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Questões sobre falácia ad hominem

Qual é a principal diferença entre um argumento ad hominem válido e um falacioso?
Um ad hominem válido menciona características pessoais passadas que influenciam o contexto atual, enquanto o falacioso foca apenas em ataques sem conexão com o problema.
Um ad hominem válido ataca o caráter da pessoa de maneira educada, enquanto o falacioso se utiliza de ofensas que não contribuem para o debate.
Um ad hominem válido faz referência às características pessoais quando essas são diretamente relevantes para a discussão, já o falacioso usa ataques pessoais sem relação com a questão.
Um ad hominem válido é baseado em afirmações verdadeiras, enquanto o falacioso é baseado em mentiras e informações incorretas ou exageradas contra a pessoas que se está atacando.

Carlos, que é professor estadual, argumenta em favor do aumento do salário dos professores a partir de vários fatos e dados. Diante disso, um crítico responde que isso é o que deveríamos esperar, já que, sendo ele próprio professor, ele será beneficiado pelo aumento.

O argumento do crítico é um
argumento válido, porque é justo desconsiderar a opinião de alguém quando ela envolve um benefício direto para essa pessoa.
ad hominem abusivo, porque o argumento ataca o caráter de Carlos ao invés de discutir o conteúdo de seu argumento sobre o aumento salarial.
ad hominem tu quoque, porque o argumento afirma que Carlos está sendo hipócrita ao pedir algo de que ele próprio se beneficia.
um argumento envenenar o poço, porque o argumento sugere que Carlos defende o aumento salarial apenas porque ele se beneficiaria diretamente disso.
Em qual dos contextos abaixo seria mais relevante usar um argumento ad hominem?
Em um debate sobre o melhor tratamento para diabetes, um médico sugere que o outro debatedor não é digno de confiança porque é obeso e não cuida da própria saúde.
Em uma eleição para o conselho de uma escola, um dos candidatos é acusado de desvio de verbas em um cargo anterior, e isso é usado para questionar sua idoneidade como gestor.
Ao discutir os benefícios da energia solar, um participante acusa o outro de ser contra a energia solar apenas porque trabalha para uma empresa de combustíveis fósseis.
Durante uma discussão sobre a teoria da evolução, um dos debatedores afirma que a opinião de seu oponente é inválida porque ele abandonou a faculdade de biologia.

O jornal Folha dos Bons Argumentos publicou um editorial criticando a poluição dos rios brasileiros, destacando a quantidade de lixo presente em rios que cortam cidades e resíduos químicos provenientes de indústrias e da agricultura, insistindo que todos os responsáveis deveriam repensar suas práticas.

Diante disso, um crítico respondeu que esse mesmo jornal já foi acusado de comprar papel barato de empresas altamente poluidoras e não usa papel reciclável.

A resposta do crítico é um
ad hominem circunstancial, porque o argumento sugere que o jornal não segue o que prega ao criticar a poluição.
argumento válido, porque o jornal está cobrando que outros façam aquilo que ele mesmo não está fazendo.
envenenar o poço, porque sugere que o jornal tem um interesse financeiro em comprar papel barato, o que compromete sua crítica.
ad hominem tu quoque, porque o argumento critica o jornal apontando que ele também contribui para a poluição.

O candidato à presidência do PL (Partido das Falácias) se apresenta como um liberal defensor das instituições democráticas e das liberdades individuais. No entanto, ao longo de sua vida, foi amplamente conhecido por criticar a democracia e defender a ditadura abertamente. Portanto, devemos ter cautela ao avaliar sua suposta mudança, já que ele tem um objetivo eleitoral.

Esse argumento é um
ad hominem tu quoque, porque o argumento critica o candidato apontando sua hipocrisia ao defender algo que antes atacava.
argumento válido, porque é razoável ter cautela ao avaliar alguém que sempre defendeu o oposto do que agora prega.
ad hominem abusivo, porque o argumento ataca diretamente o caráter do candidato, sem avaliar suas novas propostas.
ad hominem circunstancial, porque o argumento sugere que o candidato defende a democracia apenas por conveniência eleitoral.