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Questões de filosofia ENEM digital 2020
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Aquele que não é capaz de pertencer a uma comunidade ou que dela não tem necessidade, porque se basta a si mesmo, não é em nada parte da cidade, embora seja quer um animal, quer um deus. ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2002. TEXTO II
Nenhuma vida humana, nem mesmo a vida de um eremita em meio à natureza selvagem, é possível sem um mundo que, direta ou indiretamente, testemunhe a presença de outros seres humanos. ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
Associados a contextos históricos distintos, os fragmentos convergem para uma particularidade do ser humano, caracterizada por uma condição naturalmente propensa à:
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criação artística.Essa alternativa está incorreta. Embora tanto Aristóteles quanto Arendt valorizem a cultura e aspectos da vida humana associados à criação, a ideia central dos textos não está direcionada para a criação artística especificamente. Ambos os fragmentos destacam a importância das relações e da vida em comunidade, não das criações individuais teóricas ou práticas.
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produção econômica.Essa alternativa está incorreta. Embora produção econômica seja uma parte importante da vida humana e social, não é sobre isso que os textos estão falando diretamente. Ambos os autores enfatizam a conexão e interdependência entre as pessoas e a comunidade, que se manifesta em muitas formas, incluindo, mas não se limitando à economia.
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articulação coletiva.Essa alternativa está correta. Ambos os textos de Aristóteles e Arendt tratam da inevitabilidade e necessidade do ser humano viver em contexto social. Aristóteles fala sobre serem parte indispensável da cidade (ou pólis) e destaca que fora dela estariam apenas os seres independentes como animais ou deuses. Arendt reforça que a vida humana é sempre vivida em relação com os outros. Portanto, a articulação coletiva, ou o viver em comunidade, é a característica que ambos os textos destacam.
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crença religiosa.Essa alternativa está incorreta. Os textos não discutem especificamente a crença religiosa como uma característica da natureza humana. Embora tanto Aristóteles quanto Arendt reconheçam o papel da religião na vida humana, a mensagem central aqui aponta para a condição sociopolítica do ser humano de viver em comunidade, e não necessariamente para sua religiosidade.
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atividade contemplativa.Essa alternativa está incorreta. A atividade contemplativa, ou a dedicação ao pensamento e à reflexão pessoal, poderia ser considerada independente de uma comunidade, o que não condiz com as mensagens dos textos. Aristóteles fala sobre a necessidade da comunidade, e Arendt discute a inevitável presença e influência de outros, mesmo em isolamento. O foco não está em uma prática individual isolada, mas sim em algo mais comunal.
Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430), indica que a liberdade humana apresenta uma
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competência absoluta.Quando analisamos a ideia de "competência absoluta", estamos sugerindo que a liberdade humana é completamente independente, sem qualquer tipo de limitação ou influência externa. No entanto, a discussão de Agostinho sugere que, embora o ser humano tenha liberdade para querer o que deseja, essa vontade livre já é conhecida de antemão por Deus, o que implica uma inter-relação com a onisciência divina. Portanto, a liberdade não é absoluta pois existe um fator externo — a presciência divina — que está sempre presente. Assim, essa alternativa está incorreta.
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aplicação subsidiária."Aplicação subsidiária" sugere que a liberdade humana atua em segundo plano ou como suporte para outra coisa. Porém, Agostinho não descreve a liberdade dessa forma. Ele está discutindo como a liberdade humana e a presciência divina coexistem, não que uma é menos importante ou apenas complementa a outra. Portanto, essa descrição não alinha com o pensamento de Agostinho, o que faz essa alternativa estar incorreta.
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utilização facultativa.Descrever a liberdade humana como de "utilização facultativa" implica que os humanos podem ou não exercer essa liberdade conforme queiram, independentemente de outros fatores. No entanto, Agostinho não sugere que a liberdade opere de maneira tão independente. A presciência divina não é apenas uma possibilidade; é um fato, o que leva a liberdade a estar sempre dentro desse conhecimento divino. Por isso, essa alternativa também está incorreta.
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autonomia irrestrita."Autonomia irrestrita" daria a entender que a liberdade humana é ilimitada, sem qualquer tipo de restrição ou influência. Agostinho, no entanto, explica que mesmo que as escolhas sejam livres, elas existem dentro da presciência de Deus, o que significa que essa liberdade opera dentro de um certo contexto de condicionamento. Portanto, seria incorreto afirmar que a liberdade é "irrestrita" quando ela é, na verdade, condicionada pela visão divina dos acontecimentos. Por isso, essa alternativa está incorreta.
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natureza condicionada.A descrição da liberdade como de "natureza condicionada" significa que, embora o ser humano exerça o livre-arbítrio, esse exercício já é previsto por Deus, indicando que, de alguma forma, a vontade humana está em relação com um plano divino. Agostinho propõe que a liberdade humana é compatível com a presciência divina, mas essa liberdade não é desenfreada ou sem condicionantes. Sendo assim, essa alternativa está correta, pois captura o entendimento de Agostinho de que a liberdade é real, mas condicionada pela visão antecipada de Deus.
HADOT, P. O que é a filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2010 (adaptado).
O texto apresenta uma característica dos sofistas, mestres da oratória que defendiam a(o)
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ética, aprimorada pela educação de cada indivíduo com base na virtude.Esta alternativa está incorreta porque os sofistas não estavam centrados na ética nem baseavam suas ensinanças na virtude como orientação essencial. O foco principal deles era a arte de argumentar e persuadir, que podia ser usada de várias maneiras, independentemente de um ideal ético, isto é, os sofistas ensinavam como vencer em debates mais do que buscar uma vida virtuosa.
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ideia do bem, demonstrado na mente com base na teoria da reminiscência.Esta alternativa está incorreta porque a ideia do bem, demonstrada pela teoria da reminiscência, é um conceito associado a Platão, e não aos sofistas. Platão acreditava na reminiscência como uma forma de alcançar verdades universais e atemporais, enquanto os sofistas focavam na retórica e no relativismo, sem compartimentalizar a verdade como algo objetivo e imutável.
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ciência, comprovada empiricamente por meio de conceitos universais.Esta alternativa está incorreta. Os sofistas não baseavam seu ensino na ciência comprovada empiricamente ou nos conceitos universais. Em vez disso, eles ensinavam habilidades de argumentação e persuasão que poderiam ser utilizadas independentemente de verdade objetiva ou universal. Eles se preocupavam mais com o efeito do discurso do que com a matéria de verdade em si.
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relativismo, evidenciado na convencionalidade das instituições políticas.Esta alternativa está correta. Os sofistas são frequentemente associados ao relativismo, uma vez que acreditavam que a verdade podia ser moldada e que a percepção e as normas sociais eram variáveis. Eles argumentavam que as instituições políticas e convenções sociais são produtos da cultura e, portanto, são relativas ao contexto específico de cada sociedade.
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religião, revelada pelos mandamentos das leis divinas.Esta alternativa está incorreta porque os sofistas não estavam preocupados em defender a religião ou as leis divinas. Em vez disso, eles eram mais orientados para a prática laica da argumentação e se concentravam em aspectos como política e linguagem, geralmente adotando pontos de vista que destacavam a relatividade cultural e social em vez de preceitos religiosos inquestionáveis.
A concepção ética presente no texto defende a
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universalidade do dever.Correta. Kant propõe que princípios éticos devem ser universais, significando que eles devem ser aplicáveis a todos os seres racionais. Esta ideia de universalidade do dever é central em sua ética, onde ele destaca a importância de agir de acordo com máximas que todos poderiam seguir. Assim, a moralidade está ancorada na razão prática, que estabelece deveres válidos universalmente. Isso está ligado ao conceito de imperativo categórico de Kant, que é uma regra de conduta baseada na razão que se aplicaria a todos, independentemente de circunstâncias ou desejos pessoais.
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identificação da justa medida.A justa medida é um conceito que remete à chamada 'doutrina do meio-termo' de Aristóteles, onde a virtude é encontrada em um equilíbrio entre extremos. No entanto, esta não é uma ideia central para Kant, que exige que nossas ações sejam guiadas por máximas que possam ser universalizadas como leis morais.
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maximização da utilidade.A maximização da utilidade está associada ao utilitarismo, uma teoria ética que busca maximizar a felicidade ou o bem-estar para o maior número de pessoas. No entanto, essa não é a abordagem de Kant. Kant foca na moralidade como derivada de princípios racionais e universais, não calculada com base em consequências como a utilidade ou felicidade.
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aprovação pelo sentimento.Esta alternativa sugere um tipo de ética baseada nas emoções ou sentimentos, como a ética de David Hume ou a emoção moral que pode ser encontrada em teorias sentimentalistas. No entanto, Kant rejeita a ideia de que a moralidade é baseada no sentimento, argumentando que ela deve ser derivada da razão e que princípios racionais e universais devem guiar nossas ações.
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obediência à determinação divina.Esta alternativa está incorreta porque a concepção ética de Kant não se baseia em nenhum tipo de determinação divina ou vontade de Deus. Na filosofia kantiana, a moralidade é derivada da razão pura prática, não de fontes externas ou divinas. Kant argumenta que a ética deve ser baseada em princípios racionais que são válidos para todos os seres racionais, independentemente de suas crenças religiosas.
HOBBES, T. M. Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado).
Para o autor, o surgimento do estado civil estabelece as condições para o ser humano
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obter a situação de paz, com a garantia legal do seu bem-estar.Esta afirmação está correta. A teoria de Hobbes defende que o Estado civil é estabelecido para garantir a paz e a segurança, permitindo que os indivíduos vivam livres da constante ameaça de conflito inerente ao estado de natureza. Este poder leva à criação de leis que conservam o bem-estar e a convivência pacífica.
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internalizar os princípios morais, objetivando a satisfação da vontade individual.Esta alternativa está incorreta. Hobbes argumenta que os seres humanos são movidos por paixões naturais e não internalizam automaticamente princípios morais. O poder coercitivo do Estado é necessário para manter a ordem, portanto, a moralidade por si só não assegura o cumprimento das leis.
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assegurar o exercício do poder, com o resgate da sua autonomia.Esta afirmação está incorreta. No pensamento de Hobbes, o surgimento do Estado não significa resgatar a autonomia individual, mas sim renunciar a parte dela em favor de um poder central. A autonomia individual é limitada para garantir a ordem social e evitar a "guerra de todos contra todos".
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aprofundar sua religiosidade, contribuindo para o fortalecimento da Igreja.Esta opção está incorreta. Hobbes não fundamenta o surgimento do Estado em uma missão religiosa ou no fortalecimento da Igreja, mas sim em uma necessidade secular e prática de garantir a paz e a sobrevivência dos indivíduos.
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aderir à organização política, almejando o estabelecimento do despotismo.Esta alternativa está incorreta. Embora o Estado proposto por Hobbes tenha traços autoritários, ele fala sobre um poder forte e centralizado para evitar a anarquia e o caos, não necessariamente um despotismo com conotações tirânicas. O objetivo final é evitar a guerra e o caos, não criar uma tirania.
No trecho, ao problematizar as sociedades contemporâneas, Gilles Deleuze está enfatizando a ausência de
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autonomia nas ações individuais.Correta! Deleuze está destacando a ideia de que, nas sociedades de controle, as ações dos indivíduos são monitoradas e controladas continuamente por meio de redes e tecnologias, o que limita a autonomia individual. Isso se dá pela maneira como as comunicações e as informações fluem constantemente, modificando a forma de vigilância e controle em relação às sociedades disciplinares clássicas, onde o confinamento físico era predominantemente usado para terem controle sobre as pessoas.
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sanções no ordenamento jurídico.Incorreta. O trecho não está focado na ausência de sanções legais, mas sim na transição do controle físico e institucional (como prisões e escolas) para um modelo de controle contínuo e difuso, presente nas sociedades de controle.
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legitimidade nas redes de informação.Incorreta. Apesar de as redes de informação terem uma importância significativa nas sociedades de controle, o texto está mais preocupado com a maneira como as ações individuais são continuamente monitoradas e menos com a questão da legitimidade ou confiança dos sistemas de comunicação em si.
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padrões na sociedade de consumo.Incorreta. Embora a sociedade de consumo seja parte do cenário contemporâneo, Deleuze não está falando especificamente sobre padrões de consumo, mas sim sobre a estrutura de controle contínuo que caracteriza a sociedade, em contraposição às sociedades disciplinares.
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inovações nos sistemas educacionais.Incorreta. O texto menciona a crise das instituições tradicionais, incluindo as educacionais, mas isso está dentro do contexto das mudanças nas formas de controle social e não enfatiza a ausência de inovações no campo educacional.
Na perspectiva apontada no texto, a consolidação da democracia no Brasil baseia-se na representação popular por meio dos(as)
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fóruns sociais.Esta alternativa está incorreta. Fóruns sociais são espaços de discussão e debate sobre temas de interesse coletivo, mas não são responsáveis pela representação direta do povo na política. Eles podem influenciar políticas públicas e decisões governamentais, mas não têm o papel de serem canais formais de representação. Esse papel é reservado aos partidos políticos, que participam do processo eleitoral para indicar representantes.
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organizações não governamentais.Esta opção está incorreta. Organizações não governamentais (ONGs) são importantes para a sociedade civil, promovendo causas e interesses variados, mas não representam formalmente o povo no sistema político. As ONGs atuam em diversas áreas, como direitos humanos e meio ambiente, mas o mecanismo formal de representação popular em uma democracia representativa, como a brasileira, é feito através dos partidos políticos.
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entidades de classe.Esta alternativa não é correta. Entidades de classe representam categorias profissionais específicas, defendendo os interesses de seus associados. Muito embora possam exercer pressão política e participar de negociações, elas não fazem parte do sistema formal de representação do povo em uma democracia representativa, que é realizada por meio dos partidos políticos.
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partidos políticos.A alternativa correta é essa. Em uma democracia representativa como a do Brasil, os partidos políticos desempenham um papel fundamental. Eles são responsáveis por organizar e expressar a vontade dos cidadãos, agrupando pessoas com ideologias e objetivos comuns, para disputar eleições e, assim, ocupar cargos no Executivo e no Legislativo. Pelo sistema eleitoral, os partidos apresentam candidatos que, se eleitos, representarão o povo nas instâncias de poder. Assim, os partidos são elementos essenciais para a prática da representação popular.
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conselhos federais.Essa opção está incorreta. Conselhos federais, como o da advocacia ou medicina, regulam e supervisionam práticas profissionais específicas e não têm a função de representar o povo. Eles são importantes para garantir a ética e qualidade nas profissões, mas não participam diretamente da escolha de governantes ou da representação política no sistema democrático brasileiro.
Ao fazer referência ao conteúdo moral da filosofia socrática narrada por Xenofonte, o texto indica que a vida virtuosa está associada à
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satisfação dos desejos com o objetivo de evitar a melancolia.A última alternativa sugere a satisfação dos desejos para evitar a melancolia. Essa ideia de satisfação dos desejos pertence mais a outras escolas filosóficas, como o hedonismo. A filosofia de Sócrates, como apresentado no texto, não busca a satisfação dos desejos como um objetivo, mas sim a busca pela verdade e a prática da virtude. A filosofia socrática aponta para a importância da sabedoria e do conhecimento para viver uma vida moralmente correta, ao invés da mera satisfação dos desejos. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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persecução da verdade como forma de agir corretamente.A terceira alternativa, que se refere à busca da verdade como forma de agir corretamente, é correta. De acordo com o texto, Sócrates, como narrado por Xenofonte, acreditava que conhecer as virtudes — ou seja, conhecer o que é belo e justo — é o que permite que as pessoas ajam de forma virtuosa. Para ele, a sabedoria e o conhecimento são fundamentais para a prática da virtude. Portanto, perseguir a verdade se alinha perfeitamente com a filosofia socrática, o que torna essa alternativa correta.
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contemplação da physis como fonte de conhecimento.A quarta alternativa fala sobre a contemplação da physis, ou natureza, como fonte de conhecimento. Esta ideia é mais associada a filósofos pré-socráticos que exploravam a natureza e os princípios fundamentais do universo. No entanto, a filosofia socrática, conforme apresentada por Xenofonte, foca mais na busca pela verdade moral e ética do que na contemplação da natureza. Por isso, essa alternativa não corresponde ao que é indicado no texto e está incorreta.
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aceitação do sofrimento como gênese da felicidade suprema.A segunda alternativa menciona a aceitação do sofrimento como uma via para a felicidade suprema. Dentro do contexto da filosofia socrática conforme narrado por Xenofonte, o sofrimento não é explicitamente apontado como caminho para a virtude ou a felicidade. O foco está mais na aquisição de conhecimento e sabedoria. Portanto, a ideia de aceitar o sofrimento como meio de alcançar uma forma suprema de felicidade não está alinhada diretamente com a mensagem do texto apresentado, tornando essa opção incorreta.
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moderação dos prazeres com vistas à serenidade da alma.A primeira alternativa fala sobre a moderação dos prazeres como meio para alcançar a serenidade da alma. Embora a filosofia socrática trate da importância da virtude e do autoconhecimento, o foco principal não está na moderação dos prazeres, mas sim na busca pelo conhecimento e pela verdade como veículos para a virtude. A serenidade da alma pode ser um resultado dessa busca, mas o texto de Xenofonte não menciona especificamente a moderação dos prazeres como caminho principal, por isso esta alternativa está incorreta.
A situação retratada problematiza o uso dessa tecnologia em relação ao(à)
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valorização das redes virtuais.Esta alternativa fala sobre a valorização das redes virtuais, mas o texto não aborda diretamente essa questão. O foco principal está nos problemas de segurança e privacidade causados pelo uso de smartphones por líderes políticos, não pelo aumento da importância ou valorização das redes na comunicação diária. Portanto, essa não é a resposta correta.
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ampliação dos meios comunicacionais.Esta alternativa se refere à ampliação dos meios comunicacionais, que, embora relacionada ao uso de smartphones, não é o foco do texto. O ponto central do texto é a preocupação com a segurança e privacidade dos líderes políticos, não o aumento de formas de comunicação proporcionadas por tal tecnologia. Assim, essa não é a alternativa correta.
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crescimento da economia global.O crescimento da economia global tem a ver com a interação econômica entre países e regiões. Embora a tecnologia dos smartphones influencie a economia, o texto não está focado nesse impacto econômico geral, mas sim nos problemas de segurança relacionados ao uso de smartphones por governantes. Portanto, essa alternativa não é a correta.
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expansão dos espaços monitorados.Essa alternativa está correta. O texto descreve como os smartphones podem ser usados para rastrear e monitorar líderes políticos, evidenciando como os espaços antes privados agora estão sendo expandidos por tecnologias de vigilância. Isso ressalta a preocupação com a segurança e a privacidade devido à capacidade dos smartphones de localizar e escutar conversas.
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aumento da prática consumista.O aumento da prática consumista refere-se geralmente ao estímulo ao consumo excessivo de bens. Enquanto os smartphones são produtos de consumo, o texto trata especificamente dos riscos associados ao seu uso por líderes políticos, não ao desejo ou incentivo ao consumo. Por isso, essa não é a alternativa correta.
Esse entendimento acerca dos meios de comunicação, produzido na década de 1970, contesta o(a)
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fragmentação do conteúdo informativo.Esta alternativa está incorreta. O texto de Enzensberger não discute diretamente a "fragmentação do conteúdo informativo." Ele se concentra mais na ideia de manipulação e quem exerce o controle nos meios de comunicação. "Fragmentação" pode ser um subproduto de manipulação, mas não é o foco do texto.
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valorização dos interesses particulares.Esta alternativa está incorreta. O texto não menciona diretamente a "valorização dos interesses particulares" como foco de sua argumentação principal. O texto está mais preocupado com a manipulação em si e quem o faz, não especificamente com se os interesses particulares são valorizados ou não.
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controle do poder estatal.Esta alternativa está incorreta. Mesmo que o controle do poder estatal sobre os meios de comunicação esteja relacionado às discussões de manipulação e poder, o foco do texto é mais amplo e não se limita apenas ao estado. O argumento é sobre manipulação em geral, e não apenas sobre controle estatal.
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crescimento do mercado jornalístico.Esta alternativa está incorreta. O texto de Enzensberger não está diretamente interessado no "crescimento do mercado jornalístico". Ele está preocupado com a manipulação e quem tem o poder de manipular, que são questões diferentes do crescimento econômico ou tamanho do mercado.
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neutralidade dos mecanismos midiáticos.Esta alternativa está correta. O texto de Enzensberger está argumentando contra a ideia de que os meios de comunicação são neutros. Ele sugere que toda produção de mídia é um ato de manipulação, ou seja, envolve intervenção e, portanto, não é neutra. A questão de quem manipula os meios é fundamental, o que implica que a mídia tem sempre algum tipo de influência ou viés, dependendo de quem está no controle.
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