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Questões de filosofia ENEM 2016 3° aplicação
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A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra aristotélica
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evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo.Esta alternativa está incorreta. A obra de Aristóteles não é conhecida por evocar pensamentos de religiões orientais. Na verdade, Aristóteles se concentrava em sua própria filosofia, que se baseia em racionalidade e observação. A suspeita da Igreja não estava relacionada a influências orientais, mas sim à sua forma de lidar com a ciência e a razão, o que poderia entrar em choque com alguns dogmas religiosos da época.
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valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos.Esta alternativa está correta. Aristóteles é conhecido por ter uma abordagem filosófica que valoriza a investigação científica e a compreensão do mundo natural através da observação e da lógica. Esta valorização entra em conflito com certos dogmas religiosos que, na época, eram aceitos sem questionamento. O temor era que a filosofia aristotélica pudesse estimular questionamentos que colocariam em risco algumas doutrinas religiosas.
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contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria política.A alternativa está incorreta. Embora a filosofia de Aristóteles trate de várias áreas, incluindo a política, não há uma contribuição sua direta ao desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos. Seu foco estava mais em compreender e explicar o mundo natural, e a suspeita da Igreja estava mais ligada às suas implicações filosóficas e científicas do que a uma teoria política antirreligiosa.
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declarar a inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa.A alternativa está incorreta. Aristóteles não declara a inexistência de Deus. Na verdade, ele desenvolveu o conceito de um 'motor imóvel', que é uma espécie de princípio primeiro que move tudo, e muitos filósofos medievais viam esse conceito como compatível com a ideia de Deus. Assim, o problema com sua filosofia não era a negação de Deus, mas possivelmente como ele usava a razão e a observação, que poderiam desafiar interpretações teológicas.
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criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas.Esta alternativa está incorreta. A obra de Aristóteles não faz críticas diretas à Igreja Católica, até porque ele viveu na Grécia Antiga, muito antes do estabelecimento da Igreja Católica como instituição. Seus escritos, portanto, não poderiam instigar a criação de outras instituições religiosas diretamente. O problema estava mais na forma como suas ideias poderiam ser utilizadas para questionar o entendimento religioso tradicional da época.
Segundo esse texto de Kant, o Estado:
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está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos cidadãos pobres.Esta é a explicação correta. Kant está dizendo que o Estado tem a responsabilidade de usar os recursos adquiridos através da cobrança de impostos sobre os ricos para ajudar a suprir as necessidades dos cidadãos mais pobres. Isso está alinhado com a visão de Kant sobre a justiça social e o papel do Estado em garantir o bem-estar de seus cidadãos.
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dispõe de poucos recursos e, por esse motivo, é obrigado a cobrar impostos idênticos dos seus membros.Esta afirmação está incorreta. O texto de Kant não fala que o Estado tem poucos recursos. Na verdade, ele sugere que o Estado é rico, mas quer usar os impostos para ajudar os cidadãos menos favorecidos. Assim, a ideia de que o Estado cobra impostos por falta de recursos não está presente nessa passagem.
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delega aos cidadãos o dever de suprir as necessidades do Estado, por causa do seu elevado custo de manutenção.Essa afirmação é incorreta. Kant não está dizendo que os cidadãos têm o dever de manter o Estado por causa de seus altos custos. Ao contrário, ele comenta que o Estado é rico e que a cobrança de impostos não é para manutenção do próprio Estado, mas sim para ajudar a suprir as necessidades do povo, especialmente dos que têm menos recursos.
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deve sustentar todas as pessoas que vivem sob seu poder, a fim de que a distribuição seja paritária.Esta afirmação é incorreta. No texto de Kant, ele fala sobre a função do Estado em relação à cobrança de impostos e à redistribuição de riqueza, mas não menciona que deve haver uma distribuição igualitária ('paritária') entre todos. Kant está mais preocupado com o papel dos impostos para suprir as necessidades dos mais necessitados, não para criar uma igualdade exata entre todos os indivíduos.
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tem a incumbência de proteger os ricos das imposições pecuniárias dos pobres, pois os ricos pagam mais tributos.Essa afirmação é incorreta. No texto, Kant não sugere que o Estado deve proteger os ricos das imposições dos pobres. Pelo contrário, a proposta é que os impostos cobrados dos mais ricos sejam usados para ajudar a suprir as necessidades dos mais pobres, e não que o Estado funcione como um protetor privilegiado dos ricos contra os impostos.
A relação entre justiça e pluralidade, apresentada pela autora, está indicada em:
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A complexidade da sociedade limita o exercido da justiça e a impede de atuar a favor da diversidade cultural.Embora a complexidade social torne o exercício da justiça desafiador, a alternativa sugere que isso é um impedimento absoluto, o que não é necessariamente o caso. A justiça visa funcionar apesar da diversidade, buscando formas de respeitar e integrar as diferenças culturais. A justiça não deve ser vista como inativa frente à diversidade, mas sim como um processo mais complexo.
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O aspecto fundamental da justiça é o exercido de dominação e controle, evitando a desintegração de uma sociedade diversificada.A visão de justiça como exercício de dominação e controle vai contra o objetivo de lidar com a pluralidade. Justiça deveria envolver a consideração respeitosa das diferenças culturais, ao invés de ser um instrumento de coerção para manter a integridade social. O uso da justiça como um meio de controle e dominação não condiz com o entendimento de justiça como adaptação e consideração da diversidade cultural.
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A diversidade cultural e de valores toma a justiça mais complexa e distante de um parâmetro geral orientador.Esta alternativa está correta, pois reconhece que a pluralidade — a existência de diversos valores e culturas — torna o conceito de justiça mais complexo e desafiante. Não se pode aplicar um padrão único de justiça em contextos tão variados, e a busca por um parâmetro geral orientador torna-se distante, uma vez que a justiça deve tentar refletir a diversidade inerente às sociedades.
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O papel da justiça refere-se à manutenção de princípios fixos e incondicionais em função da diversidade cultural e de valores.A manutenção de princípios fixos e incondicionais em meio à diversidade cultural pode ser problemática, pois ignora as especificidades e necessidades diversas que podem existir em diferentes contextos. A proposta da pluralidade em termos de justiça discute precisamente a flexibilização e adaptação a diferentes valores e realidades, ao invés de uma aplicação rígida e universal.
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O pressuposto da justiça é fomentar o critério de igualdade a fim de que esse valor torne-se absoluto em todas as sociedades.A ideia de que o critério de igualdade deve ser absoluto em todas as sociedades não está em linha com a visão de pluralidade apresentada pela autora, especialmente no contexto da filosofia de Lyotard. Esta perspectiva entende que a justiça deve considerar a diversidade e complexidade das culturas e modos de vida. Um critério absoluto de igualdade pode ignorar essas diferenças e não atender às necessidades específicas de cada contexto.
Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica
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comparar o objeto observado com uma descrição detalhada dele.Platão não defende a ideia de que o conhecimento é obtido pela comparação do objeto observado com uma descrição detalhada dele. Esta alternativa não está correta pois, para Platão, o mundo sensível é apenas uma sombra do mundo real das Formas, então uma descrição detalhada de um objeto sensível não nos dá o verdadeiro conhecimento; isso só se obtém ao compreender a relação com a Forma.
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descrever corretamente as características do objeto observado.A alternativa está incorreta porque, na visão platônica, descrever corretamente as características de um objeto do mundo sensível não implica em verdadeiro conhecimento. Este tipo de conhecimento é imperfeito e está sujeito a enganos, já que nossos sentidos podem nos enganar. Para Platão, o verdadeiro conhecimento está na compreensão das Formas, que são perfeitas e imutáveis, em contraste com o mundo sensível.
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identificar outro exemplar idêntico ao observado.Essa alternativa está incorreta. Platão fala sobre "conhecer" tendo uma relação com o mundo das Ideias ou Formas. Para ele, o conhecimento verdadeiro não vem apenas de observar dois objetos idênticos no mundo sensível, mas de entender como eles se relacionam com a ideia ou forma perfeita e eterna que reside no mundo inteligível. Dois objetos podem parecer idênticos aos sentidos, mas o verdadeiro conhecimento é sobre sua relação com a Forma ideal.
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estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.Essa alternativa também está incorreta. Embora Platão reconheça o papel das semelhanças para a compreensão, na sua epistemologia o conhecimento não se resume a associar o que se vê agora ao que se viu anteriormente. O verdadeiro conhecimento reside na apreensão das Formas, que são eternas e imutáveis, e não em meras comparações temporais no mundo sensível que é mutável e imperfeito.
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fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.Essa é a alternativa correta. Na epistemologia platônica, o conhecimento verdadeiro implica a capacidade de relacionar um objeto particular que percebemos com a sua Forma ou ideia correspondente. As Formas são entidades perfeitas e imutáveis que existem no mundo inteligível e são a verdadeira realidade. As coisas que percebemos com os sentidos são apenas cópias imperfeitas dessas Formas. Portanto, conhecer de verdade um objeto significa conhecer a sua essência ideal, ou seja, a sua Forma.
O texto descreve argumentos dos primeiros pensadores, denominados pré-socráticos. Para eles, a principal preocupação filosófica era de ordem
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ética, desenvolvendo uma filosofia dos valores virtuosos que tem a felicidade como o bem maior.Esta afirmativa está incorreta. As reflexões éticas, que têm a ver com valores e virtudes, começaram a se desenvolver de forma mais explícita com Sócrates, Platão e Aristóteles, e não com os pré-socráticos, que ficavam mais focados em explicar o universo e sua origem.
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política, discutindo as formas de organização da pólis ao estabelecer as regras da democracia.Essa afirmativa está incorreta. Os pré-socráticos estavam mais preocupados em desenvolver uma compreensão sobre a origem e o funcionamento do cosmos, do que com questões políticas sobre a organização da pólis. Eles buscavam uma explicação racional sobre o universo em si, e não tanto em questões de organização social ou política.
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cosmológica, propondo uma explicação racional do mundo fundamentada nos elementos da natureza.Esta é a opção correta. Os primeiros filósofos pré-socráticos, como Diógenes, focavam-se em explicações cosmológicas, ou seja, tentavam entender a origem do mundo e o princípio fundamental que estava por trás de todas as coisas. Eles não estavam tanto interessados na política, ética ou estética como os filósofos posteriores, mas sim em explicar o cosmos de uma maneira mais racional e fundamentada em elementos naturais.
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hermenêutica, construindo uma explicação unívoca da realidade.Essa afirmativa é incorreta. Hermenêutica é mais ligada à interpretação de textos e significados, mas os pré-socráticos não estavam principalmente preocupados em desenvolver uma teoria da interpretação. Eles focavam na busca por um princípio unificador da realidade, o que não implica necessariamente em uma abordagem hermenêutica.
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estética, procurando investigar a aparência dos entes sensíveis.Essa opção está incorreta. Embora a investigação sobre a aparência dos entes sensíveis resulte em uma discussão estética, isso não era a principal preocupação dos pré-socráticos. A estética, como investigação filosófica sistemática, é desenvolvida de forma mais clara posteriormente por filósofos como Platão e Aristóteles.

A figura do inquilino ao qual a personagem da tirinha se refere é o (a):
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temor de possível castigo.Esta alternativa está incorreta. O inquilino mencionado não se refere ao temor de um possível castigo. A ideia de temor sugere medo de consequências específicas, impondo um comportamento pela força ou pelo medo, o que não é o tema abordado sobre consciência moral na tirinha.
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pessoa habitante da mesma casa.Esta alternativa é incorreta porque, apesar da palavra 'inquilino' geralmente se referir a uma pessoa que habita uma casa alugada, o contexto da tirinha claramente não fala de uma pessoa literal dividindo a casa com a personagem. Em vez disso, trata-se de uma metáfora para algo mais abstrato.
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consciência da obrigação moral.Esta alternativa está correta. O "inquilino" da tirinha está sendo usado como uma metáfora para a consciência, que é a noção interna de certo e errado e que guia as ações morais de uma pessoa. A consciência moral atua como um guia interno, parecido com um 'inquilino' na mente, que faz a pessoa refletir sobre suas obrigações e responsabilidades morais. Por isso, a tirinha refere-se à consciência da obrigação moral, não a um inquilino literal ou outra forma de pressão externa.
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constrangimento por olhares de reprovação.Esta alternativa está incorreta. O constrangimento por olhares de reprovação sugere uma pressão social externa, onde alguém se sente desconfortável por ser julgado por outras pessoas. Esse conceito não se aplica à ideia de inquilino mencionada na tirinha, que está mais relacionada à consciência interior.
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costume imposto aos filhos por coação.Esta alternativa também está incorreta. Costume imposto por coação refere-se a práticas forçadas, muitas vezes de modo autoritário, algo alheio à ideia de consciência moral, que é o tópico relevante na tirinha. Coação implica em pressão externa, enquanto a figura do inquilino está mais ligada a um processo interno e voluntário da moralidade pessoal.
Nessa teoria, a associação entre participação e educação tem como fundamento a
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ascensão das camadas populares.Esta alternativa está incorreta no contexto da teoria da democracia participativa de Pateman. Enquanto a maior participação poderia, de fato, possibilitar uma maior inclusão e talvez até a ascensão das camadas populares no cenário político, a ênfase da teoria não é especificamente na ascensão social de grupos, mas sim no potencial educativo e formativo da participação para todos os cidadãos. O foco está no desenvolvimento pessoal e capacidade de agir politicamente de forma informada e deliberada.
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organização do sistema partidário.Esta alternativa está incorreta. Pateman não faz da organização do sistema partidário um elemento central em sua teoria da participação democrática. Embora partidos políticos possam incentivar ou inibir a participação, o que Pateman destaca é mais geral: a prática da participação política em várias esferas leva ao desenvolvimento da cidadania ativa. O sistema partidário específico ou sua organização não são necessariamente o foco da teoria.
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eficiência da gestão pública.Esta opção está incorreta porque a teoria da democracia participativa foca mais no papel educacional e formativo da participação dos indivíduos na vida política, do que na eficiência da gestão pública. Embora a participação possa levar a uma gestão mais responsiva por parte do governo, não é essa a principal razão pela qual a participação é ressaltada. A função educacional, que visa o desenvolvimento das qualidades necessárias à cidadania ativa, é o núcleo da teoria, mais do que a eficiência da gestão.
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legitimidade do processo legislativo.Esta afirmação está incorreta na descrição da teoria. Apesar de a legitimidade do processo legislativo ser crucial para qualquer democracia, na teoria de Pateman, não é esse o fundamento principal da associação entre participação e educação. A teoria foca no impacto educativo da participação sobre os indivíduos, incentivando o desenvolvimento de uma cidadania mais ativa e qualificada, ao invés de diretamente tentar justificar ou legitimar o processo legislativo em si.
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ampliação da cidadania ativa.Essa alternativa está correta. A teoria da democracia participativa, conforme apresentada por Pateman, sugere que a participação política desempenha um papel educativo essencial que ajuda a desenvolver atitudes e qualidades psicológicas necessárias para a cidadania ativa. Ou seja, a participação é vista como uma maneira de ampliar e fortalecer a cidadania ativa, pois ao participar, os cidadãos aprendem e desenvolvem habilidades necessárias para agir politicamente de forma eficaz e responsável.

A tirinha compara dois veículos de comunicação, atribuindo destaque à
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a resistência do campo virtual à adulteração de dados.A resistência do campo virtual à adulteração de dados sugere que a internet é um espaço seguro contra a manipulação de informações. Isso nem sempre é verdade devido à quantidade de informações falsas disponíveis online. Portanto, se a tirinha fala sobre isso, é preciso ver se ela faz um julgamento positivo nesse sentido. Se não for esse o foco, essa alternativa pode não ser a escolhida.
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interatividade dos programas de entretenimento abertos.A interatividade dos programas de entretenimento abertos enfatiza a capacidade dos usuários de interagir, talvez se referindo a programas de TV ou rádio que permitem participação ao vivo, através de comentários ou chamadas. Se a tirinha estiver destacando essa interatividade em comparação com outros meios, então essa seria a alternativa correta. Como o gabarito aponta para essa alternativa, parte-se do princípio de que a tirinha mostrou a capacidade dos telespectadores se envolverem diretamente no conteúdo, algo que diferencia os meios de comunicação abertos e tradicionais.
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credibilidade das fontes na esfera computacional.A credibilidade das fontes na esfera computacional fala sobre a confiança que as pessoas têm nas informações obtidas online. Se a tirinha não estiver destacando diretamente a questão de credibilidade como um ponto principal de comparação, é provável que essa não seja a alternativa correta.
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confiança do telespectador nas notícias veiculadas.A confiança do telespectador nas notícias veiculadas descreve como as pessoas acreditam nas informações que recebem, especialmente por meio de televisão ou rádio. Se a tirinha está mais interessada na comparação entre veículos e não diretamente na confiança, essa alternativa pode não estar correta, a menos que destaque especificamente a confiança como um diferencial.
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autonomia do internauta na busca de informações.A autonomia do internauta refere-se à capacidade dos usuários de procurar informações por conta própria na internet. Nessa alternativa, se estivermos falando sobre a comparação entre veículos de comunicação, precisamos entender se a tirinha está destacando essa liberdade de escolha. Se a tira não coloca isso como foco ou contraste, então essa alternativa pode não ser a correta.
Argumenta-se que as reivindicações apresentadas por movimentos sociais, como o descrito no texto, têm como objetivo contribuir para o processo de
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democratização do sistema.Correto. O texto trata da incorporação de trabalhadores rurais na vida política e suas reivindicações de acesso à terra e incentivos agrícolas. Estes são elementos que estão diretamente relacionados à democratização, pois se referem à ampliação da participação política e à busca por uma maior igualdade de condições dentro do sistema político e social. O movimento deseja incluir uma parcela tradicionalmente excluída na tomada de decisões e direitos sociais, reforçando o processo democrático.
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inovação institucional.Esta afirmação não está correta no contexto do texto. Inovação institucional envolve a criação de novas estruturas ou práticas dentro de instituições já existentes, mas o MST e outros movimentos sociais buscam principalmente a implementação e ampliação de direitos já previstos, como o direito à terra, e não propõem necessariamente a criação de novas instituições ou mecanismos institucionais.
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estatização da propriedade.Equivocado. A estatização da propriedade se refere ao controle das terras pelo Estado. O MST luta pela distribuição de terras para cultivo pelos próprios trabalhadores e não pela propriedade estatal das mesmas. O objetivo é a democratização do acesso à terra, não a estatização dela.
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renovação parlamentar.Esta opção não está certa. Ainda que as ações e pressões de movimentos sociais possam levar a mudanças no parlamento, como a eleição de representantes que apoiem suas causas, o texto não sugere que a meta do MST seja diretamente a renovação dos quadros parlamentares. O foco é mais na questão agrária e social.
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organização partidária.Incorreto. Embora movimentos como o MST possam influenciar na política e, eventualmente, dar origem a lideranças políticas que possam integrar partidos, a principal missão deste movimento não é a organização partidária. O MST se concentra mais na luta por direitos sociais e reforma agrária do que na criação ou estruturação de partidos políticos.
Segundo Vernant, a filosofia na antiga Grécia foi resultado do(a)
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surgimento da cidade como organização social.Essa alternativa está correta. Segundo Vernant, o surgimento das pólis (cidades-estados) como uma nova forma de organização social foi um fator crucial para o desenvolvimento da filosofia na Grécia. As pólis proporcionaram um ambiente onde o debate público, a cidadania e a busca por conhecimento racional podiam florescer, contribuindo para o nascimento do pensamento filosófico.
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constituição do regime democrático.Essa alternativa está incorreta. Embora o regime democrático tenha sido uma característica importante de algumas pólis gregas como Atenas, a filosofia não surgiu diretamente como resultado da democracia. Vernant destaca a emergência da filosofia relacionada ao desenvolvimento da pólis como um todo, que engloba transformações sociais, políticas e culturais mais amplas.
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contato dos gregos com outros povos.Essa alternativa está incorreta. O contato dos gregos com outros povos trouxe novas ideias e influências culturais, mas Vernant não aponta isso como a causa principal do surgimento da filosofia. Ele enfatiza a reestruturação interna da sociedade grega durante o surgimento das pólis como o fator mais decisivo na origem do pensamento filosófico na Grécia.
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aparecimento de novas instituições religiosas.Essa alternativa está incorreta. Segundo Vernant, a filosofia na Grécia antiga não foi resultado do aparecimento de novas instituições religiosas. Na verdade, a filosofia surgiu em um contexto em que se privilegiava a razão e a busca por explicações racionais do mundo, em oposição às explicações mitológicas ou religiosas vigentes. Assim, a filosofia representou um movimento de ruptura com a tradição religiosa mais antiga.
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desenvolvimento no campo das navegações.Essa alternativa está incorreta. Embora o comércio e as navegações tenham sido parte importante do contexto econômico e geográfico da Grécia antiga, não foram apontados como a causa principal do surgimento da filosofia por Vernant. A filosofia surgiu mais como uma consequência das mudanças sociais e políticas relacionadas ao estabelecimento da pólis.
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