Até que ponto deve ir a nossa liberdade na relação com os outros.
Até que ponto o Estado deve interferir na nossa vida.
Se a liberdade nos pode ser dada ou tirada.
Se temos a possibilidade de agir de modo diferente do que agimos.
O determinismo é uma teoria segundo a qual
Os seres humanos possuem responsabilidade.
Por vezes os seres humanos não têm escolha porque são obrigados a obedecer.
As ações humanas estão determinadas pelas leis do país em que a pessoa vive.
As ações humanas são determinadas por causas anteriores.
O determinismo afirma que:
Tudo no mundo tem uma causa, podendo, eventualmente, ter hoje uma causa e amanhã uma outra completamente diferente.
Um acontecimento resulta de uma causa ou conjunto de causas e que sempre que essa causa ou conjunto de causas ocorrer dará inevitavelmente origem ao acontecimento.
Tudo no mundo tem uma causa exceto os atos humanos.
A ideia de que tudo resulta de causas anteriores, se aplica apenas aos objetos físicos.
O livre-arbítrio não é compatível com o determinismo, ou seja, se o mundo é determinado, não há livre-arbítrio. Esta tese é defendida pelo
incompatibilismo
indeterminismo
compatibilismo
determinismo
Na tragédia grega Édipo Rei, escrita por Sófocles, Édipo, sem saber, cumpre um terrível destino predeterminado pelos deuses. Desde o nascimento, estava profetizado que ele mataria o próprio pai e se casaria com a mãe. Apesar de todas as tentativas de seus pais e dele próprio para evitar que a profecia se cumprisse, todos os esforços foram inúteis. No final, Édipo mata seu pai, Laio, e casa-se com sua mãe, Jocasta, sem jamais suspeitar de suas verdadeiras identidades. Quando descobre a verdade, Édipo entra em desespero e se cega, cumprindo assim o destino inevitável que lhe foi imposto.
A história de Édipo Rei, que narra um destino pré-determinado pelos deuses, pode ser considerada um exemplo de determinismo causal?
Não, porque o determinismo causal permite o livre-arbítrio, enquanto a história de Édipo nega qualquer possibilidade de escolha pessoal.
Sim, porque o determinismo causal e a história de Édipo envolvem uma força maior que controla todos os eventos e decisões humanas para que o destino se realize.
Não, porque o determinismo causal não envolve um destino que deve se cumprir, e sim a existência de uma cadeia de eventos naturais que segue um curso determinado.
Sim, porque tanto no determinismo causal quanto na história de Édipo, o destino das pessoas é inevitável, independentemente das escolhas que fazem.
O hormônio testosterona está ligado ao egoísmo, segundo uma pesquisa inglesa. Em testes feitos por cientistas da University College London, na Grã-Bretanha, mulheres que tomaram doses do hormônio masculino mostraram comportamento egocêntrico quando tinham de lidar com problemas em pares. Quando os pesquisadores ministraram placebo às voluntárias antes dos testes, elas cooperaram entre si. O estudo ajuda a explicar como os hormônios moldam o comportamento humano. (Testosterona pode induzir comportamento egoísta. Veja, 01.02.2012.)
O pressuposto fundamental assumido pela pesquisa citada para explicar o comportamento humano pode ser identificado com
a autonomia ética do indivíduo.
o determinismo biológico.
os fatores de natureza histórica.
as diferenças sociais de gênero.
os determinismos materiais da sociedade.
O homem apresenta-se como uma escolha a fazer. Muito bem. Antes do mais, ele é a sua existência no momento presente e está fora do determinismo natural; o homem não se define previamente a si próprio, mas em função do seu presente individual. Não há uma natureza humana que se lhe anteponha, mas é-lhe dada uma existência específica num dado momento. SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 1973, p. 31.
Com base no pensamento filosófico de Sartre, considera-se que
a natureza humana é um substituto da condição humana.
no homem em sua inteireza, a existência precede a essência.
o homem está fechado em si, sem ter escolha.
o existencialismo dá primazia ao determinismo natural em função do seu presente individual.
a essência da natureza humana precede a existência.
“Liberdade” e “determinismo” se contradizem.
Por quê?
Porque o determinismo suprime, nos humanos, as condições que garantem seu direito de ir e vir.
Porque o determinismo torna o homem escravo dos ditames das religiões, costumes e heranças.
Porque o determinismo impede o homem de exercer outro dos seus constitutivos essenciais que é a sociabilidade.
Porque o determinismo torna o homem escravo das leis coercitivas do Direito, mesmo sem causa.
Porque o determinismo nega a existência da liberdade - um dos constitutivos essenciais da natureza humana.
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