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Questões sobre o conceito de mito da caverna
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De acordo com o mito da caverna de Platão, o que representa as correntes que prendem os prisioneiros na caverna e qual a sua relação com a ignorância?
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As correntes representam a falta de motivação e sua relação com a ignorância é que elas impedem a busca por novas experiências e conhecimento.Esta alternativa está incorreta. As correntes no mito da caverna de Platão estão mais relacionadas às limitações de percepção e entendimento, em vez de uma falta de motivação. O mito está nos mostrando como a educação e a descoberta da verdade podem liberar as pessoas dessas "correntes" mentais, permitindo-lhes ver a realidade como ela realmente é, o que está além da simples busca por novas experiências.
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As correntes representam as limitações físicas e não tem relação com a ignorância.Esta alternativa está incorreta. As correntes no mito da caverna de Platão têm um significado mais profundo do que apenas limitações físicas. Elas simbolizam as restrições ou limitações mentais que impedem os prisioneiros de perceberem a realidade além das sombras que veem na caverna. Portanto, elas estão diretamente ligadas à ignorância, pois representam as barreiras que impedem as pessoas de alcançarem a verdade e o conhecimento.
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As correntes representam a opressão política e sua relação com a ignorância é que ela é usada para controlar o povo.Essa alternativa está incorreta porque, embora as correntes possam ser interpretadas como uma forma de controle, como dito, o foco do mito da caverna de Platão é mais sobre restrições mentais do que especificamente sobre opressão política. Platão está mais preocupado em mostrar como certas condições culturais, educacionais ou sociais podem limitar o entendimento das pessoas sobre a realidade, mantendo-as em um estado de ignorância, do que em falar diretamente sobre opressão política.
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As correntes representam as limitações mentais e sua relação com a ignorância é que elas impedem a busca pela verdade e conhecimentoEsta alternativa está correta. No mito da caverna de Platão, as correntes simbolizam as limitações mentais que impedem os prisioneiros de perceberem o mundo real fora da caverna. Essas limitações estão diretamente ligadas à ignorância, pois as correntes impedem que os prisioneiros busquem a verdade e o conhecimento. Eles estão presos em uma percepção limitada e errônea da realidade devido às suas restrições mentais.
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As correntes representam a conformidade social e sua relação com a ignorância é que elas impedem o pensamento crítico.Na verdade, a alternativa correta de acordo com o gabarito é essa, mas a justificativa dada não está precisa. As correntes de fato representam as limitações mentais, que incluem a conformidade social, que é uma forma de limitação do pensamento crítico e da busca pela verdade, mas não se limitam a isso. Ainda assim, ela destaca a ideia de como certas limitações mantêm as pessoas "presas" em uma visão distorcida da realidade, semelhante à ignorância.
Imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com o seguinte caso. Suponhamos homens em uma caverna. Eles estão lá dentro desde a infância, algemados, de tal modo que só lhes é dado olhar para a parede à sua frente. Serve-lhes de iluminação uma fogueira ao longe e tudo o que sempre viram foram sombras projetadas pelo fogo na parede: sombras de pessoas, de objetos etc. Considera pois o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignorância; que julgas tu que diriam, se alguém lhes afirmasse que até então eles só viram coisas vãs, enquanto que agora estão mais perto da realidade e da verdade? Precisariam se habituar, julgo, se quisessem ver o mundo superior. A educação seria, pois, a maneira mais fácil e eficaz de, uma vez que eles não olham para onde devem olhar, dar-lhes os meios para tal. PLATÃO. A república. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2007 (adaptado).
De acordo com a alegoria da caverna de Platão, a educação tal como proposta pelo filósofo permite aos indivíduos a
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compreensão da realidade para além das aparências.Essa alternativa está correta. A alegoria da caverna de Platão ilustra a ideia de que a educação deve levar os indivíduos a compreenderem a essência verdadeira das coisas, que se encontra além das aparências superficiais. A educação, portanto, é uma jornada do mundo das sombras – falsidade e ilusão – para a luz da verdade e do conhecimento, permitindo-nos compreender a realidade de maneira mais profunda e verdadeira.
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contemplação da palavra revelada pelas divindades.Na filosofia de Platão, especialmente em "A República" e na alegoria da caverna, a ênfase não está na palavra revelada pelas divindades. Platão valoriza o uso da razão e a busca filosófica para alcançar a verdade. A educação é um meio para alcançar o conhecimento das Formas ou Ideias, que são inteligíveis, em vez de dependentes de revelações divinas.
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erudição decorrente da memorização de conteúdos.Essa alternativa está incorreta. Platão não está preocupado com memorização ou erudição no sentido de acumular conhecimento factual, mas sim com a compreensão mais profunda do mundo e do ser. A educação, na alegoria da caverna, é um processo de transformação e iluminação, e não de mera repetição de informações.
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consideração de que os pontos de vista são relativos.Esta é uma possibilidade interessante, mas não é o foco principal da proposta educacional de Platão. A educação na alegoria da caverna é sobre mover-se das sombras (as opiniões e impressões não questionadas) para a luz da verdade universal, que é constante e não relativa. Embora Platão reconheça que as pessoas possam ter diferentes opiniões, sua filosofia prioriza a busca por uma verdade absoluta.
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capacitação técnica voltada ao mercado de trabalho.Esta alternativa está incorreta. Na visão de Platão, a educação não é uma capacitação técnica para o mercado de trabalho. A educação é um processo filosófico de ascensão espiritual e intelectual, que visa compreender a realidade além do mundo material e das aparências enganosas. Não se trata de preparar os indivíduos para tarefas práticas, mas sim para a busca da verdade e da justiça.
– Depois disto – prossegui eu – imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, no gênero dos tapumes que os homens dos “robertos” colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles. (PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d., p.315.)
O texto é a abertura do Livro VII da República de Platão, no qual ele expõe sua famosa “Alegoria da Caverna”. Com base nessa Alegoria e na filosofia de Platão, assinale a alternativa correta.
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Platão descreve, nessa Alegoria, a melhor forma de educação, desde a infância, dos homens da polis, os quais devem ficar presos em uma caverna para não sofrerem influências do mundo externo.Essa alternativa está incorreta. Na "Alegoria da Caverna", Platão não está sugerindo que a melhor educação é manter as pessoas presas em uma caverna. Na verdade, a caverna representa a ignorância e a ilusão, e a educação ideal, para Platão, seria a que liberta as pessoas dessas condições, guiando-as para o conhecimento das Ideias verdadeiras através do exercício da razão. Platão defende uma educação filosófica que promove a elevação do pensamento do mundo sensível ao inteligível.
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Com a Alegoria da Caverna, Platão mostra que o conhecimento da verdade é impossível, uma vez que os homens estão presos nas sombras desde a infância e jamais poderão se libertar.Essa alternativa está incorreta. Platão não afirma que o conhecimento da verdade é impossível. Pelo contrário, na "Alegoria da Caverna", ele destaca que, embora difícil, é possível se libertar das amarras do mundo sensível e alcançar o conhecimento verdadeiro por meio do uso da razão. O processo de libertação dos prisioneiros na caverna é uma metáfora para a busca filosófica, que leva gradualmente do mundo das sombras ao mundo da luz, onde a verdade reside.
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A teoria do conhecimento de Platão, expressa na Alegoria da Caverna, estabelece que todo conhecimento verdadeiro se origina nas sensações.Essa alternativa está incorreta. Platão é conhecido por ter uma visão crítica sobre o conhecimento que se origina apenas das sensações. Na filosofia platônica, o verdadeiro conhecimento é aquele que está relacionado às Formas ou Ideias, que não são acessíveis diretamente pelos sentidos, mas apenas pela razão. Na "Alegoria da Caverna", o mundo sensível é representado pelas sombras projetadas na parede da caverna, que são enganosas e distantes da verdade. Portanto, a teoria do conhecimento de Platão valoriza a contemplação racional das Ideias e não as sensações.
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Platão procura, com a Alegoria da Caverna, narrar a situação dos homens que estão presos no mundo sensível e de como deveriam dele se libertar para conhecer a verdade.Essa alternativa está correta. Platão utiliza a "Alegoria da Caverna" para ilustrar a condição dos seres humanos que vivem no mundo do sensível, ou seja, que percebem a realidade apenas através dos sentidos e, portanto, estão encarcerados em ilusões e sombras. De acordo com Platão, o processo de libertação desses prisioneiros simboliza a necessidade de ascender ao mundo inteligível, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, as Ideias ou Formas. Conhecer a verdade implica, então, um esforço para se desprender das ilusões sensíveis e se voltar para a luz da razão.
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Platão narra a situação de homens que foram presos em Atenas, em razão de crimes que teriam cometido.Essa alternativa está incorreta. A "Alegoria da Caverna" não se trata de uma narrativa sobre homens presos por crimes em Atenas. A alegoria é uma representação metafórica da condição humana em relação ao conhecimento e à ignorância. Os prisioneiros na caverna ilustram como os seres humanos estão presos em um estado de ignorância, até que sejam educados e libertados para ver a verdade por meio da razão. Não é um relato histórico ou factual sobre prisioneiros literais.
“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.” ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.
Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.
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Dogmático e materialista.Essa alternativa está incorreta. A alegoria da caverna de Platão não é corretamente interpretada através das noções de dogmático e materialista. "Dogmático" refere-se à aceitação rígida de princípios sem questionamento, enquanto "materialista" denota a teoria filosófica que prioriza a matéria sobre a mente ou as ideias. No contexto da alegoria da caverna, Platão não está focado nesses aspectos, mas sim em questões de conhecimento e política, de como percebemos o mundo das ideias e como a educação pode nos ajudar a transcender as aparências.
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Individualista e teorizante.Esta alternativa também está incorreta. A perspectiva de Platão na alegoria da caverna não é caracterizada por ser "individualista" e "teorizante". "Individualista" se refere ao foco em cada pessoa, geralmente em oposição ao interesse coletivo, o que não está em linha com a filosofia platônica, que enfatiza o papel do filósofo na sociedade como um guia ou líder espiritual. "Teorizante" não captura adequadamente a prática educacional ilustrada por Platão, que envolve um processo dinâmico de descoberta e ação no mundo real, vinculando o conhecimento à prática política.
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Epistemológico e político.Essa alternativa está correta. Os dois pontos de vista em que a alegoria da caverna pode ser analisada são epistemológico e político. Epistemologicamente, a alegoria trata do processo de aquisição de conhecimento e a distinção entre opinião e saber. Politicamente, discute o papel do filósofo na sociedade, implicando que quem detém o conhecimento verdadeiro tem a responsabilidade de guiar os outros e liderar, assumindo o governo com base em uma visão iluminada da verdade.
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Relativista e democrático.A opção é incorreta porque ela interpreta a alegoria da caverna de maneira que não coincide com a intenção original de Platão. "Relativista" implicaria que o conhecimento é contextual e depende do ponto de vista cultural ou individual, o que contrasta com a crença de Platão em uma verdade objetiva alcançável através do intelecto (as ideias). A noção de "democrático" aqui também não se aplica, uma vez que Platão tinha uma visão crítica da democracia ateniense, defendendo o governo dos mais sábios, ou filósofos-reis, em vez de uma participação igualitária.
Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta desses dois conceitos.
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Conhecimento falso, baseado na dialética, busca atingir sempre a unidade da essência para superar as aparências; conhecimento verdadeiro, baseado só nos sentidos do corpo.Esta alternativa inverte os conceitos de doxa e episteme. Ela sugere que o conhecimento falso é baseado na dialética, que na verdade é o método que Platão valoriza para alcançar o verdadeiro conhecimento (episteme). O uso dos sentidos do corpo, que se refere ao conhecimento aparente ou doxa, é visto por Platão como uma forma de conhecimento menos confiável, limitada às sombras do mundo sensível. Logo, essa alternativa está incorreta.
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Conhecimento verdadeiro, baseado nas aparências e nos sentidos, busca a multiplicidade dos seres; conhecimento falso, baseado na dialética, busca conhecer o uno e o múltiplo.A primeira parte dessa alternativa sugere que o conhecimento verdadeiro seria baseado nas aparências e nos sentidos, o que não condiz com a teoria platônica. Na Alegoria da Caverna, Platão critica justamente o conhecimento baseado nas aparências (doxa), que é enganador e superficial. O verdadeiro conhecimento (episteme) é aquele que busca além das aparências, atingindo o mundo das ideias, e não se concentra na multiplicidade aparente. A segunda parte confunde os termos, sugerindo que o conhecimento falso é o que busca o uno e o múltiplo pela dialética, quando na verdade, é o verdadeiro conhecimento que utiliza a dialética para tocar a essência das ideias. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Conhecimento falso, limitado às aparências e aos sentidos, baseado na multiplicidade; conhecimento verdadeiro, alcançado pela dialética, busca conhecer o que é uno e imutável.Esta alternativa descreve com precisão os conceitos de doxa e episteme segundo Platão. O conhecimento falso é aquele que se limita às aparências e aos sentidos (doxa), enquanto o conhecimento verdadeiro é o que se alcança pela dialética (episteme), buscando o que é uno e imutável, ou seja, o mundo das ideias. Assim, Platão acredita que o verdadeiro conhecimento vai além dos sentidos físicos, procurando a essência das coisas que não muda com o tempo. Portanto, essa alternativa está correta.
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Conhecimento relativo, nem verdadeiro, nem falso, baseado na sensibilidade e na dialética; concebe que a verdade emerge do múltiplo para o uno, a saber: as aparências.Aqui temos um redesenho dos conceitos não totalmente alinhado ao pensamento de Platão. A apresentação de conhecimento como relativo e baseado na sensibilidade não traduz a separação que Platão faz entre doxa e episteme. Segundo Platão, o conhecimento verdadeiro não emerge das aparências para o uno, mas sim parte da contemplação direta das ideias, através do raciocínio e da dialética, que dá acesso ao mundo das ideias, além das aparências do mundo sensível. Portanto, essa alternativa está incorreta.
Sobre esse texto, pode-se afirmar que
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seu percurso narra o aprisionamento do filósofo, que perde a liberdade de que desfrutava e passa a viver solitário em uma caverna.Essa alternativa está incorreta. Na alegoria da caverna, ao contrário do que é afirmado, o processo é de libertação dos prisioneiros, não de aprisionamento. Platão descreve uma situação em que os prisioneiros, que já estão na caverna desde o nascimento, têm a chance de descobrir a realidade fora dela. Quando um deles é solto e sai da caverna, descobre o mundo real e a luz do sol (que simboliza o conhecimento verdadeiro), mas a princípio enfrenta a dor e a dificuldade de entender essa nova realidade.
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o texto pressupõe a identificação do conhecimento filosófico com o senso comum.A alternativa é incorreta. Na alegoria da caverna, Platão justamente se opõe à identificação do conhecimento filosófico com o senso comum. Ele argumenta que o senso comum é como as sombras na caverna — ilusório e enganador. O verdadeiro conhecimento filosófico é comparado à luz do sol, que só pode ser alcançada ao sair da caverna e deixar para trás as ilusões das aparências sensoriais. Portanto, a filosofia, na visão de Platão, é o caminho para transcender o senso comum e alcançar uma compreensão mais profunda e verdadeira da realidade.
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se trata de um texto que apresenta dimensões pedagógicas, filosóficas e políticas.Esta alternativa está correta. A alegoria da caverna de Platão apresenta, de fato, dimensões pedagógicas, filosóficas e políticas. Pedagogicamente, mostra o processo de aprendizado e a dificuldade de se desapegar das ilusões para alcançar o conhecimento verdadeiro. Filosoficamente, aborda a diferença entre o mundo sensível e o mundo inteligível, destacando a importância da razão. Politicamente, sugere que aqueles que alcançam o conhecimento verdadeiro têm o dever de liderar e orientar a sociedade, mesmo que o processo de conversão dos prisioneiros em líderes seja doloroso e complicado.
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se trata de uma obra religiosa que narra o encontro do filósofo com Deus.Essa alternativa está incorreta. A alegoria da caverna não é uma obra religiosa e não narra um encontro do filósofo com Deus. Na verdade, é uma metáfora filosófica usada por Platão para ilustrar como os seres humanos podem viver presos em uma realidade ilusória, tal como os prisioneiros da caverna que veem apenas sombras em vez dos objetos reais. O foco está mais na diferença entre percepções ilusórias e a busca pela verdade do que em qualquer encontro religioso.
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o texto exalta a importância dos sofistas para o conhecimento filosófico.Isso está incorreto. Embora os sofistas fossem contemporâneos de Platão, ele era bastante crítico em relação a eles. A alegoria da caverna não exalta os sofistas; ao contrário, Platão os via como opositores de sua visão de filosofia, já que eles valorizavam o debate e a persuasão mais do que a busca pela verdade. Platão defendia que o conhecimento verdadeiro só poderia ser alcançado através da dialética e do raciocínio filosófico.
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