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Questões sobre os estudos de Paul Zak sobre ocitocina
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Com base nos estudos de Sue Carter e na relação entre ocitocina e comportamento social, como poderia ser explicado o comportamento diferenciado entre as ratazanas da pradaria e os ratos do campo?
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A presença de predadores específicos em seu habitat.A presença de predadores específicos no habitat de um animal pode influenciar algumas características de comportamento, como a vigilância ou a evasão, mas não afeta diretamente a forma como esses animais se relacionam socialmente. Quando falamos sobre ligações sociais e monogamia em espécies como a ratazana da pradaria, que é conhecida por formar pares duradouros, estamos na verdade mais interessados em compreender o papel de hormônios como a ocitocina e os receptores específicos no cérebro. Assim, essa opção não explica o comportamento diferenciado com relação ao foco da pergunta.
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A alimentação diferente entre as duas espécies.A alimentação de uma espécie pode ter impactos na saúde geral e em aspectos relacionados à sobrevivência, mas não está diretamente relacionada ao comportamento social quando se está especificamente considerando o efeito da ocitocina. A ocitocina atua em áreas do cérebro relacionadas à vinculação e ao cuidado social, mas não necessariamente está ligada ao tipo de alimentação. Portanto, essa opção não está relacionada aos comportamentos diferenciados discutidos nos estudos sobre ocitocina.
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A diferença na quantidade de receptores de ocitocina em cada espécie.Esta alternativa está correta. Sue Carter, em seus estudos, identificou a ocitocina como um hormônio crucial para a formação de laços sociais e comportamentos monogâmicos em algumas espécies. No caso das ratazanas da pradaria, elas possuem uma maior quantidade de receptores para ocitocina em regiões do cérebro associadas ao comportamento social, o que facilita a formação de vínculos duradouros. Por outro lado, os ratos do campo têm menos receptores de ocitocina nessas áreas, correlacionando-se com seu comportamento mais solitário ou menos voltado para a formação de pares fixos.
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A competição por território entre as duas espécies.A competição por território pode influenciar comportamentos agressivos ou de defesa, mas o que é peculiar ao nosso foco de estudos é a formação de laços sociais e a monogamia, que têm mais a ver com a biologia interna, como os receptores de ocitocina, do que com fatores externos como competição territorial. Assim, esta não é a explicação correta para as diferenças observadas nas pesquisas sobre ocitocina.
Qual foi o efeito da administração de ocitocina exógena nos participantes do Jogo da Confiança nos experimentos de Paul Zak?
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Reduziu a confiança entre os participantes.Essa opção está incorreta. Na realidade, os estudos de Paul Zak mostraram que a administração de ocitocina exógena, também conhecida como o "hormônio do amor" ou "hormônio da confiança", tende a aumentar o nível de confiança entre as pessoas. O mecanismo de ação da ocitocina está relacionado à redução do medo social e ao aumento da disposição para cooperar.
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Aumentou a confiança entre os participantes.Essa opção está correta. Nos experimentos de Paul Zak com o Jogo da Confiança, verificou-se que a ocitocina exógena aumentou os níveis de confiança entre os participantes. A ocitocina atua aumentando a propensão das pessoas a confiarem umas nas outras, facilitando interações sociais positivas.
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Não teve efeito sobre a confiança entre os participantes.Essa alternativa está incorreta. A administração de ocitocina exógena teve um efeito significativo sobre a confiança entre os participantes, aumentando-a. Estudos em neurociência do comportamento social mostram que a ocitocina desempenha um papel importante na facilitação da confiança e no comportamento pró-social.
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Tornou os participantes mais agressivos.Esta opção está incorreta. A ocitocina não está associada a um aumento na agressividade. Na verdade, ela está mais ligada à promoção de comportamentos sociais positivos, como a confiança e a empatia, reduzindo comportamentos agressivos ou antissociais.
Segundo Paul Zak, qual é a importância da ocitocina no processo evolutivo dos seres humanos?
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Ela é responsável pelo isolamento e auto-suficiência.Essa é incorreta. Paul Zak argumenta que a ocitocina não está associada ao isolamento e à auto-suficiência. Na verdade, ela desempenha um papel crucial na formação de conexões sociais e sentimentos de empatia e confiança, o que vai totalmente contra a ideia de isolamento.
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Ela é responsável pela capacidade de viver em grupos coesos e cooperativos.Essa é a correta. A ocitocina é conhecida como "o hormônio do amor" ou "da confiança" e desempenha um papel crucial na formação de laços sociais. Segundo Paul Zak, ela é importante na evolução humana porque facilita a capacidade de viver em grupos coesos e cooperativos, permitindo que os seres humanos possam colaborar uns com os outros, o que foi vital para a sobrevivência e o desenvolvimento da nossa espécie.
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Ela é responsável pela agressividade e competição.Essa é incorreta. Paul Zak, em seus estudos sobre a ocitocina, enfatiza o papel dessa substância na promoção de laços sociais e comportamentos cooperativos, não no aumento da agressividade e competição. Na verdade, a ocitocina tem efeito contrário, ajudando a diminuir a agressividade e facilitar interações amigáveis.
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Ela é responsável pela formação de hierarquias e dominação.Essa é incorreta. Ao contrário do que a alternativa sugere, a ocitocina está mais relacionada com a promoção de interações sociais positivas do que com a formação de hierarquias e dominação. A formação de hierarquias pode ser mais associada a outras dinâmicas sociais e biológicas, mas não diretamente à função da ocitocina.
De acordo com essa perspectivas, comportamentos morais humanos .
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São resultados diretos de punições e recompensas impostas pela sociedade.A alternativa sugere que o comportamento moral é principalmente moldado através de punições e recompensas. No entanto, Paul Zak está argumentando que as pessoas são naturalmente inclinadas a agir moralmente, sem a necessidade de coerção externa. Ele destaca a importância da oxitocina, um hormônio que afeta o comportamento social, em vez de depender apenas de mecanismos sociais externos como punição ou recompensa.
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Dependem exclusivamente da educação e das crenças religiosas.Segundo Paul Zak, a moralidade não depende exclusivamente de educação ou crenças religiosas. Ele está apontando para um componente biológico, a oxitocina, que influenciaria o comportamento moral de forma natural. Isso sugere que, além da educação e religião, existem fatores internos que contribuem para o desejo de agir moralmente, tornando esta afirmação incorreta no contexto dado.
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Estão diretamente relacionados à capacidade cognitiva e intelectual dos indivíduos.A moralidade ser diretamente relacionada à capacidade cognitiva e intelectual não é o que Paul Zak está defendendo. Ele fala sobre um aspecto mais biológico, a oxitocina, que revela uma inclinação natural além de capacidades puramente intelectuais. Assim, a moralidade não depende apenas do intelecto ou capacidade cognitiva, segundo a perspectiva apresentada no livro.
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Acontecem apenas em situações específicas, independentemente da ocitocina.A afirmação de que comportamentos morais acontecem apenas em situações específicas e independentemente da oxitocina vai contra o argumento de Paul Zak. Ele sugere que a presença de oxitocina facilita a ocorrência natural de ações morais, portanto, a moralidade não acontece apenas ocasionalmente nem desconectada desses processos biológicos.
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São influenciados por fatores genéticos e biológicos, como a presença da ocitocina.Esta alternativa está correta, pois reflete a ideia central do texto de Paul Zak. Ele enfatiza que a oxitocina, um hormônio relacionado à empatia e comportamento social, influencia naturalmente nossa vontade de fazer o bem. Portanto, fatores biológicos como a presença de oxitocina são fundamentais na maneira como os seres humanos exibem comportamento moral, de acordo com a perspectiva de Zak.
Analisando os resultados do experimento de Paul Zak com o Jogo da Confiança e a ocitocina, como poderiam ser interpretadas as atitudes dos participantes que enviaram todo o dinheiro aos jogadores B?
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Eles se sentiram pressionados a enviar todo o dinheiro.Esta alternativa está incorreta pois não há indicação no experimento de Zak de que os participantes fossem pressionados a enviar todo o dinheiro. A decisão de enviar o dinheiro foi voluntária e baseada na confiança que o jogador A tinha de que o jogador B devolveria uma parte justa do valor recebido.
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Eles acreditavam que ganhariam algum prêmio por enviar todo o dinheiro.Esta alternativa está incorreta. O experimento não menciona nenhum tipo de premiação ou recompensa extrínseca pela ação de enviar todo o dinheiro. Na verdade, esses comportamentos podem ser melhor compreendidos em função do aumento da confiança mútua induzida pela ocitocina, sem expectativa de recompensas materiais diretas.
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Eles agiram de maneira irracional e impulsiva.Essa alternativa não está correta. As atitudes de enviar todo o dinheiro não são necessariamente irracionais ou impulsivas, mas podem ser entendidas dentro do contexto do experimento como atos de confiança e cooperação. Nesse estudo, a ocitocina, um hormônio ligado ao comportamento social e empatia, pode levar indivíduos a agir de maneira mais confiante e a esperar que os outros também ajam assim, logo, tratar a ação como irracional não considera essa predisposição biológica.
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Eles foram influenciados pela ocitocina a confiar e cooperar mais.Esta alternativa está correta. O estudo de Paul Zak sobre o Jogo da Confiança e ocitocina sugere que a presença do hormônio está associada a um aumento em comportamentos de confiança e cooperação. Isso ocorre porque a ocitocina pode aumentar a vontade de socializar e cooperar, fazendo com que os participantes enviem todo o dinheiro acreditando nas boas intenções dos outros.
O jogo da confiança é usado para medir que tipo de comportamento entre indivíduos?
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A habilidade de comunicação e persuasão entre os indivíduos.Esta alternativa está incorreta. A habilidade de comunicação e persuasão não é o principal foco do jogo da confiança. O jogo está mais preocupado com a avaliação da confiança e cooperação entre os envolvidos, em vez de suas capacidades de persuasão.
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O nível de confiança e cooperação entre os participantes.Esta alternativa está correta. O jogo da confiança é projetado para avaliar o nível de confiança e cooperação entre os participantes. Normalmente, ele envolve um cenário onde um jogador deve decidir o quanto confia no outro para agir de maneira previsível e cooperativa, medindo assim a confiança mútua entre eles.
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A predisposição para competir por recursos limitados.Esta alternativa está incorreta. O jogo da confiança não mede a predisposição para competir por recursos limitados. Na verdade, ele tem um foco específico em relação à confiança mútua e cooperação, não em competição.
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A capacidade de resolver problemas complexos em conjunto.Esta alternativa está incorreta. O jogo da confiança, em geral, não se destina a avaliar a capacidade de resolver problemas complexos de forma colaborativa. O foco do jogo está mais relacionado a aspectos de confiança e cooperação entre as partes envolvidas.
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A tendência a seguir normas e regras estabelecidas pela sociedade.Esta alternativa está incorreta. A tendência a seguir normas e regras sociais estabelecidas não é o que o jogo da confiança está medindo diretamente. Esse jogo se concentra mais em como os participantes confiam uns nos outros e como cooperam, apesar das normas e regras que possam existir.
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