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Questões sobre o contratualismo
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Qual é o principal objetivo do governo, de acordo com o contratualismo hobbesiano?
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Maximizar a felicidade das pessoas.Esta opção está incorreta. Segundo o contratualismo de Thomas Hobbes, o principal objetivo do governo não é maximizar a felicidade das pessoas. Hobbes é mais preocupado com a manutenção da ordem e segurança para evitar o caos e a guerra civil, que ele acredita ser o estado natural do homem sem um governo forte.
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Garantir que as regras do contrato social sejam respeitadas e manter a ordem e segurança na sociedade.Esta está correta. Hobbes argumenta que o governo deve ser uma autoridade central forte que impõe regras e mantém a ordem e segurança, garantindo que o contrato social seja respeitado. Isso evita o estado de natureza, onde prevaleceria o caos e a guerra.
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Garantir que as pessoas sigam as regras morais estabelecidas por Deus.Esta opção está incorreta. Hobbes não constrói seu argumento em bases religiosas ou morais baseadas nas regras estabelecidas por Deus. O contratualismo hobbesiano é mais secular, focando na necessidade prática de um governo para evitar a guerra de todos contra todos, que é o estado de natureza.
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Distribuir recursos de forma igualitária entre os membros da sociedade.Esta opção está incorreta. A distribuição igualitária de recursos não é um objetivo primário para Hobbes. Ele foca mais na segurança e manutenção da ordem, já que acredita que sem a autoridade governamental, a sociedade cairia em desordem.
De acordo com o contratualismo, por que deveríamos agir moralmente?
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Porque é o que garante a sobrevivência da espécie, do contrário todos morreriam em uma guerra de todos contra todos.Este conceito se relaciona de forma tangencial com o contratualismo, especialmente no que diz respeito às ideias de Thomas Hobbes sobre a necessidade de ordem social para evitar uma "guerra de todos contra todos". No entanto, esta opção não capta a ideia central do contratualismo, que é o agir moralmente por acordo mútuo, benefício e razão, não apenas por sobrevivência.
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Porque é necessário agradas aos deuses, respeitar sua vontade.O contratualismo não se baseia em agradar deuses ou respeitar vontades divinas, mas sim na ideia de um acordo ou contrato social entre as pessoas para garantir uma convivência harmônica. A moralidade, nesse contexto, não é ditada por divindades, mas por acordos racionais entre indivíduos.
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Porque é o que a maioria escolheu no momento em que foram criadas as regras.Esta opção está incorreta porque no contratualismo as regras morais não se baseiam apenas no que a maioria escolheu, mas sim em acordos que são benéficos e justos para todos os envolvidos. A moralidade deve surgir de uma negociação e consenso racional, e não apenas do que a maioria deseja.
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Porque é o que nos diferencia dos animais, se não fizermos isso nos tornaremos "lobos do homem".Embora o contratualismo de Hobbes de fato utilize a metáfora de que sem um contrato social o homem viveria como um "lobo do homem", este argumento é mais sobre a necessidade de ordem social do que sobre distinção de animais. O foco do contratualismo é mais sobre a estrutura de acordos entre indivíduos do que sobre comparações com outros seres vivos.
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Porque concordamos livremente em fazer isso, já que nos é benéfico, desde que os outros também o façam.Correto! De acordo com o contratualismo, agimos moralmente porque concordamos livremente em seguir certas regras, assumindo que isso nos beneficia a todos. A moralidade surge de um contrato social implícito ou explícito, no qual aceitamos agir de determinada maneira se os outros fizerem o mesmo, promovendo assim bem-estar e justiça coletiva.
Por que as pessoas fariam um contrato social, segundo Hobbes?
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Para garantir que todos tenham acesso a recursos ilimitados.Hobbes não sugere que o contrato social garante acesso a recursos ilimitados. Pelo contrário, ele reconhece que os recursos são limitados e isso contribui para o estado de conflito natural. O contrato social tem o papel de organizar a distribuição e o uso dos recursos de forma que a segurança e a justiça sejam mantidas, mas não torna os recursos ilimitados.
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Para evitar a guerra de todos contra todos e viver em segurança e cooperação.Essa é a resposta correta. Thomas Hobbes, em sua obra 'Leviatã', argumenta que, em seu estado natural, os seres humanos vivem em um estado de guerra de todos contra todos. Para escapar desse estado de insegurança e conflito constante, as pessoas racionalmente concordam em formar um contrato social. Este contrato estabelece um governo soberano que pode impor segurança e ordem, garantindo que as pessoas possam viver em paz e cooperação.
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Para obter maior felicidade.Hobbes não argumenta que as pessoas fazem um contrato social para obter maior felicidade. Para ele, o estado natural do ser humano é um estado de guerra, onde a vida é "solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta". Assim, a motivação principal para formar um contrato social é escapar desse estado de constante insegurança, e não necessariamente buscar a felicidade.
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Para promover a bondade e a generosidade.Hobbes é bastante cético em relação à bondade e à generosidade naturais dos seres humanos. Ele descreve um ambiente natural de competição e desconfiança. O contrato social não é feito para promover essas qualidades, mas sim para criar segurança e ordem, mesmo que através da imposição de leis e normas sociais.
Qual é a principal ideia do contratualismo?
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A moralidade é resultado da vontade de Deus.Essa alternativa está incorreta. O contratualismo não está relacionado com a ideia de que a moralidade deriva da vontade de Deus. Essa ideia é mais associada ao teísmo ou ao comando divino, onde a moralidade é entendida como aquilo que corresponde às ordens ou desejos divinos.
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A moralidade é resultado do que gera maior felicidade.Essa alternativa está incorreta. A ideia de que a moralidade resulta do que gera maior felicidade é mais adequada para o utilitarismo, não para o contratualismo. O utilitarismo, diferente do contratualismo, julga ações como moralmente corretas ou erradas com base em suas consequências e no aumento da felicidade ou bem-estar geral.
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A moralidade é resultado de sentimentos benevolentes.Essa alternativa está incorreta. A moralidade derivada de sentimentos benevolentes se relaciona com teorias baseadas na psicologia moral, como o sentimentalismo moral, que enfatizam o papel das emoções na moralidade. O contratualismo, no entanto, foca em acordos racionais entre indivíduos.
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A moralidade é resultado de um acordo entre as pessoas.Essa alternativa está correta. O contratualismo é baseado na ideia de que a moralidade surge de acordos ou contratos sociais entre pessoas. De acordo com essa teoria, normas morais são estabelecidas para garantir a cooperação e a convivência pacífica em sociedade, como se as pessoas concordassem mutuamente sobre certas regras.
Qual é a posição dos pensadores contratualistas em relação à origem das normas morais?
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As normas morais são fruto da vontade de Deus.Esta alternativa está incorreta segundo a visão dos contratualistas. Enquanto algumas teorias morais, como o teísmo moral, podem alegar que a moralidade deriva da vontade divina, os contratualistas baseiam suas explicações na razão e na conveniência social, não em religião. Para os contratualistas, as normas surgem de acordos feitos por indivíduos racionais em busca de benefícios mútuos.
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As normas morais são fruto dos bons sentimentos ou altruísmo.Essa afirmação está incorreta quando consideramos a perspectiva dos contratualistas clássicos como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Eles acreditam que as normas morais surgem de um acordo ou contrato social entre os indivíduos, e não apenas de sentimentos bons ou altruísmo natural. A ideia central do contratualismo é que as normas morais são necessárias para regular as relações em uma sociedade e evitar o caos e o conflito natural, que, segundo Hobbes, caracteriza a situação pré-social (estado de natureza).
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As normas morais são fruto do interesse próprio esclarecido, guiado pelo raciocínio.Esta alternativa está correta para os contratualistas. De acordo com pensadores como Hobbes, Locke e Rousseau, as normas morais resultam do interesse próprio esclarecido, onde os indivíduos percebem que viver em uma sociedade ordenada com regras claras traz mais benefícios do que viver em um estado de caos e insegurança. O contrato social é, então, um pacto racional para conseguir segurança, ordem e outros bens que são impossíveis de se obter no estado de natureza individualista.
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As normas morais são fruto do que gera maior felicidade.Esta opção está mais alinhada com o utilitarismo, não com o contratualismo. Os utilitaristas, como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, defendem que as normas morais devem promover a maior felicidade ou bem-estar geral. Já os contratualistas focam na ideia de que as normas surgem do interesse próprio esclarecido e acordos racionais, mais do que na busca de maximizar a felicidade total.
Segundo Hobbes, quais características humanas contribuem para a situação de guerra no estado de natureza?
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As pessoas têm as mesmas necessidades básicas, há escassez de recursos, e todos são relativamente iguais em força e inteligência.Esta opção está correta. Segundo Hobbes, uma característica fundamental da condição humana é que todos compartilham das mesmas necessidades básicas. Além disso, ele argumenta que, em geral, as pessoas são relativamente iguais em termos de capacidade física e mental, o que gera uma situação de competição por recursos escassos. Essa competição e o desejo de autoconservação podem levar a conflitos e a uma "guerra de todos contra todos" no estado de natureza.
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As pessoas são naturalmente altruístas e cooperativas.Esta opção está incorreta. Hobbes não vê as pessoas como naturalmente altruístas e cooperativas. Pelo contrário, ele acredita que, no estado de natureza, sem um poder comum para mantê-los em cheque, os indivíduos agem principalmente por interesses próprios, o que pode gerar desconfiança mútua e competição, levando à guerra.
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As pessoas são inerentemente más e egoístas.Esta opção está incorreta. Hobbes não argumenta que as pessoas são inerentemente más ou egoístas. Em vez disso, ele sugere que as pessoas são movidas por uma busca racional pela autopreservação, o que pode levar a comportamentos egoístas. No estado de natureza, sem uma autoridade comum, essa busca pela sobrevivência pode resultar em conflito, mas isso não significa que as pessoas sejam naturalmente más.
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As pessoas têm necessidades diferentes e possuem recursos ilimitados.Esta opção está incorreta. Hobbes acredita que todos têm necessidades básicas bastante semelhantes, e os recursos são limitados, não ilimitados, no estado de natureza. Se os recursos fossem ilimitados, talvez não houvesse necessidade de conflito. No entanto, a escassez de recursos é uma das razões pela qual ele considera que o estado de natureza leva à guerra.
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