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Questões sobre Adam Smith e o livre mercado
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De acordo com Adam Smith, qual é a principal motivação dos seres humanos nas atividades econômicas?
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Obediência a leis e regulamentos.Esta alternativa está incorreta. Embora as leis e regulamentos possam afetar o comportamento econômico, Adam Smith não os considera como a motivação principal. Ele acreditava que as pessoas naturalmente buscam seus próprios interesses, e que isso, dentro de um sistema econômico competitivo, promove o bem-estar geral.
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Busca pelo interesse próprio.Essa é a alternativa correta. Adam Smith argumenta que a busca pelo interesse próprio é a principal motivação dos seres humanos nas atividades econômicas, afirmando que ao buscar seu próprio ganho, o indivíduo acaba promovendo o bem da sociedade, como se fosse guiado por uma 'mão invisível'.
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Altruísmo e cooperação.Esta alternativa está incorreta. Adam Smith não argumenta que o altruísmo e a cooperação são as principais motivações nas atividades econômicas. Na realidade, ele é famoso por destacar que, embora existam momentos de cooperação, a motivação central em suas obras, como em 'A Riqueza das Nações', é a busca pelo interesse próprio.
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Promoção do bem-estar social.Esta alternativa está incorreta. Adam Smith não coloca a promoção do bem-estar social como a principal motivação para as ações econômicas. Na verdade, ele sugere que o bem-estar social é um efeito indireto da busca individual pelo interesse próprio.
Em que condições a "mão invisível" atua na economia, segundo Adam Smith?
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Em um mercado regulado pelo governo.Esta alternativa está incorreta. Quando o governo interfere diretamente no mercado, através de regulamentações ou políticas de controle, as forças do mercado não operam de forma totalmente livre. As regulações podem intervir nas decisões de preço e na oferta de bens e serviços, impedindo que as forças de oferta e demanda ajam de acordo com os interesses individuais dos participantes do mercado. Portanto, em um mercado regulado pelo governo, a mão invisível é menos capaz de atuar eficientemente.
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Em um mercado monopolizado.Esta alternativa está incorreta. A "mão invisível", termo popularizado por Adam Smith, refere-se à ideia de que, em um mercado livre, os indivíduos agindo em seu próprio interesse acabam promovendo o bem-estar econômico da sociedade como um todo. Num mercado monopolizado, uma única empresa domina um setor, estabelecendo preços e restringindo a competição, o que dificulta o funcionamento eficiente da mão invisível. O controle monopolístico impede a livre concorrência e o ajuste natural entre oferta e demanda, princípios fundamentais para a atuação da mão invisível.
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Em um mercado competitivo.Esta alternativa está correta. Adam Smith conceitou que a "mão invisível" atua de maneira mais eficaz em um mercado competitivo. Num mercado assim, múltiplas empresas competem para oferecer produtos e serviços, e consumidores fazem suas escolhas, buscando maximizar a utilidade dentro de suas restrições de orçamento. Este cenário facilita o ajuste natural entre oferta e demanda, promovendo a eficiência e a inovação e, por sua vez, levando ao crescimento econômico e bem-estar geral.
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Em um mercado controlado por cartéis.Esta alternativa está incorreta. Um cartel é uma forma de acordo entre empresas que deveria ser concorrentes, no qual elas estabelecem condições de mercado, como preços e níveis de produção, para seu benefício mútuo. Isso prejudica a livre concorrência e impede o funcionamento adequado da mão invisível, pois a manipulação das condições de mercado por parte dos cartéis resulta em preços acima do normal e produção ineficiente, prejudicando consumidores e a alocação eficiente de recursos na economia.
No livro A Riqueza das Nações, Adam Smith escreveu: "dirigindo a indústria de tal forma que seu produto possa ter o maior valor possível, só está querendo promover seu próprio interesse e está, neste e em muitos outros casos, sendo levado por uma “mão invisível” a promover um fim que não fazia parte de suas intenções."
A partir disso, é possível concluir que:
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A mão invisível atua como uma força reguladora, levando os indivíduos a agir no interesse da sociedade, mesmo que não seja sua intenção inicial.Esta alternativa está correta. Segundo Adam Smith, a "mão invisível" é uma metáfora que representa as forças de mercado que orientam os indivíduos a tomar decisões que, indiretamente, acabam beneficiando a sociedade como um todo. Mesmo quando as pessoas buscam apenas o seu próprio interesse, a "mão invisível" faz com que suas ações contribuam para o bem-estar geral, sem que isso tenha sido planejado ou intencionado.
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Adam Smith defendia a intervenção governamental na economia como forma de alcançar o bem-estar social.Esta alternativa está incorreta. Adam Smith é conhecido por sua defesa do liberalismo econômico e pela ideia de que mercados livres, sem intervenção governamental pesada, são as melhores formas de promover o crescimento econômico e o bem-estar social. Ele acreditava que a "mão invisível" do mercado era suficiente para regular a economia e beneficiar a sociedade.
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Os indivíduos devem colaborar ativamente para promover o bem-estar da sociedade, de acordo com o conceito da mão invisível.Esta alternativa está incorreta. A ideia da "mão invisível" não exige que os indivíduos colaborem ativamente pensando no bem-estar social. Ao contrário, ela sugere que ao perseguirem seus próprios interesses, de maneira individual e independente, os indivíduos acabam, como resultado natural e não intencional, promovendo o bem da sociedade.
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A mão invisível é uma força negativa que estimula os indivíduos a "promover seu próprio interesse" de maneira prejudicial para a sociedade.Esta alternativa está incorreta. A metáfora da "mão invisível" não é descrita por Adam Smith como uma força negativa. Pelo contrário, é uma referência positiva ao funcionamento do mercado livre, onde a busca individual por interesses pessoais pode levar a um equilíbrio benéfico para a sociedade como um todo, sem intenção maliciosa ou prejudicial.
"Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter."
A citação acima foi extraída do livro A riqueza da nações. Com base nela, qual é a principal ideia defendida por Adam Smith?
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As pessoas devem sempre agir altruisticamente e cuidar das necessidades dos outros.Esta alternativa é incorreta. A citação fala justamente o contrário: não é a benevolência ou a preocupação altruísta que guia as ações de indivíduos como o açougueiro, o cervejeiro ou o padeiro, mas sim a busca pelo próprio interesse. Adam Smith argumenta que, ao atenderem suas próprias necessidades, eles acabam, indiretamente, contribuindo para o atendimento das necessidades dos outros, mas isso ocorre justamente por causa do interesse pessoal, e não por altruísmo.
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A benevolência é a única motivação que deve orientar as ações das pessoas no mercado.Esta alternativa é incorreta. Adam Smith não diz que a benevolência é a única ou sequer a principal motivação no mercado. Pelo contrário, ele destaca que as pessoas agem pensando nas suas próprias vantagens e benefícios. A citação afirma que não esperamos a benevolência dos outros para suprir as nossas necessidades, e sim que eles ajam conforme os próprios interesses, que acabam satisfeitos ao nos oferecer bens e serviços.
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A busca pelo interesse próprio é prejudicial à sociedade e deve ser substituída por uma atitude de cooperação e generosidade.Esta alternativa está incorreta. Adam Smith não vê a busca pelo interesse próprio como algo prejudicial à sociedade. Na verdade, ele argumenta que essa busca individual por benefícios pode levar ao benefício coletivo, uma vez que, ao atenderem suas próprias necessidades, as pessoas acabam por atender também às necessidades dos outros. A ideia de que a busca pelo interesse próprio deve ser substituída por altruísmo é contrária ao seu argumento central.
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Os indivíduos no mercado agem motivados pelo amor-próprio e buscam vantagens pessoais, não pela benevolência.Esta alternativa está correta. Adam Smith sustenta que os indivíduos na economia de mercado agem movidos pelo amor-próprio e em busca de vantagens pessoais. Ele defende que estas ações individuais guiadas pelo interesse próprio acabam contribuindo para o bem-estar coletivo, como uma espécie de "mão invisível" que regula o mercado. A citação ilustra que a motivação principal nas transações econômicas não é a benevolência, mas sim o interesse próprio dos fornecedores de bens e serviços.
O que significa o conceito de "mão invisível" criado por Adam Smith?
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A interferência do governo na economia.Esta opção está incorreta. Adam Smith usou a expressão 'mão invisível' para descrever uma característica do livre mercado onde o comportamento individual motivado pelo interesse próprio pode resultar em resultados positivos no âmbito social. Não tem a ver com a intervenção governamental, que representaria uma influência externa ao mercado natural, que Smith defendia ser mais eficiente sem interferências.
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A colaboração entre empresas para o bem comum.Esta opção também está incorreta. A 'mão invisível' refere-se ao funcionamento do mercado através da competição individual, e não à colaboração entre empresas. Smith enfatiza que, mesmo sem a intenção de promover o bem comum, o processo de busca por benefício próprio frequentemente leva a resultados benéficos coletivamente.
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O processo em que pessoas, competindo em um livre mercado, geram benefícios sociais não intencionais.Esta é a alternativa correta. A 'mão invisível' descreve um processo em que as ações individuais movidas pelo interesse próprio em um mercado livre podem levar a benefícios sociais coletivos não intencionais. Por exemplo, ao buscar lucro, uma empresa pode inovar ou melhorar a qualidade dos seus produtos, o que acaba beneficiando consumidores e a sociedade em geral.
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A regulação do mercado por um órgão central.Esta alternativa está incorreta. A regulação do mercado por um órgão central contraria a ideia da 'mão invisível', que sugere que o mercado se autorregula através das ações autônomas de indivíduos que buscam seus próprios interesses. Adam Smith argumentava que a eficiência e a correção do mercado são obtidas sem uma direção centralizada.
No livro A Riqueza das Nações, Adam Smith escreveu: "cuidando do seu próprio interesse, o indivíduo, quase sempre, promove o interesse da sociedade mais eficientemente do que quando realmente deseja promovê-lo."
A partir desse trecho, podemos conclui que
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A mão invisível defendida por Smith implica que a busca pelo interesse próprio sempre leva a resultados negativos para a sociedade.Esta afirmação está incorreta. A "mão invisível" de Adam Smith implica que a busca pelo interesse próprio, em um contexto adequado de liberdade econômica e competição aberta, geralmente leva a resultados positivos, não negativos, para a sociedade. Smith reconhece que podem ocorrer falhas de mercado ou problemas éticos, mas acredita que, de maneira geral, o processo é benéfico para a sociedade.
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A promoção do bem-estar social só é alcançada quando os indivíduos deliberadamente buscam atender às necessidades dos outros.Essa afirmação também está incorreta. Adam Smith não afirma que o bem-estar social só pode ser alcançado quando os indivíduos agem apenas de forma altruística. Ele sugere que a busca pelo interesse próprio dentro de um mercado livre tende a levar à eficiência econômica e, por consequência, ao benefício geral da sociedade. Portanto, a promoção do bem-estar social não requer motivos altruísticos dos indivíduos, mas um enquadramento onde suas ações visando lucro pessoal trazem efeitos positivos.
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Os indivíduos deveriam agir apenas no interesse da sociedade, ignorando seus próprios interesses.Essa afirmação está incorreta. Smith não defende que os indivíduos devem ignorar seus interesses pessoais em favor do bem social. Ele argumenta que, paradoxalmente, ao perseguirem seus próprios interesses, as pessoas acabam contribuindo para o bem-estar da sociedade. Esta é a essência da ideia de que pessoas buscando seus próprios interesses podem beneficiar o bem comum mais eficientemente.
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Os indivíduos não devem se preocupar com os interesses da sociedade, apenas com seus próprios.Essa afirmação está incorreta. Adam Smith não sugere que as pessoas devam ignorar completamente o bem-estar social. Pelo contrário, ele propõe que, ao buscar seus próprios interesses em um mercado competitivo e regulado por leis adequadas, os indivíduos indiretamente promovem o bem da sociedade. A ideia é que o mercado tem mecanismos que alinham interesses privados com benefícios públicos, mas não é uma licença para a negligência das necessidades sociais de propósito.
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A busca pelo interesse próprio no livre mercado, muitas vezes, resulta em benefícios para a sociedade como um todo.Esta afirmação está correta. Adam Smith fala sobre a "mão invisível" do mercado, uma metáfora que ilustra como as ações voltadas ao interesse pessoal podem resultar em benefícios sociais. Ele acredita que, em um sistema de livre mercado, a busca pelo interesse próprio tende a direcionar recursos para usos eficientes, beneficiando a sociedade como um todo. É um processo não intencional onde os interesses individuais promovem o bem comum.
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