De acordo com o mito da caverna de Platão, o que representa as correntes que prendem os prisioneiros na caverna e qual a sua relação com a ignorância?
As correntes representam a conformidade social e sua relação com a ignorância é que elas impedem o pensamento crítico.
As correntes representam a opressão política e sua relação com a ignorância é que ela é usada para controlar o povo.
As correntes representam a falta de motivação e sua relação com a ignorância é que elas impedem a busca por novas experiências e conhecimento.
As correntes representam as limitações mentais e sua relação com a ignorância é que elas impedem a busca pela verdade e conhecimento
As correntes representam as limitações físicas e não tem relação com a ignorância.
A educação platônica
Imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com o seguinte caso. Suponhamos homens em uma caverna. Eles estão lá dentro desde a infância, algemados, de tal modo que só lhes é dado olhar para a parede à sua frente. Serve-lhes de iluminação uma fogueira ao longe e tudo o que sempre viram foram sombras projetadas pelo fogo na parede: sombras de pessoas, de objetos etc. Considera pois o que aconteceria se eles fossem soltos das cadeias e curados da sua ignorância; que julgas tu que diriam, se alguém lhes afirmasse que até então eles só viram coisas vãs, enquanto que agora estão mais perto da realidade e da verdade? Precisariam se habituar, julgo, se quisessem ver o mundo superior. A educação seria, pois, a maneira mais fácil e eficaz de, uma vez que eles não olham para onde devem olhar, dar-lhes os meios para tal. PLATÃO. A república. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2007 (adaptado).
De acordo com a alegoria da caverna de Platão, a educação tal como proposta pelo filósofo permite aos indivíduos a
contemplação da palavra revelada pelas divindades.
erudição decorrente da memorização de conteúdos.
consideração de que os pontos de vista são relativos.
compreensão da realidade para além das aparências.
capacitação técnica voltada ao mercado de trabalho.
Leia o texto a seguir.
– Depois disto – prossegui eu – imagina a nossa natureza, relativamente à educação ou à sua falta, de acordo com a seguinte experiência. Suponhamos uns homens numa habitação subterrânea em forma de caverna, com uma entrada aberta para a luz, que se estende a todo comprimento dessa gruta. Estão lá dentro desde a infância, algemados de pernas e pescoços, de tal maneira que só lhes é dado permanecer no mesmo lugar e olhar em frente; são incapazes de voltar a cabeça, por causa dos grilhões; serve-lhes de iluminação um fogo que se queima ao longe, numa eminência, por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros há um caminho ascendente, ao longo do qual se construiu um pequeno muro, no gênero dos tapumes que os homens dos “robertos” colocam diante do público, para mostrarem as suas habilidades por cima deles. (PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, s/d., p.315.)
O texto é a abertura do Livro VII da República de Platão, no qual ele expõe sua famosa “Alegoria da Caverna”. Com base nessa Alegoria e na filosofia de Platão, assinale a alternativa correta.
Com a Alegoria da Caverna, Platão mostra que o conhecimento da verdade é impossível, uma vez que os homens estão presos nas sombras desde a infância e jamais poderão se libertar.
A teoria do conhecimento de Platão, expressa na Alegoria da Caverna, estabelece que todo conhecimento verdadeiro se origina nas sensações.
Platão descreve, nessa Alegoria, a melhor forma de educação, desde a infância, dos homens da polis, os quais devem ficar presos em uma caverna para não sofrerem influências do mundo externo.
Platão procura, com a Alegoria da Caverna, narrar a situação dos homens que estão presos no mundo sensível e de como deveriam dele se libertar para conhecer a verdade.
Platão narra a situação de homens que foram presos em Atenas, em razão de crimes que teriam cometido.
Leia o excerto abaixo.
“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras (das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser feita sob dois pontos de vista.” ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2016. p. 109.
Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da alegoria da caverna.
Individualista e teorizante.
Dogmático e materialista.
Relativista e democrático.
Epistemológico e político.
A Alegoria da Caverna expõe, em forma de imagem, alguns dos conceitos mais importantes do pensamento platônico, dentre eles os conceitos de doxa e episteme.
Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta desses dois conceitos.
Conhecimento falso, baseado na dialética, busca atingir sempre a unidade da essência para superar as aparências; conhecimento verdadeiro, baseado só nos sentidos do corpo.
Conhecimento relativo, nem verdadeiro, nem falso, baseado na sensibilidade e na dialética; concebe que a verdade emerge do múltiplo para o uno, a saber: as aparências.
Conhecimento verdadeiro, baseado nas aparências e nos sentidos, busca a multiplicidade dos seres; conhecimento falso, baseado na dialética, busca conhecer o uno e o múltiplo.
Conhecimento falso, limitado às aparências e aos sentidos, baseado na multiplicidade; conhecimento verdadeiro, alcançado pela dialética, busca conhecer o que é uno e imutável.
Um dos textos mais consagrados da história da filosofia é a alegoria da caverna, escrito por Platão.
Sobre esse texto, pode-se afirmar que
seu percurso narra o aprisionamento do filósofo, que perde a liberdade de que desfrutava e passa a viver solitário em uma caverna.
se trata de um texto que apresenta dimensões pedagógicas, filosóficas e políticas.
o texto pressupõe a identificação do conhecimento filosófico com o senso comum.
o texto exalta a importância dos sofistas para o conhecimento filosófico.
se trata de uma obra religiosa que narra o encontro do filósofo com Deus.
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