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Questões sobre dualismo de Descartes
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Elisabeth da Bohemia foi uma filósofa que manteve uma longa correspondência com René Descartes entre 1643 e 1649. Numa de suas cartas, escreveu o seguinte:
"Rogo que me diga como a alma do homem (que não passa de uma substância pensante) pode determinar que os espíritos do corpo produzam ações voluntárias. Porque parece que cada determinação de movimento acontece a partir de um impulso da coisa movida, de acordo com a maneira pela qual ela é empurrada por aquilo que a move, ou então, depende da qualificação e da forma das superfícies do último. O contato é necessário para as duas primeiras condições, e a extensão para a terceira. Você exclui totalmente a extensão da sua noção de alma, e o contato parece-me incompatível com uma coisa imaterial. E por isso que peço a você uma definição de alma mais particular do que em sua Metafísica — isto é, uma definição da substância separada de sua ação, o pensamento."
"Rogo que me diga como a alma do homem (que não passa de uma substância pensante) pode determinar que os espíritos do corpo produzam ações voluntárias. Porque parece que cada determinação de movimento acontece a partir de um impulso da coisa movida, de acordo com a maneira pela qual ela é empurrada por aquilo que a move, ou então, depende da qualificação e da forma das superfícies do último. O contato é necessário para as duas primeiras condições, e a extensão para a terceira. Você exclui totalmente a extensão da sua noção de alma, e o contato parece-me incompatível com uma coisa imaterial. E por isso que peço a você uma definição de alma mais particular do que em sua Metafísica — isto é, uma definição da substância separada de sua ação, o pensamento."
De acordo com esse trecho da carta, podemos concluir que Elisabeth estava:
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Totalmente de acordo com o dualismo substancial de Descartes.
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Propondo uma alternativa ao dualismo, onde mente e corpo seriam a mesma substância.
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Questionando a possibilidade de interação entre uma substância imaterial e uma substância material.
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Rejeitando a ideia de que a mente é uma substância pensante.
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Ignorando o papel de Deus na interação entre mente e corpo proposta por Descartes.
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