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Questões sobre o contratualismo
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De acordo com o contratualismo, por que deveríamos agir moralmente?
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Porque é o que nossa consciência nos diz que é certo.Apesar de seguir a nossa consciência poder ser parte do processo moral, esta alternativa está incorreta no contexto do contratualismo. A teoria contratualista se concentra em acordos feitos racionalmente entre pessoas, não apenas no julgamento moral interno. A consciência pode influenciar nossas ações, mas o contratualismo é mais sobre o consenso social que garante benefícios mútuos.
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Porque é o que nossa religião nos ensina.Esta opção está incorreta. O contratualismo não se baseia em ensinamentos religiosos. A moralidade, segundo esta teoria, deriva de acordos racionais entre indivíduos que buscam formas de viver em cooperação. Enquanto a religião pode influenciar a moralidade individual, o contratualismo não depende de doutrinas ou ensinamentos religiosos para justificar por que devemos agir moralmente.
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Porque concordamos em seguir regras para garantir a nossa própria segurança e bem-estar.Esta é a resposta correta. O contratualismo afirma que devemos agir moralmente porque, ao fazer isso, mantemos um conjunto de regras ou acordos que visam garantir segurança, bem-estar e cooperação entre as pessoas. As regras são baseadas em um contrato social que é mutuamente benéfico, pois promove uma convivência ordenada e segura para todos.
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Porque é o que as leis estabelecidas pelo governo exigem.Esta alternativa não está correta. Embora leis governamentais possam estar relacionados com contratos sociais, o contratualismo não sugere que devemos agir moralmente apenas porque o governo nos ordena através das leis. Na verdade, a teoria sustenta que as regras morais são acordos racionais que as pessoas estabelecem mutuamente para viverem juntas em harmonia e não dependem apenas das leis criadas pelo governo.
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Porque é o que nosso instinto natural nos diz para fazer.Essa alternativa está incorreta. O contratualismo não se fundamenta em instintos naturais. Pelo contrário, ele é uma teoria ética que se baseia na ideia de que as normas morais são fruto de um acordo ou contrato social. Ou seja, as regras morais não são seguidas simplesmente por instinto, mas por um entendimento racional de que seguir certas regras é benéfico para todos envolvidos na sociedade.
De acordo com o contratualismo, qual a origem das normas morais?
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É o voto da maioria no momento da criação das lei e das normas morais.Está incorreta. O voto da maioria pode ser um mecanismo para decidir leis em sociedades democráticas, mas não é disso que o contratualismo trata. Este enfoque filosófico não se baseia na força do número, mas sim na ideia de que normas morais são aquelas sobre as quais todos os indivíduos racionais concordariam em condições justas e livres.
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É a razão e a consciência individual.Está incorreta. Embora a razão e a consciência individual sejam importantes, o contratualismo não se baseia apenas nelas para a origem das normas morais. Em vez disso, ele se concentra na ideia de um contrato social, onde as normas são aquelas que todos os indivíduos racionais concordariam hipoteticamente. Isso envolve mais do que apenas reflexão individual; envolve um processo de deliberação coletiva hipotética.
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É a religião e a vontade de Deus conforme os homens a compreendem.Está incorreta. A origem das normas morais para o contratualismo não está na religião ou na vontade divina, mas sim nos acordos racionais estabelecidos hipoteticamente entre indivíduos. O contratualismo é, em grande parte, uma teoria secular, muitas vezes associada a pensadores como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau, que discutem contratos sociais, não fundamentos religiosos.
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É o contrato social, ou seja, a concordância hipotética em relação a certas normas morais.Está correta. O contratualismo sugere que as normas morais têm sua origem em um contrato social. Isso significa que elas são baseadas em um acordo hipotético que pessoas racionais e livres fariam para viver em sociedade, estabelecendo regras de convivência aceitáveis para todos.
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É a tradição oral e escrita das sociedades humanas.Está incorreta. O contratualismo não entende as normas morais como resultado de tradições orais ou escritas. Tradições são importantes na formação cultural e na transmissão de conhecimento, mas o contratualismo foca em acordos e contratos hipotéticos que seriam feitos sob certas condições ideais.
De acordo com o contratualismo, por que deveríamos agir moralmente?
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Porque é o que garante a sobrevivência da espécie, do contrário todos morreriam em uma guerra de todos contra todos.Este conceito se relaciona de forma tangencial com o contratualismo, especialmente no que diz respeito às ideias de Thomas Hobbes sobre a necessidade de ordem social para evitar uma "guerra de todos contra todos". No entanto, esta opção não capta a ideia central do contratualismo, que é o agir moralmente por acordo mútuo, benefício e razão, não apenas por sobrevivência.
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Porque é necessário agradas aos deuses, respeitar sua vontade.O contratualismo não se baseia em agradar deuses ou respeitar vontades divinas, mas sim na ideia de um acordo ou contrato social entre as pessoas para garantir uma convivência harmônica. A moralidade, nesse contexto, não é ditada por divindades, mas por acordos racionais entre indivíduos.
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Porque concordamos livremente em fazer isso, já que nos é benéfico, desde que os outros também o façam.Correto! De acordo com o contratualismo, agimos moralmente porque concordamos livremente em seguir certas regras, assumindo que isso nos beneficia a todos. A moralidade surge de um contrato social implícito ou explícito, no qual aceitamos agir de determinada maneira se os outros fizerem o mesmo, promovendo assim bem-estar e justiça coletiva.
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Porque é o que nos diferencia dos animais, se não fizermos isso nos tornaremos "lobos do homem".Embora o contratualismo de Hobbes de fato utilize a metáfora de que sem um contrato social o homem viveria como um "lobo do homem", este argumento é mais sobre a necessidade de ordem social do que sobre distinção de animais. O foco do contratualismo é mais sobre a estrutura de acordos entre indivíduos do que sobre comparações com outros seres vivos.
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Porque é o que a maioria escolheu no momento em que foram criadas as regras.Esta opção está incorreta porque no contratualismo as regras morais não se baseiam apenas no que a maioria escolheu, mas sim em acordos que são benéficos e justos para todos os envolvidos. A moralidade deve surgir de uma negociação e consenso racional, e não apenas do que a maioria deseja.
Quais são os principais elementos necessários para a aplicação e manutenção do contrato social, segundo Hobbes?
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A garantia de recursos ilimitados para todos.Esta alternativa está incorreta. A garantia de recursos ilimitados para todos não é viável nem necessária para a aplicação do contrato social de Hobbes. Na verdade, Hobbes aceitou que recursos são finitos e é justamente a escassez e a competição por esses recursos que tornam a vida no estado de natureza "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". O foco do contrato social é principalmente garantir segurança e estabilidade, não tentar equalizar necessariamente a distribuição de recursos.
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A criação de um governo, tribunais e polícia.Essa alternativa está correta. Segundo Hobbes, ao sair do estado de natureza, onde prevalece o "homem lobo do homem" (ou seja, onde cada um busca sua sobrevivência a qualquer custo), as pessoas concordam em estabelecer um contrato social. Este contrato é um acordo onde todos cedem seus direitos individuais para um soberano em troca de segurança e ordem. Um governo é essencial, pois é ele que cria e faz cumprir as leis, garantindo assim a paz e estabilidade. Tribunais são necessários para interpretar e aplicar essas leis, resolvendo disputas de forma justa. E a polícia é importante para garantir a execução das leis e a manutenção da ordem.
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O estabelecimento de leis divinas e naturais.Esta alternativa está incorreta em relação aos ensinamentos de Hobbes. Ele não foca no estabelecimento de leis divinas e naturais como fundamento do contrato social. Em vez disso, Hobbes é um dos primeiros pensadores a estabelecer uma noção de contrato que não depende da religião, mas sim de um consenso humano racional. Embora ele reconhecesse as leis naturais como guias para manter a paz (como o impulso de autopreservação), a verdadeira força reguladora no contrato social hobbesiano é o poder civil e secular estabelecido pelo governo.
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A promoção da bondade e generosidade entre os membros da sociedade.Essa alternativa está incorreta. Embora a promoção da bondade e generosidade seja algo positivo, ela não faz parte dos elementos fundamentais para a aplicação e manutenção do contrato social em Hobbes. Para ele, o contrato social é fundamentalmente sobre a troca de liberdade por segurança, e não sobre desenvolver virtudes pessoais. Na verdade, Hobbes tinha uma visão pessimista da natureza humana e acreditava que, sem um contrato social para restringir, as pessoas tendem a agir movidas por interesses próprios e potencialmente destrutivos.
Segundo Hobbes, quais características humanas contribuem para a situação de guerra no estado de natureza?
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As pessoas são inerentemente más e egoístas.Esta opção está incorreta. Hobbes não argumenta que as pessoas são inerentemente más ou egoístas. Em vez disso, ele sugere que as pessoas são movidas por uma busca racional pela autopreservação, o que pode levar a comportamentos egoístas. No estado de natureza, sem uma autoridade comum, essa busca pela sobrevivência pode resultar em conflito, mas isso não significa que as pessoas sejam naturalmente más.
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As pessoas têm necessidades diferentes e possuem recursos ilimitados.Esta opção está incorreta. Hobbes acredita que todos têm necessidades básicas bastante semelhantes, e os recursos são limitados, não ilimitados, no estado de natureza. Se os recursos fossem ilimitados, talvez não houvesse necessidade de conflito. No entanto, a escassez de recursos é uma das razões pela qual ele considera que o estado de natureza leva à guerra.
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As pessoas são naturalmente altruístas e cooperativas.Esta opção está incorreta. Hobbes não vê as pessoas como naturalmente altruístas e cooperativas. Pelo contrário, ele acredita que, no estado de natureza, sem um poder comum para mantê-los em cheque, os indivíduos agem principalmente por interesses próprios, o que pode gerar desconfiança mútua e competição, levando à guerra.
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As pessoas têm as mesmas necessidades básicas, há escassez de recursos, e todos são relativamente iguais em força e inteligência.Esta opção está correta. Segundo Hobbes, uma característica fundamental da condição humana é que todos compartilham das mesmas necessidades básicas. Além disso, ele argumenta que, em geral, as pessoas são relativamente iguais em termos de capacidade física e mental, o que gera uma situação de competição por recursos escassos. Essa competição e o desejo de autoconservação podem levar a conflitos e a uma "guerra de todos contra todos" no estado de natureza.
Qual é a principal ideia do contratualismo?
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A moralidade é resultado do que gera maior felicidade.Essa alternativa está incorreta. A ideia de que a moralidade resulta do que gera maior felicidade é mais adequada para o utilitarismo, não para o contratualismo. O utilitarismo, diferente do contratualismo, julga ações como moralmente corretas ou erradas com base em suas consequências e no aumento da felicidade ou bem-estar geral.
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A moralidade é resultado de um acordo entre as pessoas.Essa alternativa está correta. O contratualismo é baseado na ideia de que a moralidade surge de acordos ou contratos sociais entre pessoas. De acordo com essa teoria, normas morais são estabelecidas para garantir a cooperação e a convivência pacífica em sociedade, como se as pessoas concordassem mutuamente sobre certas regras.
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A moralidade é resultado de sentimentos benevolentes.Essa alternativa está incorreta. A moralidade derivada de sentimentos benevolentes se relaciona com teorias baseadas na psicologia moral, como o sentimentalismo moral, que enfatizam o papel das emoções na moralidade. O contratualismo, no entanto, foca em acordos racionais entre indivíduos.
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A moralidade é resultado da vontade de Deus.Essa alternativa está incorreta. O contratualismo não está relacionado com a ideia de que a moralidade deriva da vontade de Deus. Essa ideia é mais associada ao teísmo ou ao comando divino, onde a moralidade é entendida como aquilo que corresponde às ordens ou desejos divinos.
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