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Questões sobre os estudos de Paul Zak sobre ocitocina
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O jogo da confiança é usado para medir que tipo de comportamento entre indivíduos?
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A predisposição para competir por recursos limitados.Esta alternativa está incorreta. O jogo da confiança não mede a predisposição para competir por recursos limitados. Na verdade, ele tem um foco específico em relação à confiança mútua e cooperação, não em competição.
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A habilidade de comunicação e persuasão entre os indivíduos.Esta alternativa está incorreta. A habilidade de comunicação e persuasão não é o principal foco do jogo da confiança. O jogo está mais preocupado com a avaliação da confiança e cooperação entre os envolvidos, em vez de suas capacidades de persuasão.
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A tendência a seguir normas e regras estabelecidas pela sociedade.Esta alternativa está incorreta. A tendência a seguir normas e regras sociais estabelecidas não é o que o jogo da confiança está medindo diretamente. Esse jogo se concentra mais em como os participantes confiam uns nos outros e como cooperam, apesar das normas e regras que possam existir.
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O nível de confiança e cooperação entre os participantes.Esta alternativa está correta. O jogo da confiança é projetado para avaliar o nível de confiança e cooperação entre os participantes. Normalmente, ele envolve um cenário onde um jogador deve decidir o quanto confia no outro para agir de maneira previsível e cooperativa, medindo assim a confiança mútua entre eles.
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A capacidade de resolver problemas complexos em conjunto.Esta alternativa está incorreta. O jogo da confiança, em geral, não se destina a avaliar a capacidade de resolver problemas complexos de forma colaborativa. O foco do jogo está mais relacionado a aspectos de confiança e cooperação entre as partes envolvidas.
Ao analisar um dos experimentos com o Jogo da Confiança, Paul Zak descobriu o seguinte: "Quando os participantes recebiam o dinheiro transferido por conta da decisão de alguém confiar neles, seu nível de oxitocina aumentava 50% a mais do que o nível daqueles que recebiam o dinheiro com base no sorteio das bolas de pingue-pongue e na eventual sorte de ser escolhido. Os que sabiam que seu lucro advinha do fato de outra pessoa confiar neles devolveram quase o dobro – 41% do total – do que os que receberam a transferência por sorteio – apenas 25% dos participantes devolveram parte do montante."
De acordo com o texto,
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A devolução do dinheiro no Jogo da Confiança depende exclusivamente da capacidade cognitiva e intelectual dos indivíduos.Essa afirmação está incorreta. O experimento apresentado por Paul Zak sugere que fatores emocionais, como a confiança e o aumento da oxitocina, têm um impacto significativo no comportamento dos participantes, muito além da capacidade cognitiva ou intelectual isolada dos indivíduos. A devolução do dinheiro demonstrou estar mais alinhada à emoção e à percepção social de confiança do que exclusivamente à inteligência ou capacidade cognitiva dos participantes. Isso ilustra que as decisões comportamentais podem ser mais complexas e influenciadas por diversos fatores, não apenas pela capacidade cognitiva e intelectual.
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A sorte no sorteio das bolas de pingue-pongue é o principal fator que determina a quantidade de dinheiro devolvida no Jogo da Confiança.Essa afirmação está incorreta. O texto nos mostra que o fator decisivo para a devolução do dinheiro estava relacionado à percepção de confiança, e não à sorte. A confiança despertou um comportamento mais generoso nos participantes que devolveram uma parte significativa do dinheiro. Aqueles que estavam cientes de que o ganho era derivado da confiança de outra pessoa devolveram mais do que aqueles que receberam por sorteio, destacando que a dinâmica do sorteio não foi o principal fator no comportamento observado.
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A confiança entre os participantes do Jogo da Confiança não é influenciada pela decisão inicial de um participante de confiar.Essa afirmação está incorreta. O texto claramente demonstra que a decisão inicial de confiança afeta o comportamento subsequente dos participantes. Aqueles que recebiam dinheiro como resultado da confiança depositada neles demonstravam maior generosidade na devolução do dinheiro. Existe, portanto, uma relação significativa entre a decisão inicial de confiar e a confiança expressa pelos participantes, desmentindo a ideia de que a confiança não é influenciada por essa decisão.
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O aumento no nível de ocitocina não tem impacto no comportamento dos participantes no Jogo da Confiança.Essa afirmação está incorreta. O texto refuta essa ideia ao mostrar que o aumento do nível de oxitocina teve um impacto real no comportamento dos participantes. Aqueles que perceberam que o dinheiro recebido era fruto da confiança viram seus níveis de oxitocina aumentarem, o que se traduziu em um comportamento mais generoso, ou seja, na devolução de um valor maior de dinheiro. Portanto, a oxitocina teve sim um impacto significativo no comportamento dos participantes do Jogo da Confiança.
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O aumento no nível de ocitocina influencia diretamente a quantidade de dinheiro devolvida aos participantes no Jogo da Confiança.Essa afirmação está corretíssima. No experimento descrito, Paul Zak observou que os participantes que sabiam que o dinheiro recebido era fruto da confiança de outra pessoa tiveram um aumento significativo nos níveis de oxitocina. Esse aumento parece estar relacionado a um comportamento mais generoso, já que os participantes devolveram uma parte maior do dinheiro recebido. Isso indica que a oxitocina pode, sim, influenciar positivamente o comportamento social e de confiança dos indivíduos no contexto do experimento. Se olharmos para as pesquisas sobre oxitocina, ela é frequentemente associada a comportamentos sociais e vínculos afetivos, envolvendo empatia e confiança.
Segundo Paul Zak, qual é a importância da ocitocina no processo evolutivo dos seres humanos?
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Ela é responsável pelo isolamento e auto-suficiência.Essa é incorreta. Paul Zak argumenta que a ocitocina não está associada ao isolamento e à auto-suficiência. Na verdade, ela desempenha um papel crucial na formação de conexões sociais e sentimentos de empatia e confiança, o que vai totalmente contra a ideia de isolamento.
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Ela é responsável pela capacidade de viver em grupos coesos e cooperativos.Essa é a correta. A ocitocina é conhecida como "o hormônio do amor" ou "da confiança" e desempenha um papel crucial na formação de laços sociais. Segundo Paul Zak, ela é importante na evolução humana porque facilita a capacidade de viver em grupos coesos e cooperativos, permitindo que os seres humanos possam colaborar uns com os outros, o que foi vital para a sobrevivência e o desenvolvimento da nossa espécie.
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Ela é responsável pela formação de hierarquias e dominação.Essa é incorreta. Ao contrário do que a alternativa sugere, a ocitocina está mais relacionada com a promoção de interações sociais positivas do que com a formação de hierarquias e dominação. A formação de hierarquias pode ser mais associada a outras dinâmicas sociais e biológicas, mas não diretamente à função da ocitocina.
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Ela é responsável pela agressividade e competição.Essa é incorreta. Paul Zak, em seus estudos sobre a ocitocina, enfatiza o papel dessa substância na promoção de laços sociais e comportamentos cooperativos, não no aumento da agressividade e competição. Na verdade, a ocitocina tem efeito contrário, ajudando a diminuir a agressividade e facilitar interações amigáveis.
Qual foi o efeito da administração de ocitocina exógena nos participantes do Jogo da Confiança nos experimentos de Paul Zak?
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Não teve efeito sobre a confiança entre os participantes.Essa alternativa está incorreta. A administração de ocitocina exógena teve um efeito significativo sobre a confiança entre os participantes, aumentando-a. Estudos em neurociência do comportamento social mostram que a ocitocina desempenha um papel importante na facilitação da confiança e no comportamento pró-social.
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Tornou os participantes mais agressivos.Esta opção está incorreta. A ocitocina não está associada a um aumento na agressividade. Na verdade, ela está mais ligada à promoção de comportamentos sociais positivos, como a confiança e a empatia, reduzindo comportamentos agressivos ou antissociais.
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Aumentou a confiança entre os participantes.Essa opção está correta. Nos experimentos de Paul Zak com o Jogo da Confiança, verificou-se que a ocitocina exógena aumentou os níveis de confiança entre os participantes. A ocitocina atua aumentando a propensão das pessoas a confiarem umas nas outras, facilitando interações sociais positivas.
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Reduziu a confiança entre os participantes.Essa opção está incorreta. Na realidade, os estudos de Paul Zak mostraram que a administração de ocitocina exógena, também conhecida como o "hormônio do amor" ou "hormônio da confiança", tende a aumentar o nível de confiança entre as pessoas. O mecanismo de ação da ocitocina está relacionado à redução do medo social e ao aumento da disposição para cooperar.
Ao analisar um dos experimentos com o Jogo da Confiança, Paul Zak descobriu o seguinte: "Quando os participantes recebiam o dinheiro transferido por conta da decisão de alguém confiar neles, seu nível de oxitocina aumentava 50% a mais do que o nível daqueles que recebiam o dinheiro com base no sorteio das bolas de pingue-pongue e na eventual sorte de ser escolhido. Os que sabiam que seu lucro advinha do fato de outra pessoa confiar neles devolveram quase o dobro – 41% do total – do que os que receberam a transferência por sorteio – apenas 25% dos participantes devolveram parte do montante."
Com base no texto, qual é a relação entre o nível de ocitocina e o comportamento dos participantes no Jogo da Confiança?
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Um maior nível de ocitocina leva os participantes a reterem mais dinheiro para si mesmos.Essa alternativa está incorreta. O texto descreve que quando os participantes tinham um aumento no nível de ocitocina, isso estava relacionado a um comportamento mais altruísta, ou seja, eles devolviam mais dinheiro. Assim, um aumento nos níveis de ocitocina não está relacionado à retenção de dinheiro, mas sim à maior disposição de compartilhá-lo.
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Apenas participantes com baixos níveis de ocitocina tendem a devolver mais dinheiro no Jogo da Confiança.Esta alternativa está incorreta. O texto sugere o oposto: que um aumento no nível de ocitocina está associado a uma maior devolução de dinheiro, e não níveis baixos. Participantes com um aumento na ocitocina devolveram mais, indicando que não são os baixos níveis de ocitocina que incentivam o comportamento altruísta, mas possivelmente os níveis elevados.
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Um aumento no nível de ocitocina está associado a uma maior devolução do dinheiro por parte dos participantes que receberam a transferência por confiança.Esta alternativa está correta. O texto aponta que ao receber dinheiro como resultado de confiança, o nível de ocitocina dos participantes aumentou, e isso está associado a uma maior devolução do dinheiro (41% comparado a 25% no caso do sorteio). Isso sugere que o aumento na ocitocina pode estar incentivando comportamentos mais generosos ou altruístas.
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O nível de ocitocina não tem impacto no comportamento dos participantes no Jogo da Confiança.Esta alternativa está incorreta. O texto claramente estabelece uma relação entre o nível de ocitocina e o comportamento dos participantes. Quando o nível de ocitocina aumenta devido ao fato de se saber que alguém confiou neles, os participantes tendem a devolver mais dinheiro. Portanto, há um impacto no comportamento causado pelo nível de ocitocina.
No livro A Molécula da Moralidade, Paul Zak escreveu o seguinte: "A maioria das pessoas não precisa levar uma pancada na cabeça, ouvir longos sermões ou ser ameaçada com o fogo do inferno ou com alguma maldição para querer tratar bem o próximo. Para tornar natural essa vontade, precisamos apenas criar as circunstâncias em que a oxitocina possa exercer sua influência".
De acordo com essa perspectivas, comportamentos morais humanos .
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São resultados diretos de punições e recompensas impostas pela sociedade.A alternativa sugere que o comportamento moral é principalmente moldado através de punições e recompensas. No entanto, Paul Zak está argumentando que as pessoas são naturalmente inclinadas a agir moralmente, sem a necessidade de coerção externa. Ele destaca a importância da oxitocina, um hormônio que afeta o comportamento social, em vez de depender apenas de mecanismos sociais externos como punição ou recompensa.
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Estão diretamente relacionados à capacidade cognitiva e intelectual dos indivíduos.A moralidade ser diretamente relacionada à capacidade cognitiva e intelectual não é o que Paul Zak está defendendo. Ele fala sobre um aspecto mais biológico, a oxitocina, que revela uma inclinação natural além de capacidades puramente intelectuais. Assim, a moralidade não depende apenas do intelecto ou capacidade cognitiva, segundo a perspectiva apresentada no livro.
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Acontecem apenas em situações específicas, independentemente da ocitocina.A afirmação de que comportamentos morais acontecem apenas em situações específicas e independentemente da oxitocina vai contra o argumento de Paul Zak. Ele sugere que a presença de oxitocina facilita a ocorrência natural de ações morais, portanto, a moralidade não acontece apenas ocasionalmente nem desconectada desses processos biológicos.
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Dependem exclusivamente da educação e das crenças religiosas.Segundo Paul Zak, a moralidade não depende exclusivamente de educação ou crenças religiosas. Ele está apontando para um componente biológico, a oxitocina, que influenciaria o comportamento moral de forma natural. Isso sugere que, além da educação e religião, existem fatores internos que contribuem para o desejo de agir moralmente, tornando esta afirmação incorreta no contexto dado.
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São influenciados por fatores genéticos e biológicos, como a presença da ocitocina.Esta alternativa está correta, pois reflete a ideia central do texto de Paul Zak. Ele enfatiza que a oxitocina, um hormônio relacionado à empatia e comportamento social, influencia naturalmente nossa vontade de fazer o bem. Portanto, fatores biológicos como a presença de oxitocina são fundamentais na maneira como os seres humanos exibem comportamento moral, de acordo com a perspectiva de Zak.
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