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Questões sobre utilitarismo

Nem sempre há consenso em uma sociedade plural, diversificada, sobre se uma ação é certa ou errada, moral ou imoral. Um bom exemplo disso é o caso do aborto. Considere o caso de um aborto de um feto com menos de 1 mês de idade, quando ele ainda não tem estrutura cerebral suficiente para que seja capaz de sentir dor ou ter outras sensações, num caso em que a gravidez ocorreu por descuido. Algumas pessoas consideram uma ação imoral, enquanto outras pensam que se trata de uma ação moral.

Diante dessa questão, como o utilitarismo raciocinaria para chegar a uma resposta?
O utilitarismo iria ignorar completamente as questões éticas e morais, baseando-se apenas em cálculos utilitários frios e impessoais.
O utilitarismo iria ponderar a maximização da felicidade das pessoas impactadas pelo aborto com a preservação do direito à vida do feto, buscando encontrar um equilíbrio entre esses valores.
O utilitarismo iria avaliar as consequências do aborto para a família e a sociedade em geral, mas não consideraria as consequências para o feto, uma vez que ele não é capaz de sentir prazer ou dor.
O utilitarismo iria prioriza a felicidade individual em detrimento do bem-estar coletivo, mesmo que isso signifique a perpetuação de desigualdades e injustiças sociais.
O utilitarismo iria avaliar as consequências do aborto, buscando maximizar o bem-estar das pessoas impactadas por ele, como a mãe, o pai, o feto e a sociedade em geral.
O utilitarismo é uma teoria moral que procura oferecer uma forma de diferenciar ações corretas e incorretas. Qual das alternativas abaixo define melhor o princípio básico do utilitarismo?
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que respeitam os direitos e interesses de cada indivíduo envolvido na ação, independentemente do bem-estar geral.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as leis e normas estabelecidas por uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as tradições e costumes de uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que promovem a felicidade, ou minimizam o sofrimento, das pessoas afetadas pela ação.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem os preceitos éticos e morais universais, como a honestidade, a justiça e a benevolência, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.
Qual é o principal critério para determinar a moralidade de uma ação no utilitarismo?
O grau de prazer ou dor que a ação produz.
A felicidade de quem prática a ação.
A aceitação social da ação.
A conformidade da ação com um conjunto fixo de regras morais.
A intenção ou motivação por trás da ação.

Para contornar algumas críticas, os utilitaristas desenvolveram várias concepções diferentes de utilitarismo. Uma delas é o chamado utilitarismo de preferências.

Qual das afirmações abaixo define de maneira mais exata o utilitarismo de preferências?
Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre agir para maximizar as preferências dos envolvidos na ação.
Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre ajudar aqueles que mais precisam.
Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre maximizar o bem-estar dos envolvidos na ação.
Segundo o utilitarismo de preferências, devemos sempre agir de modo a querer que nossa ação possa se tornar uma lei universal.

Um dos argumentos geralmente utilizados pelos defensores dos direitos dos animais é de que a criação e abate de animais gera uma quantidade muito grande de sofrimento desnecessário. Se considerarmos imparcialmente, por exemplo, o saldo de prazer que temos ao comê-los e o desprazer gerado aos animais para satisfazer esse nosso desejo, concluiremos que usar animais para alimentação é, claramente, uma ação imoral.

Qual teoria moral está por trás desse tipo de raciocínio?
O deontologismo, que defende que existem certas ações que são intrinsecamente erradas, independentemente das consequências que geram. Nesse caso, o sofrimento dos animais seria uma violação do dever moral de não causar danos desnecessários.
O utilitarismo, que defende que as ações corretas são aquelas que maximizam a felicidade e minimizam o sofrimento, levando em consideração o bem-estar de todos os envolvidos, incluindo os animais.
O emotivismo, que defende que as ações não possuem valor moral intrínseco, mas sim que as pessoas fazem julgamentos morais baseados em suas emoções e sentimentos. Nesse caso, a decisão de comer ou não carne seria baseada em emoções e sentimentos pessoais, como empatia pelos animais.
O relativismo moral, que defende que não há verdades morais absolutas, mas sim que cada cultura ou indivíduo deve estabelecer seus próprios padrões morais. Nesse caso, a escolha de comer ou não carne seria baseada na cultura ou preferências individuais.
O contratualismo, que defende que as regras morais são aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade em uma situação de igualdade. Nesse caso, as regras sobre o tratamento dos animais seriam aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade.