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Questões sobre premissas e conclusão
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Posso duvidar de tudo, mas se duvido é porque penso; e, se penso, eu existo.
Qual é a premissa e a conclusão da afirmação acima?
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Premissa: Eu existo porque penso; Conclusão: Se duvido, é porque penso.Esta alternativa está incorreta. Embora a afirmação "Se duvido, é porque penso" se conecte à ideia do cogito do filósofo René Descartes, não representa a conclusão a partir da premissa inicial dada. A seqüência correta é que a dúvida conduz ao pensamento e o pensamento leva à conclusão da existência, e não que se a dúvida está ligada apenas ao pensamento nesse sentido. Portanto, não é a estrutura correta da frase apresentada.
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Premissa: Eu penso; Conclusão: Duvido de tudo.Essa alternativa está incorreta porque não representa corretamente o fluxo de lógica apresentado na afirmação. Na verdade, Descartes parte da dúvida sobre tudo e se move para a certeza sobre sua existência, não ao contrário. A premissa aqui seria "Eu duvido", não "Eu penso" como esta alternativa diz. Além disso, "Duvido de tudo" seria a premissa e "Eu existo" seria a conclusão certa, enquanto essa alternativa não alinha corretamente as partes.
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Premissa: Eu existo porque penso; Conclusão: Posso duvidar de tudo.Essa alternativa está incorreta porque inverte a relação entre premissa e conclusão. Na frase dada, "Eu existo porque penso" não é a premissa de que se inicia o raciocínio de dúvida, mas sim a conclusão a que se chega após estabelecer uma sequência lógica a partir de se duvidar. A conclusão que o autor quer que cheguemos é "Eu existo", por isso essa alternativa está errada.
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Premissa: Eu duvido de tudo; Conclusão: Eu existo.Esta é a alternativa correta. A premissa inicial é a dúvida: "Posso duvidar de tudo". René Descartes inicia sua filosofia pela dúvida, questionando todas as certezas. Ao fazer isso, ele encontra uma certeza inabalável: se estou duvidando, estou pensando, e se estou pensando, então existo. Portanto, "Eu existo" é a conclusão. Esta é a síntese perfeita do famoso "Cogito, ergo sum" de Descartes, que significa "Penso, logo existo".
Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; portanto, todo político é corrupto.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Todo político é corrupto.Essa alternativa está correta. Ela afirma que a premissa é que 'este político é corrupto, aquele também, aquele outro também', e a conclusão é que 'todo político é corrupto'. Isso corresponde exatamente ao argumento destacado na questão: a partir de exemplos de políticos individuais corruptos (premissa), chegamos a uma generalização sobre todos os políticos (conclusão).
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Premissa: Todo político é corrupto; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Vamos analisar essa alternativa. Nela temos a seguinte ideia: a premissa é que todos os políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Entretanto, a afirmação 'todo político é corrupto' é a conclusão, não a premissa. A premissa do argumento dado na questão são os exemplos específicos de políticos corruptos. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Alguns políticos são corruptos; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Aqui, a alternativa sugere que a premissa é 'alguns políticos são corruptos' e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Isso está equivocado, porque na questão os exemplos de políticos corruptos são a premissa, não a conclusão. A conclusão deveria ser a generalização feita a partir dessas afirmações, que é 'todo político é corrupto'. Dessa forma, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Alguns políticos são corruptos.De acordo com essa alternativa, a premissa é que alguns políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Mas isso não corresponde ao argumento apresentado. A premissa na questão não é 'alguns políticos são corruptos', e sim uma afirmação mais assertiva sobre casos específicos, que é usada para uma generalização na conclusão. Logo, essa alternativa está incorreta.
Posso dizer que sou amigo de Cláudia, porque temos os mesmos gostos.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Eu sou amigo de Cláudia; Conclusão: Temos os mesmos gostos.Esta alternativa está incorreta. O argumento começa com a ideia dos mesmos gostos e leva à conclusão da amizade. Ele não parte do pressuposto que a amizade já existe, mas sim que ela é um resultado dos gostos em comum, então inverter premissa e conclusão está errado.
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Premissa: Eu e Cláudia temos os mesmos gostos; Conclusão: Eu e Cláudia somos parecidos.Esta alternativa está incorreta. Embora ter os mesmos gostos possa sugerir algum tipo de semelhança ou afinidade, o argumento não está discutindo parecer-se com alguém. Está especificamente abordando a amizade como conclusão resultante de ter gostos em comum.
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Premissa: Eu gosto de Cláudia; Conclusão: Temos os mesmos gostos e somos amigos.Esta alternativa está incorreta. O argumento apresentado não menciona gostar de Cláudia como premissa, nem coloca 'ser amigo' e 'ter os mesmos gostos' no mesmo nível da conclusão. Ele estabelece uma relação entre ter gostos similares e ser amigo, sem incluir o gostar como um ponto de partida.
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Premissa: Cláudia tem os mesmos gostos que eu; Conclusão: Eu sou amigo de Cláudia.Esta alternativa está correta. A premissa de que 'temos os mesmos gostos' é claramente estabelecida quando a frase diz 'porque temos os mesmos gostos'. A conclusão, então, é o que se deriva dessa premissa, que é 'eu sou amigo de Cláudia'. O argumento segue uma lógica onde a premissa leva à conclusão.
Segundo historiadores, os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano. Portanto, os vikings estiveram na América do sul antes do descobrimento.
Qual é a premissa e a conclusão do texto?
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Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings vieram com jangadas para a América do Sul.Esta alternativa não está correta porque a conclusão não segue logicamente da premissa apresentada. Embora os historiadores afirmem a passagem dos vikings, a conclusão apresentada sobre eles virem com jangadas não é derivada dessa premissa. A conclusão deve se referir ao fato de eles terem estado na América do Sul antes do descobrimento, conforme sugerido no texto original.
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Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento.Esta alternativa está correta porque segue a lógica proposta no texto inicial. A afirmação dos historiadores de que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul é a evidência ou premissa, e a conclusão tirada disso é que os vikings de fato estiveram na América do Sul antes do descobrimento. As conclusões sempre vêm a partir das premissas dadas.
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Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Assim como na primeira alternativa, aqui também vemos uma inversão entre premissa e conclusão. A passagem dos vikings pela América é um fato baseado nas afirmações dos historiadores, o que deveria ser a premissa. A conclusão que se tira disso é que eles estiveram na América antes do descobrimento. Portanto, está incorreta.
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Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Nesta alternativa, houve uma inversão equivocada entre premissa e conclusão. Uma premissa é um ponto de partida ou evidência, enquanto a conclusão é o que se deduz dessa premissa. Na alternativa, o que é colocado como premissa (vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento) é, na verdade, a conclusão que se tira da afirmação dos historiadores. Logo, está incorreta.
Thomas Reid argumentava da seguinte forma para defender a existência da vida em outros planetas. Reid observa que existe uma série de semelhanças entre a Terra e os outros planetas em nosso sistema solar: todos orbitam e são iluminados pelo sol; vários têm luas; todos giram em torno de seu eixo. Em consequência, ele conclui que era razoável pensar que esses planetas poderiam ser o habitat de vários tipos de seres vivos.
Qual a premissa do argumento de Reid?
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Todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol.Incorreto. Embora seja verdade que todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol, essa afirmação por si só não constitui a premissa principal do argumento de Reid. Ela é apenas um dos fatores utilizados para mostrar que há características comuns entre a Terra e os outros planetas.
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Todos os planetas giram em torno de seu eixo.Incorreto. "Todos os planetas giram em torno de seu eixo" é um fato incluído no argumento, mas não é a premissa central. Esta rotação faz parte das semelhanças citadas por Reid, mas novamente, é um detalhe dentro de um conjunto maior que suporta a ideia de semelhança entre os planetas.
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Vários planetas têm luas em nosso sistema solar.Incorreto. "Vários planetas têm luas em nosso sistema solar" é uma observação que Reid faz, mas não é a premissa central do seu argumento. É apenas uma das semelhanças listadas para sustentar a ideia de que os planetas podem ter condições semelhantes para abrigar vida, como a Terra.
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A Terra tem semelhanças com os outros planetas em nosso sistema solar.Correto! A premissa do argumento de Reid é justamente que a Terra tem semelhanças com os outros planetas no nosso sistema solar. Ele utiliza essas semelhanças como base para especular que, assim como a Terra abriga vida, outros planetas também poderiam abrigar. A premissa é o ponto de partida lógico que sustenta a conclusão sobre a possibilidade de existência de vida em outros planetas.
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que logo em seguida será apresentada a conclusão do argumento?
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"Por outro lado"A frase "Por outro lado" é comumente utilizada para introduzir um contraste ou uma ideia oposta em relação ao que foi discutido anteriormente. Ao invés de levar à conclusão de um argumento, ela normalmente sugere uma continuação da discussão, apresentando um ponto de vista alternativo ou contrabalançando a ideia inicial. Portanto, não é um bom indicador de conclusão.
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"Assim sendo"A expressão "Assim sendo" possui um forte caráter de conclusão em um argumento. Ela indica que o que vem a seguir é uma consequência lógica ou resultado das premissas apresentadas previamente. Por isso, quando ouvimos "Assim sendo", esperamos uma sentença que conclua ou finalize o raciocínio apresentado antes. Logo, ela pode indicar a iminência de uma conclusão.
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"Em resumo"A expressão "Em resumo" é uma frase comum que sugere que uma síntese ou resumo do que foi dito anteriormente será apresentado, podendo introduzir uma conclusão. Assim, ela pode de fato ser um indicador de que a conclusão do argumento ou uma revisão dos pontos principais está por vir, mas não tem a mesma ênfase conclusiva que outras expressões.
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"De acordo com"A expressão "De acordo com" geralmente é usada para introduzir uma fonte de autoridade, opinião ou evidência que apoia o argumento que está sendo apresentado. Portanto, ela não é um indicador de que a conclusão do argumento virá a seguir. Estaria mais para introduzir novos detalhes ou suportes ao argumento em construção.
Um novo relatório da ONG britânica Oxfam a respeito da desigualdade social no Brasil mostra que os seis brasileiros mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Os dados estão no relatório A Distância Que Nos Une, lançado nesta segunda-feira 25/09/2017 pela Oxfam Brasil.
Qual das alternativas abaixo indica corretamente por que o texto não pode ser considerado um argumento?
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Porque não há uma premissa claramente estabelecida no texto.A alternativa diz que o texto não é um argumento porque não há uma premissa claramente estabelecida. Uma premissa é uma afirmação que serve como base para uma conclusão. No caso do texto, ele é principalmente uma apresentação de um dado específico do relatório da ONG Oxfam. A falta de uma premissa clara pode ser uma explicação para que ele não seja considerado um argumento, mas não é a principal razão. O problema maior é a ausência de uma conclusão ou inferência a partir do dado apresentado.
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Porque o texto se limita a apresentar informações sobre um relatório da ONG Oxfam, sem fazer uma inferência, tirar uma conclusão.Esta alternativa aponta que o texto é apenas uma apresentação de informações sem tentar inferir ou concluir algo. Essencialmente, um argumento precisa ter duas coisas básicas: premissas e uma conclusão. O texto apresenta um dado importante, mas não direciona esse dado para fazer uma análise, inferência ou chegar a uma conclusão. Simplesmente apresentar fatos ou dados não constitui um argumento. Portanto, esta alternativa está correta em sua avaliação.
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Porque o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão.A alternativa afirma que o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão. No entanto, o texto claramente apresenta um dado significativo sobre a desigualdade de riqueza no Brasil. O problema é que, mesmo com esse dado, não há um esforço para derivar uma conclusão ou fazer uma inferência. Logo, esta alternativa está incorreta, porque ignora o fato de que há sim um dado relevante apresentado.
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Porque não há uma conclusão claramente estabelecida no texto.Esta alternativa sugere que o texto não é um argumento por não ter uma conclusão claramente estabelecida. Um argumento precisa de uma conclusão, que é a afirmação que se supõe derivar ou ser suportada pelas premissas. Uma apresentação de dados sem uma intenção clara de se chegar a uma conclusão ou derivar uma inferência não é um argumento. Ainda que existam informações no texto, isso não o torna um argumento sem uma conclusão. Portanto, esta alternativa está correta ao apontar para a ausência de uma conclusão.
Um novo relatório da ONG britânica Oxfam a respeito da desigualdade social no Brasil mostra que os seis brasileiros mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Os dados estão no relatório A Distância Que Nos Une, lançado nesta segunda-feira 25/09/2017 pela Oxfam Brasil.
Qual das alternativas abaixo indica corretamente por que o texto não pode ser considerado um argumento?
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Porque o texto se limita a apresentar informações sobre um relatório da ONG Oxfam, sem fazer uma inferência, tirar uma conclusão.Esta alternativa aponta que o texto é apenas uma apresentação de informações sem tentar inferir ou concluir algo. Essencialmente, um argumento precisa ter duas coisas básicas: premissas e uma conclusão. O texto apresenta um dado importante, mas não direciona esse dado para fazer uma análise, inferência ou chegar a uma conclusão. Simplesmente apresentar fatos ou dados não constitui um argumento. Portanto, esta alternativa está correta em sua avaliação.
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Porque não há uma premissa claramente estabelecida no texto.A alternativa diz que o texto não é um argumento porque não há uma premissa claramente estabelecida. Uma premissa é uma afirmação que serve como base para uma conclusão. No caso do texto, ele é principalmente uma apresentação de um dado específico do relatório da ONG Oxfam. A falta de uma premissa clara pode ser uma explicação para que ele não seja considerado um argumento, mas não é a principal razão. O problema maior é a ausência de uma conclusão ou inferência a partir do dado apresentado.
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Porque o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão.A alternativa afirma que o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão. No entanto, o texto claramente apresenta um dado significativo sobre a desigualdade de riqueza no Brasil. O problema é que, mesmo com esse dado, não há um esforço para derivar uma conclusão ou fazer uma inferência. Logo, esta alternativa está incorreta, porque ignora o fato de que há sim um dado relevante apresentado.
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Porque não há uma conclusão claramente estabelecida no texto.Esta alternativa sugere que o texto não é um argumento por não ter uma conclusão claramente estabelecida. Um argumento precisa de uma conclusão, que é a afirmação que se supõe derivar ou ser suportada pelas premissas. Uma apresentação de dados sem uma intenção clara de se chegar a uma conclusão ou derivar uma inferência não é um argumento. Ainda que existam informações no texto, isso não o torna um argumento sem uma conclusão. Portanto, esta alternativa está correta ao apontar para a ausência de uma conclusão.
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