Imagem com logo do site

Questões sobre ética kantiana

Havia uma mulher chamada Ana que estava passeando no parque quando viu um homem caindo no lago e gritando por ajuda. Ana rapidamente pulou na água e conseguiu salvar o homem, mas ele havia engolido muita água e estava inconsciente.

Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.

Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a verdade.

Suponha que Ana esteja estudando a ética kantiana e gostaria de saber o que Kant pensaria de sua ação. Qual raciocínio ela deveria seguir, usando a fórmula universal do imperativo categórico, para avaliar se sua ação foi correta?
Ela deveria se perguntar se a sua ação seria aceitável se fosse transformada em uma lei universal aplicável a todas as pessoas em todas as situações.
Ela deveria avaliar sua ação baseada em suas próprias preferências e gostos, levando em consideração os valores universais de justiça e respeito pelas outras pessoas.
Ela deveria se perguntar quais eram seus próprios desejos e necessidades naquele momento, considerando também as consequências de sua ação.
Ela deveria se perguntar se sua ação estava baseada em um sentimento de dever e obrigação de salvar a vida de alguém.

"O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal."

Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando:
Quando a ação é útil para o alcance de um determinado fim, como a felicidade ou o bem-estar.
Quando a ação é aprovada pela sociedade em que o agente está inserido.
Quando a ação é universalizável, ou seja, quando poderia se tornar uma lei que todas as pessoas devem seguir.
Quando a ação está de acordo com os desejos do agente moral.
Quando a ação é permitida por um sistema jurídico ou por uma autoridade religiosa.
Qual das seguintes afirmações é um exemplo de imperativo categórico?
"Seja bom com as pessoas, para que elas sejam boas com você".
"Não minta, a menos que seja absolutamente necessário".
"Assista a esse filme".
"Se quiser ter o carro mais bonito, compre esse carro".
"Não roube, a menos que não haja outra opção".
Selecione a alternativa abaixo que explica corretamente a diferença entre agir por dever e por inclinação.
Agir por dever implica em seguir uma lei ou princípio moral que se considera válido, enquanto agir por inclinação é agir contra essas leis ou princípios.
Agir por dever é uma ação racional e consciente que visa o bem-estar coletivo, enquanto agir por inclinação é mais uma ação emocional e impulsiva que busca satisfazer um desejo pessoal.
Agir por dever significa realizar uma ação porque se acredita que é o correto a ser feito, independentemente dos desejos ou inclinações pessoais. Agir por inclinação, por outro lado, significa agir em conformidade com os próprios desejos e preferências.
Agir por dever é uma ação que se faz pensando nas consequências ou nos resultados coletivos, enquanto agir por inclinação está mais relacionado ao resultado ou benefício pessoal que se espera alcançar.
O que é uma lei moral para Kant?
Um regra moral estabelecida pela sociedade que deve ser seguida em todas as circunstâncias, sob pena de ter alguma punição.
Uma regra estabelecida pelo governo que deve ser seguida em qualquer situação, sob pena de ter alguma punição.
É uma regra imposto pela religião ou pelos costumes culturais, muitas vezes injusta e por isso não necessariamente deve ser seguida.
Um comando que deve ser seguido por todos os seres racionais, independentemente de suas inclinações pessoais e das circunstâncias.
É uma regra moral que deve ser seguida apenas se levar à felicidade do agente e das pessoas que são afetadas pela ação.