Questões sobre ética kantiana
Texto I
Isso é liberdade, porque agir moralmente é agir de acordo com o que realmente somos, agentes morais/racionais. A lei da moralidade é ditada pela própria natureza da razão. Ser um agente racional é agir por razões. Por sua própria natureza, as razões são de aplicação geral. Uma coisa não pode ser uma razão para mim agora sem ser uma razão para todos os agentes numa situação relevantemente semelhante. Assim, o agente de fato racional age com base em princípios, razões que são entendidas como gerais em sua aplicação. É isso que Kant quer dizer por agir de acordo com a lei.
Texto II
Na medida em que argumenta que nossos juízos morais são enunciados baseados no que sentimos sobre o agente e/ou seu caráter, Hume tem sido interpretado como alguém que apresenta uma teoria subjetivista, sendo considerado a fonte clássica do pensamento não cognitivista em moral.
Havia uma mulher chamada Ana que estava passeando no parque quando viu um homem caindo no lago e gritando por ajuda. Ana rapidamente pulou na água e conseguiu salvar o homem, mas ele havia engolido muita água e estava inconsciente.
Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.
Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a verdade.
"O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal."