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Questões sobre utilitarismo

O dilema do trem é uma situação hipotética que apresenta um conflito moral entre escolher entre duas opções negativas, ambas com consequências fatais. No cenário clássico, um trem está desgovernado em alta velocidade em uma via, e se continuar seu curso, atropelará e matará cinco pessoas presas em seu caminho. O indivíduo que observa essa situação tem como única opção de desviar o trem para outra via, onde há apenas uma pessoa presa, mas isso ainda resultará na morte dessa única pessoa.

De acordo com o utilitarismo, qual a decisão moralmente correta a ser tomada?
O utilitarismo argumentaria que a decisão correta seria desviar o trem para a outra via, salvando cinco vidas e causando a morte de uma.
O utilitarismo argumentaria que a decisão correta seria sacrificar a própria vida para salvar as cinco pessoas presas na via original.
O utilitarismo argumentaria que a decisão correta seria não tomar nenhuma ação e permitir que o trem seguisse seu curso original, deixando que o acaso decidisse.
O utilitarismo argumentaria que a decisão correta seria permitir que o trem continuasse em seu caminho original, resultando na morte de cinco pessoas.

Um dos argumentos geralmente utilizados pelos defensores dos direitos dos animais é de que a criação e abate de animais gera uma quantidade muito grande de sofrimento desnecessário. Se considerarmos imparcialmente, por exemplo, o saldo de prazer que temos ao comê-los e o desprazer gerado aos animais para satisfazer esse nosso desejo, concluiremos que usar animais para alimentação é, claramente, uma ação imoral.

Qual teoria moral está por trás desse tipo de raciocínio?
O contratualismo, que defende que as regras morais são aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade em uma situação de igualdade. Nesse caso, as regras sobre o tratamento dos animais seriam aquelas que poderiam ser aceitas por todos os membros de uma sociedade.
O deontologismo, que defende que existem certas ações que são intrinsecamente erradas, independentemente das consequências que geram. Nesse caso, o sofrimento dos animais seria uma violação do dever moral de não causar danos desnecessários.
O relativismo moral, que defende que não há verdades morais absolutas, mas sim que cada cultura ou indivíduo deve estabelecer seus próprios padrões morais. Nesse caso, a escolha de comer ou não carne seria baseada na cultura ou preferências individuais.
O utilitarismo, que defende que as ações corretas são aquelas que maximizam a felicidade e minimizam o sofrimento, levando em consideração o bem-estar de todos os envolvidos, incluindo os animais.
O emotivismo, que defende que as ações não possuem valor moral intrínseco, mas sim que as pessoas fazem julgamentos morais baseados em suas emoções e sentimentos. Nesse caso, a decisão de comer ou não carne seria baseada em emoções e sentimentos pessoais, como empatia pelos animais.

O utilitarismo recebeu várias críticas de pessoas que pensavam que essa teoria não interpretava corretamente a moralidade. Uma dessas críticas foi elaborada pelo filósofo contemporâneo Robert Nozick.

O experimento mental criado por Robert Nozick, chamado de Máquina de experiências, foi pensado para criticar
a ideia utilitarista de que uma ação moral deve maximizar o prazer dos envolvidos na ação.
a ideia utilitarista de que devemos tratar as pessoas de forma imparcial ao julgar a moralidade de uma ação.
as pessoas que só se preocupam com os prazeres imediatos em suas vidas.
a ideia utilitarista de que devemos levar em consideração as consequências de uma ação ao avaliar se está certa ou errada.
a teoria de acordo com a qual todo devem ter direitos iguais.

Nem sempre há consenso em uma sociedade plural, diversificada, sobre se uma ação é certa ou errada, moral ou imoral. Um bom exemplo disso é o caso do aborto. Considere o caso de um aborto de um feto com menos de 1 mês de idade, quando ele ainda não tem estrutura cerebral suficiente para que seja capaz de sentir dor ou ter outras sensações, num caso em que a gravidez ocorreu por descuido. Algumas pessoas consideram uma ação imoral, enquanto outras pensam que se trata de uma ação moral.

Diante dessa questão, como o utilitarismo raciocinaria para chegar a uma resposta?
O utilitarismo iria avaliar as consequências do aborto, buscando maximizar o bem-estar das pessoas impactadas por ele, como a mãe, o pai, o feto e a sociedade em geral.
O utilitarismo iria avaliar as consequências do aborto para a família e a sociedade em geral, mas não consideraria as consequências para o feto, uma vez que ele não é capaz de sentir prazer ou dor.
O utilitarismo iria prioriza a felicidade individual em detrimento do bem-estar coletivo, mesmo que isso signifique a perpetuação de desigualdades e injustiças sociais.
O utilitarismo iria ponderar a maximização da felicidade das pessoas impactadas pelo aborto com a preservação do direito à vida do feto, buscando encontrar um equilíbrio entre esses valores.
O utilitarismo iria ignorar completamente as questões éticas e morais, baseando-se apenas em cálculos utilitários frios e impessoais.
O utilitarismo é uma teoria moral que procura oferecer uma forma de diferenciar ações corretas e incorretas. Qual das alternativas abaixo define melhor o princípio básico do utilitarismo?
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as tradições e costumes de uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem as leis e normas estabelecidas por uma sociedade, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que promovem a felicidade, ou minimizam o sofrimento, das pessoas afetadas pela ação.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que respeitam os direitos e interesses de cada indivíduo envolvido na ação, independentemente do bem-estar geral.
O princípio básico do utilitarismo é que as ações corretas são aquelas que seguem os preceitos éticos e morais universais, como a honestidade, a justiça e a benevolência, independentemente das consequências para as pessoas envolvidas.