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Questões sobre premissas e conclusão
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Qual dos seguintes indicadores pode indicar que na sequência do texto será apresentada uma premissa?
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"Consequentemente""Consequentemente" é uma palavra frequentemente utilizada para introduzir uma conclusão, não uma premissa. Ela indica que algo foi derivado, concluído ou seguido do que foi anteriormente exposto. Portanto, não é um indicador de que uma premissa será apresentada.
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"Assim""Assim", como "consequentemente" e "logo", é uma palavra que apresenta uma conclusão, pois sugere que algo decorre do que foi anteriormente dito. Não é usada para introduzir premissas, mas sim a consequência delas.
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"Logo""Logo" tem uma função semelhante a "consequentemente" e "assim". É uma conjunção coordenada conclusiva, ou seja, é usada para indicar uma conclusão que se segue de premissas anteriores. Não serve para apresentar uma premissa, mas sim o que vem depois de considerar as premissas.
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"Pois""Pois" é uma conjunção subordinativa explicativa que pode ser usada para introduzir uma premissa. Geralmente, é usada para explicar, justificar ou fundamentar algo que foi dito anteriormente. Por exemplo, em "Ele está em casa, pois as luzes estão acesas", "pois" introduz a premissa que explica a conclusão de que ele está em casa.
A dipirona baixou a febre da minha vizinha e de vários amigos que tomaram, então ela também deve baixar a minha febre.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Minha vizinha e meus amigos tomaram dipirona; Conclusão: A dipirona é um bom remédio para baixar a febre.Aqui vemos uma interpretação incorreta do argumento original. Enquanto a premissa de que a vizinha e os amigos tomaram dipirona está parcialmente relacionada com a premissa original, a conclusão apresentada — que a dipirona é um bom remédio para baixar a febre — não corresponde à conclusão feita no argumento. No enunciado original, a conclusão é pessoal, aplicando o efeito sobre "minha febre" e não um juízo geral sobre o medicamento. Por isso, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: A dipirona baixou a febre da minha vizinha e de vários amigos que tomaram; Conclusão: Minha febre não será baixada pela dipirona.Nesta alternativa, embora a premissa esteja correta, a conclusão não está de acordo com o argumento apresentado. Se a premissa é que a dipirona baixou a febre da vizinha e de vários amigos, espera-se, pelo argumento, que ela também baixe a sua febre. Dizer que "minha febre não será baixada pela dipirona" contraria o esperado e, portanto, está incorreto.
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Premissa: A dipirona baixou a febre da minha vizinha e de vários amigos que tomaram; Conclusão: A dipirona vai baixar minha febre.Nesta alternativa, a premissa e a conclusão estão corretamente identificadas. A premissa do argumento é que "a dipirona baixou a febre da minha vizinha e de vários amigos que tomaram"; isso é a informação inicial que está sendo usada para argumentar algo mais. A conclusão que se segue é que, se a dipirona teve esse efeito nas outras pessoas, então "ela também deve baixar a minha febre." Essa alternativa está correta ao capturar o raciocínio por analogia do argumento.
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Premissa: A dipirona não baixou a febre da minha vizinha e de vários amigos que tomaram; Conclusão: A dipirona baixou a febre de várias pessoas.Esta alternativa apresenta uma premissa falsa para o argumento mencionado. A premissa indicada afirma que a dipirona não baixou a febre da vizinha e de vários amigos, o que contradiz a informação original, que dizia o contrário. Além disso, a conclusão proposta, que "a dipirona baixou a febre de várias pessoas", não tem relação lógica com a premissa apresentada. Essa alternativa está, portanto, incorreta.
Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; portanto, todo político é corrupto.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Alguns políticos são corruptos.De acordo com essa alternativa, a premissa é que alguns políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Mas isso não corresponde ao argumento apresentado. A premissa na questão não é 'alguns políticos são corruptos', e sim uma afirmação mais assertiva sobre casos específicos, que é usada para uma generalização na conclusão. Logo, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Todo político é corrupto.Essa alternativa está correta. Ela afirma que a premissa é que 'este político é corrupto, aquele também, aquele outro também', e a conclusão é que 'todo político é corrupto'. Isso corresponde exatamente ao argumento destacado na questão: a partir de exemplos de políticos individuais corruptos (premissa), chegamos a uma generalização sobre todos os políticos (conclusão).
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Premissa: Alguns políticos são corruptos; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Aqui, a alternativa sugere que a premissa é 'alguns políticos são corruptos' e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Isso está equivocado, porque na questão os exemplos de políticos corruptos são a premissa, não a conclusão. A conclusão deveria ser a generalização feita a partir dessas afirmações, que é 'todo político é corrupto'. Dessa forma, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Todo político é corrupto; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Vamos analisar essa alternativa. Nela temos a seguinte ideia: a premissa é que todos os políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Entretanto, a afirmação 'todo político é corrupto' é a conclusão, não a premissa. A premissa do argumento dado na questão são os exemplos específicos de políticos corruptos. Portanto, essa alternativa está incorreta.
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que logo em seguida será apresentada a conclusão do argumento?
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"De acordo com"A expressão "De acordo com" geralmente é usada para introduzir uma fonte de autoridade, opinião ou evidência que apoia o argumento que está sendo apresentado. Portanto, ela não é um indicador de que a conclusão do argumento virá a seguir. Estaria mais para introduzir novos detalhes ou suportes ao argumento em construção.
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"Em resumo"A expressão "Em resumo" é uma frase comum que sugere que uma síntese ou resumo do que foi dito anteriormente será apresentado, podendo introduzir uma conclusão. Assim, ela pode de fato ser um indicador de que a conclusão do argumento ou uma revisão dos pontos principais está por vir, mas não tem a mesma ênfase conclusiva que outras expressões.
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"Por outro lado"A frase "Por outro lado" é comumente utilizada para introduzir um contraste ou uma ideia oposta em relação ao que foi discutido anteriormente. Ao invés de levar à conclusão de um argumento, ela normalmente sugere uma continuação da discussão, apresentando um ponto de vista alternativo ou contrabalançando a ideia inicial. Portanto, não é um bom indicador de conclusão.
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"Assim sendo"A expressão "Assim sendo" possui um forte caráter de conclusão em um argumento. Ela indica que o que vem a seguir é uma consequência lógica ou resultado das premissas apresentadas previamente. Por isso, quando ouvimos "Assim sendo", esperamos uma sentença que conclua ou finalize o raciocínio apresentado antes. Logo, ela pode indicar a iminência de uma conclusão.
Posso dizer que sou amigo de Cláudia, porque temos os mesmos gostos.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Cláudia tem os mesmos gostos que eu; Conclusão: Eu sou amigo de Cláudia.Esta alternativa está correta. A premissa de que 'temos os mesmos gostos' é claramente estabelecida quando a frase diz 'porque temos os mesmos gostos'. A conclusão, então, é o que se deriva dessa premissa, que é 'eu sou amigo de Cláudia'. O argumento segue uma lógica onde a premissa leva à conclusão.
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Premissa: Eu sou amigo de Cláudia; Conclusão: Temos os mesmos gostos.Esta alternativa está incorreta. O argumento começa com a ideia dos mesmos gostos e leva à conclusão da amizade. Ele não parte do pressuposto que a amizade já existe, mas sim que ela é um resultado dos gostos em comum, então inverter premissa e conclusão está errado.
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Premissa: Eu e Cláudia temos os mesmos gostos; Conclusão: Eu e Cláudia somos parecidos.Esta alternativa está incorreta. Embora ter os mesmos gostos possa sugerir algum tipo de semelhança ou afinidade, o argumento não está discutindo parecer-se com alguém. Está especificamente abordando a amizade como conclusão resultante de ter gostos em comum.
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Premissa: Eu gosto de Cláudia; Conclusão: Temos os mesmos gostos e somos amigos.Esta alternativa está incorreta. O argumento apresentado não menciona gostar de Cláudia como premissa, nem coloca 'ser amigo' e 'ter os mesmos gostos' no mesmo nível da conclusão. Ele estabelece uma relação entre ter gostos similares e ser amigo, sem incluir o gostar como um ponto de partida.
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que logo em seguida será apresentada a conclusão do argumento?
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"Portanto"Esta alternativa está correta. "Portanto" é um conectivo que geralmente indica que o que vem depois é uma conclusão. É uma palavra usada para mostrar a relação lógica de que os argumentos anteriores levam a uma conclusão.
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"Pois"Esta alternativa está incorreta. "Pois" é um conectivo que costuma introducir uma explicação ou justificativa para algo anteriormente mencionado, mas não está normalmente associado ao início de uma conclusão.
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"Porque"Esta alternativa está incorreta. "Porque" é uma conjunção que normalmente introduz uma razão ou causa, explicando por que algo é como é. Não é usada para marcar uma conclusão.
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"A meu ver"Esta alternativa está incorreta. "A meu ver" é uma expressão que sugere que o que se segue é uma opinião ou ponto de vista pessoal. Ela não sinaliza que uma conclusão será apresentada, mas sim que alguém está prestes a expressar uma opinião pessoal.
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"Em primeiro lugar"Esta alternativa está incorreta. "Em primeiro lugar" é uma expressão frequentemente usada para introduzir uma lista ou sequência de pontos em uma argumentação. Ela não indica que a conclusão será apresentada, mas sim que argumentos ou razões estão começando a ser listados.
“Todos os dias de sol são agradáveis, porque o calor é um convite ao convívio humano e o convívio é agradável”.
Qual é a premissa e a conclusão do texto acima?
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Premissa: O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis.Esta opção está incorreta. A afirmação "O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano" não reflete corretamente a separação clara entre premissa e conclusão apresentada no texto inicial. Além disso, a conclusão deveria simplesmente ser "Todos os dias de sol são agradáveis".
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Premissa: Todos os dias de sol são agradáveis. Conclusão: O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano.Esta opção está incorreta. A premissa não é "Todos os dias de sol são agradáveis"; esta é na verdade a conclusão que se busca justificar. No texto, tenta-se provar que dias de sol são agradáveis através do argumento que o calor convida ao convívio, que por sua vez é agradável. Portanto, esta estrutura não reflete corretamente o que é premissa e o que é conclusão.
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Premissa: O convívio é agradável. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis, porque o calor é um convite ao convívio humano.Esta opção está incorreta. A premissa aqui indicada - "O convívio é agradável" - não é explicitamente usada para justificar a conclusão apresentada, que insinua uma ligação direta entre o convívio e a natureza agradável dos dias de sol devido ao calor. A premissa correta deveria focar em "O calor é um convite ao convívio humano".
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Premissa: O calor é um convite ao convívio humano. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis.Esta opção está correta. "O calor é um convite ao convívio humano" é a premissa que leva à conclusão de que "Todos os dias de sol são agradáveis". A premissa fornece o fundamento para justificar a conclusão de que dias de sol, que são calorosos, promovem experiências agradáveis.
Toda injustiça é proibida. Então, o assassinato é proibido.
Qual é a premissa e a conclusão do texto?
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Premissa: Algumas injustiças são permitidas; Conclusão: O assassinato é proibido.Esta alternativa está incorreta. A premissa de que "algumas injustiças são permitidas" contradiz a afirmação inicial do texto, que estabelece que "toda injustiça é proibida". Portanto, essa estrutura não está correta. Além disso, a conclusão que se espera, dado o conteúdo do texto, está relacionada com a proibição do assassinato, mas a linha de raciocínio parte de uma premissa inadequada.
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Premissa: O assassinato é proibido; Conclusão: Algumas injustiças são permitidas.Esta alternativa está incorreta. A conclusão apresentada não está relacionada logicamente com a premissa. O texto não menciona que algumas injustiças são permitidas; ao contrário, começa com a afirmação de que toda injustiça é proibida e, em seguida, foca especificamente no assassinato como um exemplo desse tipo de injustiça.
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Premissa: Toda injustiça é proibida; Conclusão: O assassinato é proibido.Esta alternativa está correta. A premissa é a afirmação geral de que "toda injustiça é proibida", e a conclusão é que "o assassinato é proibido". A conclusão deriva da premissa baseando-se na lógica de que se algo é injusto, como o assassinato, então é proibido, pois toda injustiça é proibida.
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Premissa: O assassinato é proibido; Conclusão: Toda injustiça é proibida.Esta alternativa está incorreta porque está invertendo a ordem da premissa e da conclusão. A frase inicial estabelece uma regra geral: "Toda injustiça é proibida", e a partir disso se deduz que "o assassinato é proibido". Portanto, a afirmação correta seria que a premissa é a regra geral e a conclusão é a aplicação dela ao caso específico do assassinato.
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