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Questões sobre lógica aristotélica
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O silogismo é tradicionalmente constituído por
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três premissas, um termo maior e um menor que as conecta logicamente.Essa alternativa está incorreta porque um silogismo tradicional de Aristóteles não é constituído por três premissas. O silogismo clássico é formado por duas premissas, chamadas de premissa maior e premissa menor, seguidas de uma conclusão.
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uma premissa maior, uma menor e uma conclusão que se segue das premissas.Esta alternativa está correta. No silogismo aristotélico, temos duas premissas: uma premissa maior e uma premissa menor. A conclusão é então derivada dessas duas premissas. Os termos são organizados de forma que a conclusão se segue logicamente das premissas.
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uma premissa maior e uma conclusão que decorre logicamente da premissa.Essa alternativa está errada porque ela descreve apenas parte da estrutura de um silogismo, mas não toda. No silogismo aristotélico há, além da premissa maior, também uma premissa menor que, juntas, levam à conclusão.
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duas premissas, dois termos médios e uma conclusão que se segue delas.Essa alternativa está incorreta na descrição do que constitui um silogismo tradicional de Aristóteles. Ele deve ter um termo médio, que conecta a premissa maior e a menor, mas não dois termos médios. Além disso, ele possui apenas duas premissas, não mais.
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uma premissa, um termo médio e uma conclusão que decorre da premissa.Essa alternativa está incorreta porque um silogismo aristotélico é composto por duas premissas, não uma. Além disso, requer um termo médio que liga as premissas, além da conclusão que é derivada delas.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente qual é o termo médio do seguinte silogismo: Todo homem é mortal. Nenhum mortal é pedra. Logo, nenhum homem é pedra.
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Todo.A palavra 'Todo' não pode ser considerada o termo médio, pois ela é um quantificador que indica a abrangência da afirmação sobre os 'homens', mas não aparece em ambas as premissas para fazer a ligação entre elas.
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Nenhum.Assim como 'Todo,' 'Nenhum' é um quantificador que mostra a abrangência da negação sobre o sujeito da premissa, mas não atua como o termo médio, pois não faz a conexão entre as duas premissas, já que não aparece em ambas.
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Mortal.Mortal é o termo correto. No silogismo apresentado, 'mortal' aparece em ambas as premissas: na primeira como 'Todo homem é mortal' e na segunda como 'Nenhum mortal é pedra'. O termo médio serve para criar uma relação entre as duas premissas e é justamente o que 'mortal' faz nesse caso, conectando os homens com as pedras por meio da mortalidade.
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Pedra.'Pedra' não é o termo médio porque aparece em apenas uma das premissas e na conclusão, mas não nas duas premissas. O termo médio precisa estar presente em ambas as premissas para conectar a ideia nelas contida, o que não acontece com 'pedra'.
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Homem.'Homem' aparece apenas na primeira premissa e na conclusão, mas não nas duas premissas como seria necessário para ser considerado o termo médio. Portanto, não pode ser o termo médio do silogismo. O termo médio é usado para conectar as ideias das duas premissas e 'homem' não cumpre essa função.

Assinale a alternativa que apresenta a estrutura tradicional pela qual o silogismo é formado.
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uma premissa e uma conclusão que se segue da premissa.Esta opção também está incorreta. Para que o argumento seja um silogismo, devem existir duas premissas, não apenas uma, e uma conclusão derivada dessas premissas. Um exemplo simples de silogismo é: 'Todos os humanos são mortais (primeira premissa); Sócrates é humano (segunda premissa); logo, Sócrates é mortal (conclusão)'. Perceba que são duas premissas antes da conclusão.
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duas premissas e uma conclusão que se segue delas.Esta é a alternativa correta. Um silogismo é especificamente uma estrutura lógica onde temos duas premissas que levam a uma conclusão. Esse é o formato clássico: duas proposições afirmadas como verdadeiras que, juntas, levam a um resultado lógico, que é a conclusão. Por exemplo, 'Todos os mamíferos são animais (primeira premissa); todos os cães são mamíferos (segunda premissa); logo, todos os cães são animais (conclusão)'.
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três premissas e nenhuma conclusão.Esta opção está incorreta. Um silogismo tradicionalmente é composto de duas premissas e uma conclusão. A ideia central do silogismo é chegar a uma conclusão a partir de duas afirmações, ou seja, duas premissas que levam a uma conclusão lógica. Assim, ter três premissas sem conclusão não se encaixa na definição clássica do silogismo.
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duas premissas e nenhuma conclusão.Esta afirmação está incorreta. O formato tradicional de um silogismo é ter duas premissas que levam a uma conclusão. Sem uma conclusão, não podemos dizer que existe um silogismo. O objetivo de um silogismo é precisamente passar das premissas para uma conclusão lógica que se segue de modo evidente.
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uma premissa e duas conclusões que decorrem da premissa.Essa opção é errada. Um silogismo correto não possui uma premissa solitária com duas conclusões derivadas dela. A estrutura típica do silogismo baseia-se na relação entre duas premissas e uma única conclusão que se segue logicamente dessas premissas. Ter apenas uma premissa não fornece base suficiente para deduzir duas conclusões coesas logicamente.
Assim sendo, as proposições “todo ser humano é mortal”, “algumas pessoas não usam óculos” e “alguns motoristas são descuidados” são classificadas, respectivamente, como:
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particular afirmativa, universal negativa e universal afirmativa.A proposição "todo ser humano é mortal" é uma proposição universal afirmativa, não particular afirmativa como esta alternativa sugere. A proposição "algumas pessoas não usam óculos" seria uma particular negativa e não universal negativa. Por último, a proposição "alguns motoristas são descuidados" é realmente particular afirmativa. Portanto, esta alternativa está incorreta.
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universal afirmativa, particular negativa e particular afirmativaEssa é a alternativa correta. "Todo ser humano é mortal" é universal afirmativa, porque se refere a todos os seres humanos e está afirmando algo sobre eles, ou seja, que são mortais. "Algumas pessoas não usam óculos" é uma proposição particular negativa, pois refere-se apenas a algumas pessoas e está negando que usem óculos. Finalmente, "alguns motoristas são descuidados" é particular afirmativa, pois fala sobre alguns motoristas e afirma que eles são descuidados.
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particular afirmativa, universal negativa e particular afirmativa.Primeiro, "todo ser humano é mortal" é universal afirmativa, enquanto esta alternativa a coloca como particular afirmativa, o que está incorreto. "Algumas pessoas não usam óculos" é particular negativa — trata-se de um grupo específico e é uma negação —, mas esta alternativa a sugere como universal negativa. Por fim, "alguns motoristas são descuidados" está corretamente classificada como particular afirmativa, mas como nas primeiras proposições têm erros, esta alternativa está incorreta.
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particular negativa, particular afirmativa e universal afirmativa.Primeiro, "todo ser humano é mortal" é universal afirmativa, então está incorreto classificá-la como particular negativa. Em seguida, a proposição "algumas pessoas não usam óculos" é particular negativa, e como esta alternativa a classifica como particular afirmativa está errada. Por fim, "alguns motoristas são descuidados" é corretamente considerada particular afirmativa, mas devido aos erros nas outras classificações, esta alternativa está incorreta.
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universal afirmativa, particular afirmativa e particular negativa.Primeiro, considere a proposição "todo ser humano é mortal". Esta é uma proposição universal afirmativa, porque fala sobre todos os seres humanos (universal) e afirma que são mortais (afirmativa). A segunda proposição, "algumas pessoas não usam óculos", é uma proposição particular negativa. É particular porque fala sobre algumas pessoas, não todas, e é negativa porque nega que essas pessoas usam óculos. A terceira proposição, "alguns motoristas são descuidados", é particular afirmativa, pois refere-se a alguns motoristas e faz uma afirmação sobre eles ser descuidados. Então, esta alternativa está incorreta, pois a classificação correta seria universal afirmativa, particular negativa e particular afirmativa, correspondendo à alternativa D.
Considerando a premissa maior “Nenhum inseto tem coluna vertebral” e a premissa menor “Todas as moscas são insetos”, a conclusão correta do silogismo válido é:
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Algumas moscas são insetos.A afirmação "Algumas moscas são insetos" está incorreta neste contexto devido à estrutura do silogismo. A premissa menor já diz que "Todas as moscas são insetos", então não faz sentido dizer que apenas algumas moscas são insetos. A conclusão não deve enfraquecer a afirmação feita na premissa menor.
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Alguns insetos não são moscas.A afirmação "Alguns insetos não são moscas" é verdadeira, mas é uma conclusão irrelevante para o silogismo, pois não resolve as premissas. Afinal, a premissa menor já estabelece que as moscas são um tipo de inseto, e nada além disso sugere que todos os insetos deveriam ser moscas.
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Alguns insetos têm coluna vertebral.A afirmação "Alguns insetos têm coluna vertebral" contradiz diretamente a premissa maior, que afirma que "Nenhum inseto tem coluna vertebral". Não pode haver uma conclusão verdadeira que contradiga uma premissa dentro de um silogismo válido.
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Nenhuma mosca tem coluna vertebral.A afirmação "Nenhuma mosca tem coluna vertebral" é a conclusão correta do silogismo. A partir da premissa maior, sabemos que nenhum inseto tem coluna vertebral, e da premissa menor, que todas as moscas são insetos. Logo, segue-se logicamente que as moscas, sendo insetos, não têm coluna vertebral. Assim, esta é a conclusão correta, pois respeita a lógica das premissas originais.
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Nenhum inseto é mosca.A afirmação "Nenhum inseto é mosca" está incorreta. De acordo com a premissa menor, "Todas as moscas são insetos", o que significa que moscas são um subconjunto dos insetos. Portanto, seria impossível que nenhum inseto fosse mosca. A conclusão contradiz a relação estabelecida.
Considerando estas possibilidades, é correto afirmar que a proposição
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"Nenhum ser humano é imortal" é universal e negativa.Esta proposição "Nenhum ser humano é imortal" é considerada universal porque está falando sobre uma classe inteira, todos os seres humanos, e diz que nenhum deles tem a característica de ser imortal. Além disso, é negativa porque está negando que os seres humanos tenham a característica de serem imortais. Isso está correto e padrão, dentro da lógica clássica.
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"Nenhum organismo é mortal" é particular e afirmativa.A proposição "Nenhum organismo é mortal" usa a estrutura "nenhum", que indica uma universalidade englobando todos os organismos. Contudo, ela é negativa porque está dizendo que organismos não são mortais. Dizê-la particular e afirmativa é um erro, porque não está afirmando a mortalidade e nem se referindo a apenas alguns casos.
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"Todos os seres vivos não são organismos" é particular e negativa.A proposição "Todos os seres vivos não são organismos" é um pouco complicada. É apresentada como uma geral com "todos", mas na verdade, ela é uma proposição negativa, pois está negando que seres vivos sejam organismos. Entretanto, a parte mais confusa é que ela é categorizada como particular, o que é incorreto se considerarmos a natureza universal de "todos" na forma como foi usada.
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"Sócrates é imortal" é universal e afirmativa."Sócrates é imortal" parece ser uma proposição sobre um indivíduo específico ao invés de uma classe universal. Além do mais, ela é afirmativa, pois está dizendo que Sócrates tem a característica de ser imortal. Assim, descrevê-la como universal e afirmativa é incorreto, porque "universal" normalmente refere-se a proposições sobre todos os membros de uma categoria, e não casos individuais.
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"Algum ser vivo é mortal" é universal e afirmativa.A proposição "Algum ser vivo é mortal" é um exemplo clássico de uma proposição particular porque ela está falando sobre "algum" ser vivo, não sobre "todos" ou "nenhum". Além disso, ela é afirmativa, pois está declarando que há pelo menos um ser vivo que possui a característica de ser mortal.
A Aristóteles cabe o mérito de ter iniciado o estudo orgânico das regras da lógica. O mérito principal de Aristóteles é ter fixado, com grande exatidão, as regras da argumentação dedutiva na forma de silogismo. MONDIN, B. Introdução à Filosofia. São Paulo: Edições Paulinas, 1980, p. 13.
O autor faz algumas considerações acerca da filosofia de Aristóteles, com singularidade no âmbito da lógica. Sobre isso, tem-se como CORRETO que
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o silogismo é um tipo de argumento que deve ter um termo maior, nem mais nem menos.Esta afirmativa está incorreta ou pelo menos imprecisa. O silogismo é uma forma de argumento dedutivo que deve ter obrigatoriamente três termos: um termo maior, um termo menor e um termo médio que os conecta. A regra não é que haja um termo maior nem mais nem menos do que esses três, mas sim que haja o termo médio para conectar os outros dois termos.
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as regras da argumentação dedutiva chegam a uma conclusão, partindo de dados particulares.Esta afirmação está incorreta, pois os argumentos dedutivos partem de premissas gerais para se chegar a conclusões particulares, não o inverso. Isso quer dizer que, na dedução, começamos com algo mais geral e vamos para algo mais específico, diferente da indução que é o processo que parte do particular para o geral.
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a argumentação dedutiva chega à conclusão valendo-se da experiência sensível.Esta afirmação está incorreta. A argumentação dedutiva não se apoia na experiência sensível, mas sim na estrutura lógica das premissas. Na dedução, a verdade da conclusão segue necessariamente da verdade das premissas, independentemente de experiência empírica.
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o silogismo é expresso pela ligação de dois termos por meio de um terceiro.Esta afirmação está correta. No silogismo, dois termos são ligados por um terceiro termo. Por exemplo, no clássico exemplo de silogismo: "Todos os homens são mortais" (premissa maior), "Sócrates é um homem" (premissa menor), e "Portanto, Sócrates é mortal" (conclusão), o termo médio que faz a ligação é homem.
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o tipo de argumento dedutivo faz uso da analogia sem inferência das premissas.Esta afirmação está incorreta. Argumentos dedutivos, como os silogismos, fazem inferências a partir das premissas, diferentemente de argumentos baseados em analogia, que são mais típicos de um raciocínio indutivo. A dedução não usa analogias para chegar a conclusões.
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