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Questões sobre premissas e conclusão
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Qual é a definição de uma premissa em um argumento?
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A suposição que é aceita sem evidência para apoiá-la.Esta alternativa está incorreta. Uma suposição aceita sem evidência, muitas vezes chamada de axioma ou postulado, não é o que normalmente definimos como premissa em um argumento cotidiano. Premissas devem, em vez disso, apresentar razões ou evidências que ajudem na condução lógica para uma conclusão.
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A declaração que fornece a razão ou evidência para apoiar a conclusão.Esta alternativa está correta. Em um argumento, as premissas são declarações que fornecem as razões ou evidências que suportam uma determinada conclusão. Elas são os alicerces nos quais a conclusão se sustenta. Ou seja, são proposições que, quando aceitas como verdadeiras, levam logicamente à aceitação da conclusão.
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Uma opinião pessoal do autor do argumento.Esta alternativa está incorreta. Uma opinião pessoal não é o mesmo que uma premissa. As premissas devem fornecer suporte lógico ou evidencial a uma conclusão, enquanto uma opinião pessoal pode não ter qualquer base lógica ou evidencial. Premissas podem, obviamente, ser influenciadas por opiniões, mas teorizam-se como justificadas por lógica ou evidências.
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A conclusão a que se chega após analisar as evidências apresentadas.Esta alternativa está incorreta. Uma premissa não é uma conclusão. A conclusão é o ponto final de um argumento, aquilo que se quer provar ou demonstrar a partir das premissas apresentadas. As premissas são, ao contrário, as declarações que fornecem evidências ou razões que fundamentam a conclusão.
“Todos os dias de sol são agradáveis, porque o calor é um convite ao convívio humano e o convívio é agradável”.
Qual é a premissa e a conclusão do texto acima?
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Premissa: O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis.Esta opção está incorreta. A afirmação "O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano" não reflete corretamente a separação clara entre premissa e conclusão apresentada no texto inicial. Além disso, a conclusão deveria simplesmente ser "Todos os dias de sol são agradáveis".
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Premissa: Todos os dias de sol são agradáveis. Conclusão: O convívio é agradável, porque o calor é um convite ao convívio humano.Esta opção está incorreta. A premissa não é "Todos os dias de sol são agradáveis"; esta é na verdade a conclusão que se busca justificar. No texto, tenta-se provar que dias de sol são agradáveis através do argumento que o calor convida ao convívio, que por sua vez é agradável. Portanto, esta estrutura não reflete corretamente o que é premissa e o que é conclusão.
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Premissa: O calor é um convite ao convívio humano. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis.Esta opção está correta. "O calor é um convite ao convívio humano" é a premissa que leva à conclusão de que "Todos os dias de sol são agradáveis". A premissa fornece o fundamento para justificar a conclusão de que dias de sol, que são calorosos, promovem experiências agradáveis.
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Premissa: O convívio é agradável. Conclusão: Todos os dias de sol são agradáveis, porque o calor é um convite ao convívio humano.Esta opção está incorreta. A premissa aqui indicada - "O convívio é agradável" - não é explicitamente usada para justificar a conclusão apresentada, que insinua uma ligação direta entre o convívio e a natureza agradável dos dias de sol devido ao calor. A premissa correta deveria focar em "O calor é um convite ao convívio humano".
Qual dos seguintes indicadores pode indicar que na sequência do texto será apresentada uma premissa?
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"Assim""Assim", como "consequentemente" e "logo", é uma palavra que apresenta uma conclusão, pois sugere que algo decorre do que foi anteriormente dito. Não é usada para introduzir premissas, mas sim a consequência delas.
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"Logo""Logo" tem uma função semelhante a "consequentemente" e "assim". É uma conjunção coordenada conclusiva, ou seja, é usada para indicar uma conclusão que se segue de premissas anteriores. Não serve para apresentar uma premissa, mas sim o que vem depois de considerar as premissas.
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"Pois""Pois" é uma conjunção subordinativa explicativa que pode ser usada para introduzir uma premissa. Geralmente, é usada para explicar, justificar ou fundamentar algo que foi dito anteriormente. Por exemplo, em "Ele está em casa, pois as luzes estão acesas", "pois" introduz a premissa que explica a conclusão de que ele está em casa.
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"Consequentemente""Consequentemente" é uma palavra frequentemente utilizada para introduzir uma conclusão, não uma premissa. Ela indica que algo foi derivado, concluído ou seguido do que foi anteriormente exposto. Portanto, não é um indicador de que uma premissa será apresentada.
Toda injustiça é proibida. Então, o assassinato é proibido.
Qual é a premissa e a conclusão do texto?
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Premissa: O assassinato é proibido; Conclusão: Algumas injustiças são permitidas.Esta alternativa está incorreta. A conclusão apresentada não está relacionada logicamente com a premissa. O texto não menciona que algumas injustiças são permitidas; ao contrário, começa com a afirmação de que toda injustiça é proibida e, em seguida, foca especificamente no assassinato como um exemplo desse tipo de injustiça.
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Premissa: Algumas injustiças são permitidas; Conclusão: O assassinato é proibido.Esta alternativa está incorreta. A premissa de que "algumas injustiças são permitidas" contradiz a afirmação inicial do texto, que estabelece que "toda injustiça é proibida". Portanto, essa estrutura não está correta. Além disso, a conclusão que se espera, dado o conteúdo do texto, está relacionada com a proibição do assassinato, mas a linha de raciocínio parte de uma premissa inadequada.
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Premissa: Toda injustiça é proibida; Conclusão: O assassinato é proibido.Esta alternativa está correta. A premissa é a afirmação geral de que "toda injustiça é proibida", e a conclusão é que "o assassinato é proibido". A conclusão deriva da premissa baseando-se na lógica de que se algo é injusto, como o assassinato, então é proibido, pois toda injustiça é proibida.
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Premissa: O assassinato é proibido; Conclusão: Toda injustiça é proibida.Esta alternativa está incorreta porque está invertendo a ordem da premissa e da conclusão. A frase inicial estabelece uma regra geral: "Toda injustiça é proibida", e a partir disso se deduz que "o assassinato é proibido". Portanto, a afirmação correta seria que a premissa é a regra geral e a conclusão é a aplicação dela ao caso específico do assassinato.
Thomas Reid argumentava da seguinte forma para defender a existência da vida em outros planetas. Reid observa que existe uma série de semelhanças entre a Terra e os outros planetas em nosso sistema solar: todos orbitam e são iluminados pelo sol; vários têm luas; todos giram em torno de seu eixo. Em consequência, ele conclui que era razoável pensar que esses planetas poderiam ser o habitat de vários tipos de seres vivos.
Qual a premissa do argumento de Reid?
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Todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol.Incorreto. Embora seja verdade que todos os planetas orbitam e são iluminados pelo sol, essa afirmação por si só não constitui a premissa principal do argumento de Reid. Ela é apenas um dos fatores utilizados para mostrar que há características comuns entre a Terra e os outros planetas.
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Todos os planetas giram em torno de seu eixo.Incorreto. "Todos os planetas giram em torno de seu eixo" é um fato incluído no argumento, mas não é a premissa central. Esta rotação faz parte das semelhanças citadas por Reid, mas novamente, é um detalhe dentro de um conjunto maior que suporta a ideia de semelhança entre os planetas.
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Vários planetas têm luas em nosso sistema solar.Incorreto. "Vários planetas têm luas em nosso sistema solar" é uma observação que Reid faz, mas não é a premissa central do seu argumento. É apenas uma das semelhanças listadas para sustentar a ideia de que os planetas podem ter condições semelhantes para abrigar vida, como a Terra.
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A Terra tem semelhanças com os outros planetas em nosso sistema solar.Correto! A premissa do argumento de Reid é justamente que a Terra tem semelhanças com os outros planetas no nosso sistema solar. Ele utiliza essas semelhanças como base para especular que, assim como a Terra abriga vida, outros planetas também poderiam abrigar. A premissa é o ponto de partida lógico que sustenta a conclusão sobre a possibilidade de existência de vida em outros planetas.
Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; portanto, todo político é corrupto.
Qual a premissa e a conclusão do argumento acima?
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Premissa: Alguns políticos são corruptos; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Aqui, a alternativa sugere que a premissa é 'alguns políticos são corruptos' e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Isso está equivocado, porque na questão os exemplos de políticos corruptos são a premissa, não a conclusão. A conclusão deveria ser a generalização feita a partir dessas afirmações, que é 'todo político é corrupto'. Dessa forma, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Todo político é corrupto; Conclusão: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também.Vamos analisar essa alternativa. Nela temos a seguinte ideia: a premissa é que todos os políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Entretanto, a afirmação 'todo político é corrupto' é a conclusão, não a premissa. A premissa do argumento dado na questão são os exemplos específicos de políticos corruptos. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Alguns políticos são corruptos.De acordo com essa alternativa, a premissa é que alguns políticos são corruptos e a conclusão é que três políticos específicos são corruptos. Mas isso não corresponde ao argumento apresentado. A premissa na questão não é 'alguns políticos são corruptos', e sim uma afirmação mais assertiva sobre casos específicos, que é usada para uma generalização na conclusão. Logo, essa alternativa está incorreta.
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Premissa: Este político é corrupto, aquele também, aquele outro também; Conclusão: Todo político é corrupto.Essa alternativa está correta. Ela afirma que a premissa é que 'este político é corrupto, aquele também, aquele outro também', e a conclusão é que 'todo político é corrupto'. Isso corresponde exatamente ao argumento destacado na questão: a partir de exemplos de políticos individuais corruptos (premissa), chegamos a uma generalização sobre todos os políticos (conclusão).
Segundo historiadores, os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano. Portanto, os vikings estiveram na América do sul antes do descobrimento.
Qual é a premissa e a conclusão do texto?
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Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Assim como na primeira alternativa, aqui também vemos uma inversão entre premissa e conclusão. A passagem dos vikings pela América é um fato baseado nas afirmações dos historiadores, o que deveria ser a premissa. A conclusão que se tira disso é que eles estiveram na América antes do descobrimento. Portanto, está incorreta.
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Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings vieram com jangadas para a América do Sul.Esta alternativa não está correta porque a conclusão não segue logicamente da premissa apresentada. Embora os historiadores afirmem a passagem dos vikings, a conclusão apresentada sobre eles virem com jangadas não é derivada dessa premissa. A conclusão deve se referir ao fato de eles terem estado na América do Sul antes do descobrimento, conforme sugerido no texto original.
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Premissa: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento; Conclusão: historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano.Nesta alternativa, houve uma inversão equivocada entre premissa e conclusão. Uma premissa é um ponto de partida ou evidência, enquanto a conclusão é o que se deduz dessa premissa. Na alternativa, o que é colocado como premissa (vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento) é, na verdade, a conclusão que se tira da afirmação dos historiadores. Logo, está incorreta.
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Premissa: os historiadores afirmam que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul muito antes do descobrimento do continente americano; Conclusão: os vikings estiveram na América do Sul antes do descobrimento.Esta alternativa está correta porque segue a lógica proposta no texto inicial. A afirmação dos historiadores de que os vikings tiveram uma passagem pela América do Sul é a evidência ou premissa, e a conclusão tirada disso é que os vikings de fato estiveram na América do Sul antes do descobrimento. As conclusões sempre vêm a partir das premissas dadas.
Um novo relatório da ONG britânica Oxfam a respeito da desigualdade social no Brasil mostra que os seis brasileiros mais ricos concentram a mesma riqueza que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Os dados estão no relatório A Distância Que Nos Une, lançado nesta segunda-feira 25/09/2017 pela Oxfam Brasil.
Qual das alternativas abaixo indica corretamente por que o texto não pode ser considerado um argumento?
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Porque o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão.A alternativa afirma que o texto não apresenta fatos ou dados relevantes para sustentar uma conclusão. No entanto, o texto claramente apresenta um dado significativo sobre a desigualdade de riqueza no Brasil. O problema é que, mesmo com esse dado, não há um esforço para derivar uma conclusão ou fazer uma inferência. Logo, esta alternativa está incorreta, porque ignora o fato de que há sim um dado relevante apresentado.
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Porque não há uma premissa claramente estabelecida no texto.A alternativa diz que o texto não é um argumento porque não há uma premissa claramente estabelecida. Uma premissa é uma afirmação que serve como base para uma conclusão. No caso do texto, ele é principalmente uma apresentação de um dado específico do relatório da ONG Oxfam. A falta de uma premissa clara pode ser uma explicação para que ele não seja considerado um argumento, mas não é a principal razão. O problema maior é a ausência de uma conclusão ou inferência a partir do dado apresentado.
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Porque o texto se limita a apresentar informações sobre um relatório da ONG Oxfam, sem fazer uma inferência, tirar uma conclusão.Esta alternativa aponta que o texto é apenas uma apresentação de informações sem tentar inferir ou concluir algo. Essencialmente, um argumento precisa ter duas coisas básicas: premissas e uma conclusão. O texto apresenta um dado importante, mas não direciona esse dado para fazer uma análise, inferência ou chegar a uma conclusão. Simplesmente apresentar fatos ou dados não constitui um argumento. Portanto, esta alternativa está correta em sua avaliação.
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Porque não há uma conclusão claramente estabelecida no texto.Esta alternativa sugere que o texto não é um argumento por não ter uma conclusão claramente estabelecida. Um argumento precisa de uma conclusão, que é a afirmação que se supõe derivar ou ser suportada pelas premissas. Uma apresentação de dados sem uma intenção clara de se chegar a uma conclusão ou derivar uma inferência não é um argumento. Ainda que existam informações no texto, isso não o torna um argumento sem uma conclusão. Portanto, esta alternativa está correta ao apontar para a ausência de uma conclusão.
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