Imagem com logo do site

Questões sobre diálogo entre Sócrates e Trasímaco

No final do diálogo, Trasímaco concorda com Sócrates que

"ninguém que tenha governo, na medida em que é governante, considera ou ordena o que convém a si mesmo, mas sim o que convém ao governado e sujeito à sua arte; e tudo quanto faz ou diz tem em mira unicamente isso."

Com qual das ideias abaixo Trasímaco concordou que o obrigou a aceitar essa conclusão?
"A medicina não considera o interesse da medicina, mas o do corpo".
"O corpo pode adoecer e necessitar de cura; tem, portanto, interesses a que atende a arte da medicina, e para isso foi ela criada."
"Os governantes podem equivocar-se quanto ao seu próprio interesse naquilo que ordenam".
"Não é por navegar que recebe o nome de piloto, mas pela sua arte e pela sua autoridade sobre os marinheiros".
Na conversa com Sócrates, Trasímaco afirma que " a justiça nada mais é do que o interesse do mais forte". O que ele quer dizer com isso?
A justiça é um equilíbrio entre os interesses dos governantes e dos governados.
A justiça é um conceito universal e imutável, aplicável a todos igualmente.
A justiça é determinada pelos governantes, que usam seu poder para criar leis que beneficiem a si mesmos.
A justiça é determinada pelos valentões da sociedade, que têm mais força física e consegue impor sua vontade.
A justiça é da a cada um aquilo que é devido, em função das suas necessidades.
Qual é a conclusão do diálogo entre Sócrates e Trasímaco?
Trasímaco convence Sócrates de que a justiça é sempre egoísta e, portanto, a ética deve ser baseada no egoísmo.
Sócrates demonstra que um governante verdadeiro visa o bem-estar dos governados, e não o seu próprio interesse, levando Trasímaco a reconsiderar sua posição inicial.
Trasímaco convence Sócrates de que a justiça é apenas o interesse do mais forte, e Sócrates passa a concordar com essa visão.
O diálogo termina sem deixar claro se a justiça é ou não o interesse do mais forte, pois os questionamento de Sócrates deixam questões em aberto.
Sócrates e Trasímaco chegam a um consenso de que a justiça é relativa e varia de acordo com o contexto cultural e político.

No diálogo, Trasímaco afirma:

"E as diferentes formas de governo fazem leis democráticas, aristocráticas ou tirânicas tendo em vista os seus respectivos interesses. E ao estabelecer essas leis, os governantes deixam claro que é justo aquilo que lhes convém. Aquelas pessoas desrespeitam as leis são punidas. É isso que quero dizer quando afirmo que em todos os Estados rege o mesmo princípio de justiça: o interesse do governo. E, como quem detém o poder é o governo, a única conclusão que podemos tirar disso é que em toda parte só existe um princípio de justiça: o interesse do mais forte."

A partir desse trecho, é possível concluir que
Trasímaco argumenta que a justiça varia de acordo com a forma de governo e serve aos interesses dos governantes, pois é quem tem mais influência política.
Trasímaco defende que as leis justas são apenas aquelas criadas para beneficiar igualmente a todos os membros da sociedade.
Trasímaco defende que a justiça é alcançada apenas quando as leis garantem a liberdade e a igualdade entre todos os cidadãos.
Trasímaco acredita que a justiça é um ideal absoluto e independente das formas de governo que prevalecem em uma sociedade.
Trasímaco argumenta que a justiça varia de acordo com a forma de governo e é aquilo que serve aos interesses dos governantes.
Como Sócrates leva Trasímaco a perceber que a afirmação de que "justiça é o interesse do mais forte" é insuficiente?
Sócrates aponta exemplos históricos de governantes benevolentes e justos que colocaram os interesses do povo acima dos próprios interesses.
Sócrates questiona a definição de "mais forte" e discute a ideia de que força e poder são conceitos subjetivos e variáveis.
Sócrates propõe que a verdadeira justiça está no equilíbrio entre os interesses dos governantes e dos governados, e que a visão de Trasímaco é demasiadamente simplista.
Sócrates afirma que a justiça é uma questão de consenso social e que, por isso, não pode ser reduzida aos interesses dos governantes.
Sócrates argumenta que os governantes erram e que podem promulgar leis que não são benéficas para eles mesmos.