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Questões sobre falácias formais
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Qual das opções a seguir é um exemplo de falácia de afirmação do consequente?
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Se hoje é segunda-feira, então estamos na escola. Estamos na escola, então hoje é segunda-feira.Esta alternativa está correta. A falácia da afirmação do consequente ocorre quando assumimos que, se 'Se A então B' é verdadeira e 'B' é verdadeira, então 'A' deve ser verdadeira. No exemplo, "Se hoje é segunda-feira, então estamos na escola" é o antecedente, e "estamos na escola" é ao que chamamos de consequente. Ainda que estejamos na escola, isso não necessariamente implica que hoje é segunda-feira, pois podemos estar na escola em outros dias também.
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Se uma fruta é uma maçã, então ela é doce. Esta fruta é uma melancia, então ela é doce.Esta alternativa está incorreta. A falácia da afirmação do consequente ocorre quando fazemos a seguinte dedução: 'Se A então B. B. Portanto, A.' No exemplo, a estrutura apresentada não segue este padrão. Além disso, o argumento fala sobre maçãs e melancias, que são dois assuntos diferentes sem uma relação lógica apresentada que pudesse confundir assertiva e conclusivamente.
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Se faz sol, então vou à praia. Vou à praia, então está está chovendo.Esta alternativa está incorreta. A estrutura apresentada erra ao fazer uma afirmação contraditória - "Vou à praia, então está chovendo" - que já indica um erro lógico diferente, uma vez que o antecedente mencionado é 'Se faz sol'. Isso não representa uma afirmação do consequente, mas sim é uma lógica falha em outros aspectos.
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Se estou na rua, então estou fora de casa. Estou na rua, então estou fora de casa.Esta alternativa está incorreta. Aqui se apresenta uma conclusão correta com base em um modus ponens, onde a consequência prevista segue logicamente do antecedente. Se alguém está na rua (o antecedente), então está fora de casa (a consequência), não há nenhum erro lógico aparente nessa declaração.
Escolha a alternativa que contém um exemplo de falácia de negação do antecedente:
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Se estudar, tirará boas notas. João não tirou boas notas, logo ele não estudou.Nesta alternativa, temos o que é conhecido como "afirmação do consequente". A estrutura usada é: Se P, então Q. Q não ocorreu, então P não aconteceu. Isso, na verdade, não é uma forma válida de argumentação para garantir que P é falso apenas ao saber que Q não é verdade, porque podem existir outras razões para Q não ocorrer. No entanto, não se trata da falácia de negação do antecedente.
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Se chove, a rua fica molhada. A rua está molhada, então choveu.Aqui temos um exemplo de falácia denominada "afirmação do consequente". A estrutura é: Se P, então Q. Q ocorreu, então P ocorreu. Isso é como dizer que só porque tem uma consequência, a causa específica é verdade, o que não é uma lógica válida. Contudo, não é o tipo de falácia que a questão pede.
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Se estou gripado, eu trabalho menos. Não estou gripado, então não trabalho menos.Esta é a alternativa correta, pois exemplifica a falácia da negação do antecedente. A estrutura argumentativa é: Se P, então Q. Não P, então não Q. É uma falácia porque, mesmo que o antecedente não ocorra (não estou gripado), isso não garante que o consequente (não trabalhar menos) também não ocorra. Existem outras razões para eu não trabalhar menos que não envolvem estar gripado.
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Se praticar esportes, ficará saudável. Ele pratica esportes, logo ele ficou saudável.Esta alternativa apresenta um exemplo de raciocínio válido conhecido como 'afirmação do antecedente'. Isso ocorre quando o primeiro termo de uma proposição condicional (o antecedente) é verdadeiro, daí ser correto concluir que o segundo termo (o consequente) também é verdadeiro. A estrutura é: Se P, então Q. P é verdade, então Q é verdade. Ela está correta, mas não é uma negação do antecedente.
Qual destas argumentações é um exemplo de falácia de negação do antecedente?
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Se o aluno está na sala, ele lê o livro. O aluno não está na sala, logo ele não lê o livro.A falácia da negação do antecedente ocorre quando se faz um raciocínio baseado na lógica condicional "Se P, então Q" (por exemplo, "Se o aluno está na sala, ele lê o livro") e conclui-se que a negação de P implica na negação de Q ("O aluno não está na sala, logo ele não lê o livro"). Isso é uma conclusão inválida, pois mesmo que o aluno não esteja na sala, ele pode ler o livro em outro lugar.
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Se Pedro está cansado, ele dorme cedo. Pedro não dormiu cedo, então ele não está cansado.Esta também é um exemplo de falácia da afirmação do consequente. Pela estrutura condicional "Se P, então Q" ("Se Pedro está cansado, ele dorme cedo"), o fato de Q não ocorrer ("Pedro não dormiu cedo") não significa necessariamente que P não ocorreu ("ele não está cansado"), pois Pedro poderia estar cansado por outros motivos e ainda não dormir cedo.
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Se chover, o evento será cancelado. O evento não foi cancelado, então choveu.Essa opção apresenta a falácia da afirmação do consequente, e não a negação do antecedente. A estrutura é "Se P, então Q" ("Se chover, o evento será cancelado"), logo está tentando se inferir que a negação de Q ("O evento não foi cancelado") implica na negação de P ("então choveu"). É uma conclusão reversa inválida.
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Se eu estudo, eu passo. Eu passei, então estudei.Esta afirma a falácia de afirmação do consequente. Na expressão "Se P, então Q" ("Se eu estudo, eu passo"), não se pode concluir que "Eu passei, então estudei", pois é possível passar por outros meios, nem sempre necessariamente estudando. Essa falácia está na tentativa de reverter a lógica condicional.
Na frase "Se sou o chefe, então dou ordens. Sou chefe no momento, então dou ordens", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Modus tollens.Modus tollens é outro tipo de argumento lógico, mas ele funciona de maneira diferente do modo ponens, pois se aplica quando negamos a consequência para negar a premissa. Ele tem a forma: 'Se P, então Q. Q é falso, então P é falso.' No exemplo apresentado, não há negação ocorrendo entre as proposições, portanto o modus tollens não está sendo utilizado. Dessa forma, essa alternativa está incorreta.
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Falácia de afirmação do consequente.A falácia de afirmação do consequente ocorre quando alguém assume que, só porque o resultado desejado é verdadeiro, a condição inicial também deve necessariamente ser verdadeira. Um exemplo disso seria: 'Se chove, então a rua fica molhada. A rua está molhada, então está chovendo.' Esse tipo de argumento é falacioso porque a rua pode estar molhada por outros motivos, como um vazamento de água. Na frase destacada, não estamos lidando com uma afirmação do consequente, então essa alternativa está incorreta.
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Falácia de negação do antecedente.A falácia de negação do antecedente ocorre quando alguém assume que, se uma condição inicial não é verdadeira, então seu resultado também não pode ser verdadeiro. Um exemplo disso seria: 'Se está chovendo, então a rua está molhada. Não está chovendo, então a rua não está molhada.' Essa lógica é falaciosa porque a rua pode estar molhada por outros motivos, como alguém que regou o jardim. Na frase em questão, não é utilizada a negação do antecedente, portanto, essa alternativa está incorreta.
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Modus ponens.A frase apresentada é um exemplo de modus ponens, que é um tipo de argumento válido na lógica dedutiva. O modus ponens tem a forma: 'Se P, então Q. P é verdadeiro, portanto Q é verdadeiro.' No exemplo dado: 'Se sou o chefe, então dou ordens. Sou chefe no momento, então dou ordens.' Aqui, "Sou chefe no momento" é a afirmação de P, e segue-se logicamente que "então dou ordens" (Q), validando o argumento. Portanto, esta alternativa está correta.
Identifique a falácia de negação do antecedente dentre os exemplos abaixo:
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Se o computador está ligado, então a luz está acesa. A luz está acesa, então o computador está ligado.Este exemplo é uma falácia conhecida como afirmação do consequente. A estrutura é "Se P, então Q. Q é verdade, então P é verdade." Isso é um erro lógico, pois mesmo que Q seja verdade, P não necessariamente tem que ser verdade. Um exemplo pode ser a luz estar acesa por outro motivo que não seja o computador estar ligado.
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Se o aluno está presente, ele faz a prova. O aluno não faz a prova, então ele não está presente.Nesta alternativa, temos um exemplo de outra falácia lógica diferente: falácia da negação do consequente. A estrutura segue "Se P, então Q. Não Q, então não P." Assim, se o aluno não faz a prova, isso não implica necessariamente que ele não está presente. Talvez ele esteja presente, mas por algum motivo não fez a prova.
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Se eu acordo cedo, então tomo café. Não acordei cedo, portanto não tomei café cedo.Esta alternativa é um exemplo clássico de falácia de negação do antecedente: "Se P, então Q. Não P, então não Q." Aqui, a pessoa não acordou cedo, mas isso não significa necessariamente que ela não tomou café cedo, pois o café poderia ter sido tomado por outro motivo ou em outro horário. Por isso, é considerada uma falácia.
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Se alimento o gato, ele mia. Alimentei o gato, portanto ele miou.Nesta alternativa, nós temos uma estrutura que é o oposto da falácia de negação do antecedente. Aqui se aplica o modus ponens, uma forma válida de argumento. A estrutura é: "Se P, então Q. P é verdadeiro, então Q é verdadeiro." Portanto, esta alternativa é válida e não é a falácia de negação do antecedente.
Na frase "Se eu fosse o autor do livro, então meu nome estaria na capa. Meu nome não está na capa, então não sou o autor do livro", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Falácia de negação do antecedente.A "falácia de negação do antecedente" ocorre quando alguém assume que se a primeira condição não aconteceu, então o resultado também não pode ocorrer. Por exemplo, "Se está chovendo, então o chão está molhado. Não está chovendo, então o chão não está molhado." Isso é falacioso porque o chão ainda poderia estar molhado por outros motivos. Na frase que estamos analisando, essa falácia não aparece, então essa alternativa está incorreta.
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Falácia de afirmação do consequente.Vamos começar entendendo o que é a "afirmação do consequente". Isso ocorre quando alguém diz que se uma condição leva a um certo resultado, e então vê o resultado e assume que a condição ocorreu. Por exemplo, "Se choveu, o chão está molhado. O chão está molhado, então choveu." Isso é incorreto porque o chão pode estar molhado por outros motivos, como alguém ter regado o jardim. No nosso caso, esse erro não está sendo cometido, então essa alternativa está incorreta.
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Modus ponens.O "modus ponens" é um tipo de argumento válido, onde se está afirmando o antecedente para então afirmar o consequente. Funciona assim: "Se A, então B. A é verdade, então B é verdade." No enunciado, não se está afirmando a primeira parte da condição ("Se eu fosse o autor do livro"), mas sim negando uma conclusão, o que não caracteriza o modus ponens. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Modus tollens.O "modus tollens" é uma forma de argumento lógico que é usado quando se nega o consequente para então negar o antecedente. Funciona assim: "Se A, então B. Não B, então não A." No enunciado, temos "Se eu fosse o autor do livro, então meu nome estaria na capa. Meu nome não está na capa, então não sou o autor do livro." Temos claramente uma negação do consequente (meu nome não está na capa) para negar o antecedente (não sou o autor). Portanto, essa alternativa está correta e o argumento realmente é um modus tollens.
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