Nesta sequência didática sobre o racionalismo e o empirismo, os estudantes irão explorar a natureza do conhecimento humano, questionando a confiabilidade dos sentidos e a importância da razão. As aulas iniciam com uma análise de ilusões óticas para estimular reflexões sobre a percepção sensorial. Posteriormente, são apresentadas as teorias de Descartes e John Locke, contrastando o racionalismo com o empirismo.
Ao longo do processo, os alunos serão envolvidos em leituras coletivas de trechos de obras desses filósofos, discussões em grupo e reflexões individuais. A culminação ocorre com um debate em grupo no qual os estudantes devem confrontar as duas concepção sobre conhecimento em jogo nas aulas e refletir sobre seus pontos fortes e fracos, desenvolvendo um posicionamento razoável sobre o assunto.
O plano de aula a seguir inclui todos os recursos necessários para a sua aplicação: orientações detalhadas para cada aula, recortes de textos dos filósofos para leitura coletiva, apresentação com vídeo e imagens com ilusões de ótica, questões para debate e para exercícios.
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“Medições Metafísicas”, de René Descartes, publicado inicialmente em 1641, é uma obra fundamental na filosofia moderna, estabelecendo a base para a epistemologia e a metafísica contemporâneas. Descartes, um filósofo e matemático francês, é frequentemente chamado de pai da filosofia moderna. Sua abordagem radicalmente nova para o conhecimento e a realidade foca na dúvida sistemática e […]
Será que conhecemos o mundo como ele realmente é? Como podemos saber como ele é? Qual o papel dos sentidos e da razão nesse processo? Essas perguntas não são apenas curiosidades passageiras, mas sim questões fundamentais que têm desafiado filósofos por séculos.
No século XVII, o filósofo René Descartes questionou os fundamentos do conhecimento em suas “Meditações Metafísicas”. Ele questionou a confiabilidade dos sentidos, propondo o conceito de um “gênio maligno” enganador. Apesar das incertezas, ele encontrou autoevidência em sua afirmação “penso logo existo”. Ele também introduziu a ideia de um ser perfeito (Deus) como a fonte de ideias inatas na mente. Usando a razão ao invés da experiência sensorial, Descartes restaurou a confiança no conhecimento humano, estabelecendo as bases para sua filosofia racionalista.
Você já foi enganado alguma vez pelos seus olhos? Pensou ver algo mas era uma coisa diferente? Vamos fazer algumas experiências. Primeiro, olhe atentamente para a Imagem 1. Se vemos as mesmas coisas, você perceberá uma figura colorida que não para de se mexer, mesmo sendo uma imagem estática. A Imagem 2 também gera essa […]