A sociedade burguesa moderna, que surgiu do declínio da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão estabelecer novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta em lugar das anteriores. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. Toda a sociedade está se dividindo, cada vez mais, em dois grandes campos hostis, em duas grandes classes em confronto direto: a burguesia e o proletariado.
MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010 (adaptado).
Típico de sociedades urbanas industriais, o conflito social apresentado no texto é uma consequência da.
consolidação da democracia representativa.
repressão de movimentos sindicais.
implantação da abertura comercial.
imposição de políticas neoliberais.
exploração da propriedade privada.
Ao mesmo tempo, graças às amplas possibilidades que tive de observar a classe média, vossa adversária, rapidamente concluí que vós tendes razão, inteira razão, em não esperar dele qualquer ajuda. Seus interesses são diametralmente opostos aos vossos, mesmo que ela procure incessantemente afirmar o contrário e vos queira persuadir que sente a maior simpatia por vossa sorte. Mas seus atos desmentem suas palavras.
ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010.
No texto, o autor apresenta delineamentos éticos que correspondem ao (s).
conceito de luta de classes.
alicerce da ideia de mais-valia.
domínios do fetichismo da mercadoria.
fundamentos do método científico.
paradigmas do processo indagativo.
A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes. MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto comunista. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
Na perspectiva dos autores, os antagonismos entre as classes sociais no capitalismo decorrem da separação entre aqueles que detêm os meios de produção e aqueles que
possuem os títulos de nobreza.
monopolizam o mercado financeiro.
controlam a propriedade da terra
vendem a força de trabalho
exercem a atividade comercial.
A forma de organização interna da indústria citada gera a seguinte consequência para a mão de obra nela inserida:
Ampliação da jornada diária.
Instabilidade nos cargos ocupados.
Eficiência na prevenção de acidentes.
Desconhecimento das etapas produtivas.
Melhoria da qualidade do trabalho.
"TEXTO I
Cidadão
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
“Tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?”
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer." BARBOSA, L. In: ZÉ RAMALHO. 20 Super Sucessos. Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento). TEXTO II
O trabalhador fica mais pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão. O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor. MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos (Primeiro manuscrito). São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado).
Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de produção capitalista é
derivada do aumento da riqueza e da ampliação da exploração do trabalhador.
instaurada a partir do fortalecimento da luta de classes e da criação da economia solidária.
baseada na desvalorização do trabalho especializado e no aumento da demanda social por novos postos de emprego.
estruturada na distribuição equânime de renda e no declínio do capitalismo industrial e tecnocrata.
fundada no crescimento proporcional entre o número de trabalhadores e o aumento da produção de bens e serviços.
Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que
a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.
o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.
a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.
o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
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