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Questões sobre ad hominem circunstancial
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O que caracteriza uma incoerência circunstancial?
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A inconsistência entre as diferentes ideias apresentadas pela pessoa.Incorreto. A inconsistência entre diferentes ideias apresentadas por uma pessoa pode apontar para confusão ou falta de clareza nos pensamentos, mas não é, em si mesma, uma incoerência circunstancial. A incoerência circunstancial foca na discrepância entre as ideias defendidas e as ações realizadas.
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Informações falsas para desacreditar o comportamento de uma pessoa.Incorreto. Apesar de informações falsas serem prejudiciais e poderem desacreditar alguém, isso não caracteriza uma incoerência circunstancial. Aqui estamos falando de falsidades ou boatos que atacam a credibilidade de alguém, o que é mais próximo de argumentos ad hominem ou falácias de ataque pessoal.
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A contradição entre o comportamento de uma pessoa e o que ela defende.Correto! A incoerência circunstancial ocorre quando há uma contradição entre o que uma pessoa diz e o que ela realmente faz. Isso se refere a situações em que alguém prega determinados valores ou princípios, mas age de maneira oposta a esses valores. Por exemplo, um defensor fervoroso do meio ambiente, mas que não pratica a reciclagem, demonstra uma incoerência entre suas palavras e ações.
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A contradição lógica entre as premissas de um argumento e sua conclusão.Incorreto. A contradição lógica entre as premissas de um argumento e sua conclusão é um problema de validade argumentativa, conhecido como uma falácia formal ou erro lógico, mas não se refere diretamente à incoerência circunstancial, que é mais sobre o descompasso entre discurso e prática na conduta pessoal.
Durante uma aula, o professor acusa um estudante de ter usado o chat GPT para redigir sua redação, argumentando que o trabalho apresenta um estilo que não corresponde ao que o estudante costuma produzir. O estudante, em sua defesa, responde:
"Mas você também usa o GPT para criar os materiais das aulas, então não vejo por que eu não poderia usar."
"Mas você também usa o GPT para criar os materiais das aulas, então não vejo por que eu não poderia usar."
Esse argumento do estudante é um exemplo de ad hominem circunstancial falacioso?
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Sim, porque o estudante está apontando uma incoerência circunstancial em uma situação na qual ela não existe, fazendo do seu ad hominem uma falácia.Esta alternativa é considerada correta porque o argumento do estudante apresenta uma falha lógica: ele tenta invalidar a crítica do professor apontando uma possível incoerência no comportamento deste, mesmo que isso não tenha relação direta com a validade da crítica feita à sua redação. O argumento ad hominem circunstancial ocorre quando se tenta desacreditar uma afirmação com base em uma suposta incoerência pessoal ou circunstancial do crítico, em vez de abordar o conteúdo do argumento em si. No caso, a incoerência alegada não respalda ou justifica o uso do GPT pelo estudante na redação, logo é um uso falacioso.
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Não, porque se o professor usa o GPT e critica o estudante por fazer o mesmo, ele está sujeito à uma crítica relevante de incoerência circunstancial.Esta alternativa está incorreta. Embora o professor possa estar mostrando um comportamento inconsistente ao criticar o uso do GPT pelo estudante enquanto ele mesmo usa tal ferramenta, isso não significa que o argumento do estudante não seja uma falácia ad hominem circunstancial. O ponto principal é que a crítica à ausência de coerência não fundamenta uma defesa válida contra a acusação inicial de plágio ou uso inadequado de ferramentas de IA na produção da redação.
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Não, porque o professor também usa o GPT, o que torna legítima a crítica do estudante, já que ambos deveriam ter as mesmas permissões de uso.Esta alternativa está incorreta. Mesmo que haja uma prática similar entre o estudante e o professor, o argumento ainda pode ser classificado como um ad hominem circunstancial falacioso se usado para desviar a atenção da acusação original contra o estudante. O fato de que ambos possam ou não usar o GPT para diferentes propósitos não necessariamente confere ao estudante o direito ou legitimidade de usar o GPT para fins de avaliação acadêmica sem a devida autorização ou diretriz.
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Não, porque o estudante está apenas apontando uma incoerência circunstancial no comportamento do professor, o que torna o ad hominem não falacioso.Esta alternativa está incorreta. Embora o estudante esteja apontando uma incoerência no comportamento do professor, isso não impede que o argumento seja um tipo falacioso de ad hominem. Isso ocorre porque a crítica à prática do professor não responde à alegação de que a redação do estudante foi inadequadamente feita usando o GPT. Portanto, o argumento do estudante diverge do tema principal e usa a circunstância para tentar defender uma posição que não está diretamente justificada.
Em uma conferência sobre hábitos alimentares saudáveis, um nutricionista apresenta dados mostrando os benefícios de uma dieta rica em vegetais e com baixo consumo de carne. Durante a sessão de perguntas, alguém da plateia diz: "Como posso levar suas recomendações a sério se você mesmo come carne todos os dias e raramente come vegetais?"
Para avaliar se o argumento do crítico é falacioso ou não, é necessário entender o contexto. Em qual dos cenários abaixo o argumento não seria falacioso?
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A crítica é feita em um artigo científico, onde o objetivo é discutir exclusivamente os efeitos nutricionais das dietas.Em um artigo científico o foco está nos dados e suas conclusões, independente de quem os apresenta. Portanto, a crítica seria falaciosa. O ponto central é se a pesquisa é metodologicamente sólida e se suas conclusões são confiáveis, não importando necessariamente se o nutricionista segue as dietas que estuda. A validade de um argumento científico reside em sua evidência e análise, não nas escolhas pessoais de quem o apresenta.
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O evento é um painel técnico sobre saúde pública, onde se espera que os palestrantes apresentem evidências científicas.Neste tipo de evento, o que importa são as evidências e a capacidade de gerar políticas públicas eficazes baseadas em dados. A prática pessoal do nutricionista é irrelevante para criticar as recomendações, tornando a crítica falaciosa. Em um contexto técnico, a credibilidade se constrói com base na solidez dos dados e nos resultados apresentados, não nas práticas pessoais do palestrante.
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O debate ocorre em um ambiente acadêmico, onde os participantes estão discutindo a validade de dados sobre dietas saudáveis.Neste cenário, a crítica seria falaciosa porque o ambiente acadêmico foca na validade dos dados apresentados, independentemente das práticas pessoais do palestrante. O que importa aqui é a base científica das afirmações, e não se o nutricionista segue ou não a dieta que recomenda. A habilidade de uma pessoa em avaliar dados e apresentar conclusões válidas não depende de suas práticas pessoais, mas sim da metodologia científica usada.
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O nutricionista está em uma reunião de um grupo de ativistas veganos que promovem o veganismo como uma prática ética e pessoal.Neste cenário, a crítica não seria falaciosa porque o grupo de ativistas veganos valoriza não apenas os efeitos científicos de uma dieta, mas também o compromisso pessoal e ético com o veganismo. Se o nutricionista não pratica o que promove em um ambiente onde a ética pessoal é central, a crítica ganha relevância. Nesse contexto, a consistência entre prática pessoal e a mensagem é crucial, pois o público espera que seus membros também sejam praticantes daquilo que advogam.
O ministro da saúde recomenda enfaticamente que a população brasileira deveria evitar comidas muito açucaradas e gordurosas para ter uma saúde melhor e, assim, reduzir os custos com o sistema de saúde. Porém, olha o que ele come: batata frita quase todos os dias geralmente com bife à milanesa. Além disso, jamais recusa um doce de sobremesa.
O uso de um ad hominem circunstancial contra a fala do ministro da saúde sobre evitar alimentos gordurosos e açucarados não é uma falácia porque
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As ações do ministro são relevantes para sua credibilidade ao incentivar ações de saúde pública, já que há uma expectativa de que ele pratique o que defende.Esta alternativa está correta. Na filosofia, um ad hominem circunstancial geralmente é uma falácia porque ataca a pessoa em vez de abordar o argumento em si. No entanto, quando alguém em uma posição de autoridade faz recomendações com base em práticas que ele ou ela não segue, isso pode realmente ser relevante para avaliar a credibilidade dessa pessoa. Em questões de saúde pública, espera-se que líderes sejam exemplos. Portanto, as ações do ministro são cruciais para que suas recomendações sejam levadas a sério.
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Quando uma pessoa de autoridade pública faz uma recomendação, qualquer incoerência pessoal automaticamente invalida o que ela defende.Esta alternativa está incorreta. A validade de uma afirmação não depende automaticamente da coerência entre o discurso e a prática pessoal da pessoa que a enuncia. As recomendações devem ser avaliadas com base em evidências e argumentos racionais. Inconsistências podem afetar a autoridade moral do emissor, mas não necessariamente a validade factual do argumento apresentado.
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O argumento se concentra nas ações do ministro, que são mais importantes do que o conteúdo da recomendação em si.Esta alternativa está incorreta. Focar nas ações pessoais do ministro e desconsiderar completamente o conteúdo da recomendação é uma forma de distração do ponto central, que é a validade do conselho em si. Mesmo que haja contradição, o foco deve ser se a recomendação é baseada em evidências científicas e tem mérito próprio.
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O ataque ao comportamento pessoal do ministro é justificado porque qualquer contradição entre discurso e prática torna a recomendação inválida.Esta alternativa está incorreta. Embora contradições entre o que alguém diz e faz possam chamar a atenção para questões de credibilidade, não significa necessariamente que a recomendação se torna inválida. A validade de um argumento deve ser julgada por seu próprio mérito, não apenas pelo comportamento de quem o apresenta. Portanto, a recomendação do ministro pode ser válida independentemente de suas ações pessoais.
O que caracteriza um ad hominem circunstancial?
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Uma crítica focada na formação acadêmica da pessoa, sugerindo que ela não tem autoridade para falar sobre o assunto.Esta opção está incorreta. Atacar a formação acadêmica de alguém se aproxima mais de uma crítica ad hominem na linha geral, mas mais especificamente seria uma falácia de autoridade se tentasse invalidar o argumento unicamente pela ausência de credenciais. No ad hominem circunstancial, o foco está em mostrar que a posição defendida é resultado de interesse pessoal ou circunstâncias pessoais, não diretamente nas credenciais.
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Um argumento que aponta uma contradição entre o comportamento pessoal da pessoa e o que ela defende.Esta é a resposta correta. O ad hominem circunstancial ocorre quando se alega que uma pessoa só defende um ponto de vista por razões de interesse pessoal ou porque seu comportamento contradiz o que ela diz. A ideia é minar a credibilidade do argumento mostrando uma incoerência entre a prática pessoal e o discurso, ainda que essa incoerência não invalide necessariamente o argumento em si.
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Um ataque que se concentra no caráter moral da pessoa, sem abordar o conteúdo do argumento.Esta opção não descreve um ad hominem circunstancial. Ela descreve um ataque ad hominem clássico, onde o foco é desviar a atenção do conteúdo do argumento para o caráter ou moralidade da pessoa que o apresenta. No ataque ad hominem circunstancial, a crítica não é sobre o caráter diretamente, mas sim sobre as circunstâncias em torno da pessoa, indicando algum tipo de interesse pessoal ou motivação oculta.
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Um argumento insinuando que suas motivações pessoais, e não o mérito do argumento, são o verdadeiro motivo por trás de suas posições.Esta opção é uma boa descrição de um ad hominem circunstancial. No entanto, o exemplo dado no gabarito é sobre contradição entre o comportamento e o que se defende, que é o foco da resposta correta. A crítica aqui está centrada na insinuação de que as motivações pessoais são o único motivo do argumento, em vez de discutir os méritos do argumento em si.
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