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Questões sobre falácias formais
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Identifique a falácia de afirmação do consequente na seguinte situação:
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Se estou cansado, então estou com sono. Não estou com sono, então não estou cansado.Esta opção não exemplifica a falácia de afirmação do consequente. O que ela exemplifica é outra lógica comum, conhecida como o "modus tollens", que é um argumento válido. O modus tollens funciona assim: se "A" implica "B", e "B" é falso, então "A" também deve ser falso. No caso, se "estar cansado" leva a "estar com sono" e afirmamos que "não estou com sono", então, de fato, "não estou cansado" também é válido.
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Se estou estudando, estou em casa. Estou em casa, então estou estudando.Esta opção é um exemplo de falácia de afirmação do consequente. A falácia ocorre quando assumimos que se "A" leva a "B", então "B" necessariamente implica "A", o que não é logicamente válido. No exemplo, só porque "estar estudando" implica "estar em casa", a afirmação de que "estou em casa" não garante que "estou estudando". Pode haver outras razões para eu estar em casa.
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Se estou trabalhando, estou no escritório. Estou no escritório, então não estou trabalhando.Esta opção exemplifica a falácia de afirmação do consequente. Embora "estar trabalhando" leve a "estar no escritório", concluir que "estar no escritório" implica necessariamente estar "trabalhando" é incorreto, pois posso estar no escritório por outros motivos. Assim, este raciocínio falho descreve claramente a falácia de afirmação do consequente.
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Se estou na rua, então estou fora de casa. Estou dentro de casa, então não estou na rua.Nesta situação, temos uma aplicação do "modus tollens", que não é uma falácia, mas sim um argumento válido. Se "estar na rua" implica "estar fora de casa" e afirmamos que "estou dentro de casa", isso logicamente significa que "não estou na rua". Portanto, a conclusão está correta e não representa uma falácia.
Qual das seguintes opções melhor exemplifica a falácia de negação do antecedente?
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Se João estuda, ele passa na prova. João não passou na prova, então ele não estudou.Neste caso, temos um exemplo de raciocínio que mira outro tipo de falácia conhecida como 'afirmação do consequente', mas não negação do antecedente. A lógica apresentada é: se João estuda, ele passa. Ele não passou, logo ele não estudou. No entanto, poderia haver outros motivos para ele não passar, mesmo que tenha estudado. Mas esta falácia, especificamente, não é sobre negação do antecedente.
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Se Maria vai à festa, então João vai também. João não foi à festa, logo Maria também não foi.Esta opção parece envolver um raciocínio condicional, mas, na verdade, está afirmando que para João não ter ido à festa, Maria também não foi. Isto é um exemplo também da falácia da afirmação do consequente invertida. Porém, não é um exemplo de negação do antecedente.
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Se está chovendo, então o chão está molhado. Não está chovendo, logo o chão não está molhado.Esta alternativa exemplifica a falácia de negação do antecedente. A falácia ocorre quando supomos que, se a condição antecedente (ou seja, o 'se') não é verdadeira, então a consequência (o 'logo') também não pode ser verdadeira. Aqui, 'se está chovendo' é a condição antecedente para 'o chão está molhado'. Apenas o fato de não estar chovendo não garante que o chão não possa estar molhado por outra razão (por exemplo, outra fonte de água).
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Se o cachorro late, então há alguém no portão. O cachorro está latindo, então deve ter alguém no portão.Esta opção mostra um raciocínio condicional que segue corretamente as regras do modus ponens: 'Se P, então Q. P, logo Q'. Se considerarmos que 'o cachorro late' é P e 'há alguém no portão' é Q, o raciocínio está correto, pois afirma o antecedente e conclui corretamente o consequente.
Na frase "Se eu fosse um astronauta, então teria ido ao espaço. Eu não fui ao espaço, então não sou um astronauta", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Modus tollens.Esta alternativa está correta. O "modus tollens" é uma forma válida de argumento lógico que segue a estrutura: "Se P, então Q. Não Q, logo não P". Na frase apresentada, "Se eu fosse um astronauta, então teria ido ao espaço" é a condição e a negação do consequente "Eu não fui ao espaço" leva à conclusão "então não sou um astronauta". Esta é a aplicação correta do modus tollens.
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Falácia de afirmação do consequente.Esta alternativa está incorreta. A "falácia da afirmação do consequente" ocorre quando alguém assume que só porque uma consequência é verdadeira, a causa também deve ser. Seria como dizer "Se chove, a rua fica molhada. A rua está molhada, então choveu", sem considerar que a rua pode estar molhada por outro motivo. No nosso caso, a frase não segue essa estrutura.
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Falácia de negação do antecedente.Esta alternativa está incorreta. A "falácia da negação do antecedente" ocorre quando se faz a suposição errada de que se a causa não ocorre, a consequência também não pode ocorrer. Seria como dizer "Se está frio, então uso casaco. Não está frio, logo não estou usando casaco", ignorando a possibilidade de usar casaco por outras razões. No nosso exemplo, a estrutura não reflete essa falácia.
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Modus ponens.Esta alternativa está incorreta. O "modus ponens" é um modo de argumento válido onde, partindo de uma afirmação condicional, se o antecedente é afirmado, então o consequente também o é. Ou seja, "Se P, então Q. P, portanto Q". No exemplo dado, não estamos afirmando o antecedente para concluir o consequente, então não se trata de modus ponens.
Na frase "Se eu fosse o autor do livro, então meu nome estaria na capa. Meu nome não está na capa, então não sou o autor do livro", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Modus ponens.O "modus ponens" é um tipo de argumento válido, onde se está afirmando o antecedente para então afirmar o consequente. Funciona assim: "Se A, então B. A é verdade, então B é verdade." No enunciado, não se está afirmando a primeira parte da condição ("Se eu fosse o autor do livro"), mas sim negando uma conclusão, o que não caracteriza o modus ponens. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Modus tollens.O "modus tollens" é uma forma de argumento lógico que é usado quando se nega o consequente para então negar o antecedente. Funciona assim: "Se A, então B. Não B, então não A." No enunciado, temos "Se eu fosse o autor do livro, então meu nome estaria na capa. Meu nome não está na capa, então não sou o autor do livro." Temos claramente uma negação do consequente (meu nome não está na capa) para negar o antecedente (não sou o autor). Portanto, essa alternativa está correta e o argumento realmente é um modus tollens.
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Falácia de negação do antecedente.A "falácia de negação do antecedente" ocorre quando alguém assume que se a primeira condição não aconteceu, então o resultado também não pode ocorrer. Por exemplo, "Se está chovendo, então o chão está molhado. Não está chovendo, então o chão não está molhado." Isso é falacioso porque o chão ainda poderia estar molhado por outros motivos. Na frase que estamos analisando, essa falácia não aparece, então essa alternativa está incorreta.
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Falácia de afirmação do consequente.Vamos começar entendendo o que é a "afirmação do consequente". Isso ocorre quando alguém diz que se uma condição leva a um certo resultado, e então vê o resultado e assume que a condição ocorreu. Por exemplo, "Se choveu, o chão está molhado. O chão está molhado, então choveu." Isso é incorreto porque o chão pode estar molhado por outros motivos, como alguém ter regado o jardim. No nosso caso, esse erro não está sendo cometido, então essa alternativa está incorreta.
Na frase "se sou famoso, então muitas pessoas me seguem nas redes sociais. Muitas pessoas me seguem nas redes sociais, então sou famoso", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Modus tollens.Essa alternativa está incorreta. Modus tollens é um tipo de argumento válido que funciona da seguinte maneira: se "se A, então B" é verdade, e "B não é verdade", então podemos concluir que "A não é verdade". No caso apresentado, não é essa a estrutura do argumento, pois não se está negando o consequente para negar o antecedente. Portanto, não é um exemplo de modus tollens.
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Falácia de afirmação do consequente.Essa alternativa está correta. A falácia de afirmação do consequente ocorre quando alguém assume que uma relação de causa e efeito funciona nos dois sentidos com base apenas em evidência parcial. No exemplo dado, se "ser famoso" significa que "muitas pessoas me seguem nas redes sociais", então essa é a proposição original. No entanto, o texto comete um erro ao afirmar que "muitas pessoas me seguem nas redes sociais, então sou famoso", que é inverter a relação e afirmar que o consequente leva ao antecedente, o que é uma falácia lógica.
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Modus ponens.Esta alternativa está incorreta. No modus ponens, uma forma correta de raciocínio, dado 'Se A, então B' e 'A é verdade', podemos concluir 'B é verdade'. No exemplo, o argumento é: "se sou famoso, então muitas pessoas me seguem"; mas em vez de confirmar a fama para concluir sobre os seguidores, confirma-se os seguidores para concluir sobre a fama, o que é a afirmação do consequente, como destacamos na alternativa correta.
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Falácia de negação do antecedente.Está incorreta. A falácia de negação do antecedente acontece quando se nega o antecedente (a primeira parte de uma declaração condicional) e se conclui a negação do consequente (a segunda parte). Um exemplo seria: se "sou famoso", então "muitas pessoas me seguem". Negando o antecedente resultaria em "não sou famoso", daí alguém concluir "então, não muitas pessoas me seguem", o que é incorreto fazer logicamente. Isso não é o que ocorre na frase apresentada.
Na frase "Se eu sou um super-herói, então uso capa. Não sou um super-herói, então não uso capa", qual tipo de argumento está sendo usado?
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Modus tollens.Modus tollens é uma forma válida de argumentação que segue a estrutura: 'Se P, então Q; Q é falso, logo P é falso.' Na frase, o que temos é a negação do antecedente e não a negação do consequente. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Falácia de negação do antecedente.Negação do antecedente ocorre quando alguém argumenta que, se 'se P, então Q' é verdadeiro, e P é falso, então Q deve ser falso. A frase "Não sou um super-herói, então não uso capa" é um exemplo desse tipo de argumento. A pessoa está dizendo que porque não é um super-herói (P é falso), não usa capa (Q é falso). Embora esse raciocínio pareça lógico intuitivamente, ele é, na verdade, falacioso. Logo, essa alternativa está correta.
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Falácia de afirmação do consequente.A proposição "Se eu sou um super-herói, então uso capa" pode ser transformada em um argumento do tipo 'se P, então Q'. A falácia de afirmação do consequente ocorre quando alguém diz que, já que Q é verdadeiro, então P deve ser verdadeiro. Na nossa frase, porém, essa estrutura não está sendo usada. Portanto, essa alternativa está incorreta.
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Modus ponens.Modus ponens é uma forma válida de argumento que segue a estrutura: 'Se P, então Q; P é verdadeiro, logo Q é verdadeiro.' Mas na frase apresentada, não estamos afirmando o antecedente 'Eu sou um super-herói' para concluir algo. Portanto, essa alternativa não se aplica à frase fornecida.
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