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Questões sobre falácias
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Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.
Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
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Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.Incorreto. A falácia do Apelo à Autoridade ocorre quando alguém alega que algo deve ser verdade porque uma autoridade ou especialista disse que é, sem considerar evidências mais pertinentes. Mateus e Carla não estão citando autoridades para validar suas posições; estão errando justamente por converter a falta de prova em prova de veracidade.
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Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.Incorreto. A falácia Ad hominem abusivo ocorre quando alguém ataca pessoalmente seu interlocutor em vez de confrontar o argumento. Aqui, tanto Mateus quanto Carla estão discutindo a existência de Deus sem fazer ataques pessoais um ao outro, portanto, não estão cometendo essa falácia.
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Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.Incorreto. A falácia da Generalização Apressada ocorre quando alguém tira uma conclusão geral a partir de uma amostra pequena ou não representativa. No caso de Mateus e Carla, eles não estão pegando exemplos insuficientes para fazer uma conclusão ampla; eles estão baseando suas convicções na falta de evidência empírica, o que caracteriza mais um Apelo à Ignorância.
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Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.Correto. Mateus e Carla estão cometendo a falácia do Apelo à Ignorância. Esta falácia ocorre quando alguém alega que algo é verdade apenas porque ainda não foi provado como falso, ou vice-versa. Mateus argumenta que Deus existe porque ninguém provou que Ele não existe, e Carla argumenta o contrário, que Deus não existe porque ninguém provou que Ele existe. Em ambos os casos, eles estão usando a falta de provas como evidência para uma conclusão definitiva, o que é um erro lógico.
Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!
Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
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Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.Incorreto. A falácia da "ladeira escorregadia" sugere que um evento irá inevitavelmente levar a uma série de outros eventos, geralmente indesejáveis, sem justificativa para tal progressão. Marcos e Clara não estão dizendo que a astrologia, ao funcionar nesses casos, levará a uma série inevitável de previsões corretas, mas sim que ela simplesmente funciona com base na relação temporal dos eventos.
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Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.Embora o caso possa envolver generalizações precipitadas, essa não é a falácia central aqui. A "generalização apressada" acontece quando se tira uma conclusão geral com base em uma amostra pequena ou insuficiente. Mesmo que eles estejam tirando uma conclusão sobre a astrologia a partir de poucos casos, a raiz do problema em suas afirmações está mais próxima do "post hoc" do que da generalização apressada.
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Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.Essa alternativa está incorreta. A falácia do "apelo à ignorância" ocorre quando alguém afirma que algo é verdadeiro apenas porque não foi provado como falso, ou vice-versa. Marcos e Clara não estão afirmando a eficácia da astrologia simplesmente porque ninguém comprovou sua ineficácia, mas sim porque eles interpretaram eventos subsequentes como confirmação das previsões astrológicas.
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Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.Correto! Marcos e Clara estão cometendo a falácia "post hoc, ergo propter hoc", que significa "depois disso, logo, por causa disso". Eles acreditam que, apenas porque um evento aconteceu após outro (lerem o horóscopo e depois os eventos ruins), o primeiro causou o segundo. Isso é enganoso porque duas coisas acontecendo em sequência não implicam uma relação de causa e efeito.
Ana: João, isso é uma falácia!
João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!
O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
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Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.Correta. Neste contexto, a palavra 'falácia' foi usada de forma inadequada. Uma falácia é um tipo de erro de raciocínio que ocorre quando uma conclusão é mal fundamentada, mesmo que as premissas possam ser verdadeiras. A afirmação de que o sol gira em torno da Terra é simplesmente incorreta, ou seja, é uma falsidade, e não um erro de raciocínio como em uma falácia.
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Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.Incorreta. Em filosofia e lógica, falácias não são qualquer informação falsa, mas sim erros específicos de raciocínio. Falácias são armadilhas mentais ou ilusões que podem enganar alguém a acreditar que algo falso é verdade ou a tirar conclusões erradas, mas nem toda falsidade é uma falácia.
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Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.Incorreta. Falácias podem ocorrer fora de debates formais; são enganos no raciocínio que podem surgir em qualquer contexto ao argumentar algo. A definição de falácia não está limitada a erros cometidos em debates, mas sim a erros no processo de raciocínio, independente da intenção ou contexto de uso.
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Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.Incorreta. Falácia e mentira não são sinônimos. Uma mentira é uma declaração feita com a intenção de enganar, apresentando algo falso como verdade. Já uma falácia é um erro de raciocínio em um argumento, onde a lógica é falha. Portanto, eles têm definições distintas, e não devem ser usados intercambiavelmente.
Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
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Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.Essa alternativa está incorreta. O apelo à autoridade acontece quando alguém tenta validar um argumento baseado na autoridade de uma pessoa ou entidade que não é necessariamente especialista no assunto em questão. No cenário apresentado, Ana não está usando a autoridade de terceiros para apoiar o que disse, mas sim apontando um possível interesse pessoal de Marcos na questão.
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Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.Essa é a alternativa correta. Ana comete a falácia ad hominem circunstancial, pois em vez de discutir o mérito do argumento defendido por Marcos, ela está focando nas circunstâncias pessoais dele, ou seja, no fato de que ele é professor e, portanto, teria interesse em um aumento de salário. Esse tipo de falácia ocorre quando alguém critica o argumento de uma pessoa apontando uma possível motivação pessoal para o que está sendo defendido.
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Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.Essa alternativa está incorreta. "Envenenar o poço" é uma falácia em que uma pessoa tenta desacreditar antecipadamente o que outra está prestes a dizer, geralmente por meio de uma crítica ao caráter ou às circunstâncias da pessoa. Embora Ana tenha mencionado o interesse pessoal de Marcos, não está necessariamente tentando desacreditar todos os argumentos que Marcos possa apresentar no futuro, mas sim o argumento específico que ele apresentou na reunião.
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Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.Essa alternativa está incorreta. O ad hominem abusivo envolve um ataque direto à pessoa, geralmente um ataque ao caráter ou atributos pessoais, para desacreditar o argumento. No caso apresentado, Ana não está atacando a honestidade, o caráter ou atributos de Marcos, mas sim sugerindo que seu argumento é motivado por interesse próprio.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
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As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.Esta alternativa está parcialmente correta, mas não captura toda a diferença. Enquanto falácias formais são de fato baseadas em deduções inválidas (erros na estrutura lógica), as falácias informais nem sempre se baseiam em premissas falsas. Elas podem envolver premissas verdadeiras, mas a conclusão não se segue logicamente das premissas porque o raciocínio é enganoso por conta de aspectos como irrelevância ou ambiguidade.
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As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.Esta alternativa está correta. Falácias formais são aquelas em que há um erro na estrutura do argumento. Ou seja, mesmo que as premissas sejam verdadeiras, o argumento não é válido por conta da sua forma. As falácias informais, por outro lado, não têm a ver exatamente com a forma, mas com o conteúdo do argumento ou com o contexto em que ele é feito. Erros de raciocínio que envolvem ambiguidade de linguagem, relevância de evidências ou ad hominem são exemplos de falácias informais.
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As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.Esta alternativa está incorreta. Falácias formais não têm a ver com ataques pessoais; isso é uma característica das falácias informais, mais especificamente de uma falácia conhecida como ad hominem. Além disso, as falácias informais podem envolver generalizações inadequadas ou comparações inadequadas, mas não se limitam a isso.
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As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.Esta alternativa está incorreta. A classificação de falácias como formais ou informais não depende do contexto em que surgem, como debates científicos ou discussões cotidianas. A diferença está na estrutura e no conteúdo/contexto do argumento, não no ambiente em que são utilizados.
Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
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Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.Esta alternativa está correta. O advogado está tentando evocar a compaixão do júri ao focar nas dificuldades pessoais vividas pelo réu. Isso é conhecido como a falácia de apelo à piedade. Ele está desviando a atenção do julgamento dos fatos ou das leis que possam ter sido quebradas, para tentar influenciar a decisão do júri com base em sentimentos de compaixão e simpatia, que não devem ser o foco ao se determinar a justiça em um caso específico.
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Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.Esta alternativa está incorreta. O termo 'ad hominem' refere-se a um argumento que ataca a pessoa em vez dos argumentos apresentados por essa pessoa. No entanto, o advogado não está atacando ninguém; pelo contrário, ele está pedindo que se leve em consideração o contexto pessoal do réu. Portanto, não há aqui uma tentativa de desqualificar a acusação atacando características pessoais ou circunstâncias do acusador, mas sim um foco nas circunstâncias do réu como uma forma de gerar empatia.
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Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.Esta alternativa está incorreta. O apelo ao povo acontece quando se tenta convencer alguém usando o argumento de que algo é verdadeiro porque muitas pessoas acreditam ou têm essa emoção compartilhada. No caso em questão, o advogado não está tentando utilizar uma crença popular como argumento, mas está apelando diretamente para a piedade, que é uma emoção específica, para convencer o júri.
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Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando se defende um argumento com base na opinião ou posição de uma autoridade em vez de provas ou fatos relevantes. No entanto, o advogado não está referindo-se a nenhuma autoridade ao argumentar que o júri deveria ser mais brando. Ele está, na verdade, fazendo referência a aspectos emocionais e contextos pessoais do réu.
Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.
Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
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Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando uma argumentação depende da opinião de uma pessoa ou grupo como sendo a autoridade no assunto, sem apresentar justificativas independentes para a validade da proposição. No exemplo, Rafael não está citando uma autoridade específica; ele apenas menciona que a maioria das pessoas na empresa concorda com a prática existente, o que não constitui apelo à autoridade, mas apelo ao povo.
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Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.Esta é a resposta correta. Rafael está cometendo a falácia conhecida como "apelo ao povo" ou "argumentum ad populum". Esta falácia ocorre quando alguém conclui que uma ideia ou proposta está correta simplesmente porque muitas pessoas acreditam nela. A verdade ou eficácia de uma abordagem não depende da quantidade de pessoas que a endossam, mas de fatos e análises racionais.
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Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada acontece quando se tira uma conclusão baseada em uma amostra pequena ou enviesada. Neste caso, Rafael não está fazendo isso, já que ele baseia sua argumentação em uma suposta maioria na empresa, e não em um número pequeno de opiniões.
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Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.Esta alternativa está incorreta. A falácia ad hominem ocorre quando alguém tenta refutar um argumento atacando a pessoa que o apresentou em vez de discutir o próprio argumento. Rafael não está atacando Mariana pessoalmente. Ele discute se a mudança sugerida é necessária ou não com base na opinião geral, não nas características de Mariana.
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