Questões sobre apelo à autoridade irrelevante

Em um debate sobre saúde, Ana utilizou uma premissa para defender sua conclusão, mas acabou cometendo uma falácia de apelo à autoridade anônima.

Qual foi a premissa utilizada por Ana?

"A Sociedade Brasileira de Nutrição recomenda o consumo diário de frutas e vegetais para manter uma dieta saudável."

Nesta alternativa, a "Sociedade Brasileira de Nutrição" é citada como a autoridade que recomenda o consumo de frutas e vegetais. Aqui também não ocorre a falácia de apelo à autoridade anônima, pois se trata de uma instituição reconhecida que pode ser consultada e cujos conhecimentos são especializados no assunto, o que confere legitimidade à afirmação.
"O professor Dr. Pedro Costa, especialista em neurociência, afirma que o sono é crucial para o bom funcionamento do cérebro."

A alternativa não comete a falácia de apelo à autoridade anônima, pois identifica claramente quem é o especialista: "professor Dr. Pedro Costa, especialista em neurociência". Essa identificação permite que a autoridade seja avaliada em relação à sua expertise no tópico tratado, tornando o argumento mais sólido.
"Especialistas dizem que é importante dormir pelo menos 8 horas por dia para melhorar a memória e a atenção."

A afirmativa desta alternativa comete a falácia de apelo à autoridade anônima porque não especifica quem são os "especialistas" que fizeram essa recomendação sobre as 8 horas de sono. Sem identificar essas autoridades, a premissa perde força, já que a credibilidade e a relevância dos especialistas não podem ser verificadas. Em filosofia, apoiar uma posição em uma autoridade anônima ou vago é um erro argumentativo, pois não oferece base concreta para a afirmação.
"O médico Dr. Carlos Mendes publicou um estudo mostrando os efeitos positivos de uma dieta equilibrada."

Esta alternativa não comete a falácia de apelo à autoridade anônima porque menciona especificamente o "médico Dr. Carlos Mendes" como a autoridade que fez a afirmação sobre os benefícios de uma dieta equilibrada. Quando a autoridade é identificada, fica mais fácil verificar a confiabilidade e os dados apresentados, o que fortalece o argumento.

O uso de apelo à autoridade irrelevante pode ser um obstáculo ao pensamento crítico, pois leva as pessoas a aceitar informações sem questionar a veracidade ou relevância da fonte.

Entre as opções abaixo, qual melhor exemplifica um apelo à autoridade irrelevante?

Um chef de cozinha renomado recomenda o melhor tipo de vinho para acompanhar uma refeição específica.

Esta alternativa está incorreta como exemplo de apelo à autoridade irrelevante. Um chef de cozinha renomado possui a expertise e experiência necessárias para recomendar vinhos que harmonizam bem com refeições, já que esse conhecimento faz parte de sua profissão. Portanto, sua opinião nesse contexto é relevante e respeitada.
Um professor de filosofia comenta sobre a ética por trás das ações de grandes corporações.

Esta alternativa está incorreta como exemplo de apelo à autoridade irrelevante. Um professor de filosofia é qualificado para comentar sobre ética, que é uma parte importante do estudo filosófico. Assim, quando fala sobre ética corporativa, ele está em seu domínio de especialização, o que torna sua autoridade relevante.
Um premiado cientista climático discute os impactos das mudanças climáticas no ambiente.

Esta alternativa está incorreta como exemplo de apelo à autoridade irrelevante. Um cientista climático premiado possui o background necessário para discutir impactos das mudanças climáticas, já que este é seu campo de estudo e expertise. Portanto, sua autoridade neste assunto é relevante e apropriada.
Uma famosa influenciadora digital compartilha sua opinião sobre a validade da evolução biológica.

Esta alternativa está correta como exemplo de apelo à autoridade irrelevante. Uma influenciadora digital famosa pode ter muita credibilidade em relação a tendências de moda ou estilo de vida, mas isso não a qualifica automaticamente para opinar sobre a validade da evolução biológica. A sua fama em outra área não é relevante para a discussão científica que exige conhecimento específico em biologia ou em áreas correlatas.

Em qual das situações a seguir ocorre uma falácia de apelo à autoridade irrelevante?

Alegar que um remédio funciona porque um engenheiro famoso o recomenda.

Essa é uma situação onde ocorre uma falácia de apelo à autoridade irrelevante. Um engenheiro, apesar de ser uma autoridade em sua área de atuação, não é necessariamente uma autoridade no campo da medicina ou farmacologia. Portanto, sua opinião sobre a eficácia de um remédio não tem relevância específica para o assunto.
Alegar que um livro é um clássico porque um professor universitário disse isso.

Essa alternativa não envolve uma falácia de apelo à autoridade irrelevante, pois um professor universitário geralmente é visto como alguém qualificado para opinar sobre a qualidade de um livro, especialmente se for na sua área de especialização. Aqui, a autoridade em questão é relevante para o assunto discutido.
Dizer que uma prática social é correta porque é tradicional em uma comunidade.

Aqui, a questão é mais complexa, mas geralmente não é considerado um apelo à autoridade irrelevante. Apelar para a tradição pode ser visto como um erro argumentativo, mas é uma forma de justificar a prática social com base em costume e tradição, não necessariamente invocando a autoridade de alguém que não seja relevante.
Sugerir que um filme é bom porque ganhou um prêmio importante.

Neste caso, não há uma falácia de apelo à autoridade irrelevante. Ganhar um prêmio importante é um critério razoável para sugerir a qualidade de um filme, uma vez que geralmente é julgado por especialistas na área cinematográfica.

Durante um debate sobre os benefícios de uma dieta vegetariana com seu colega, Antônio afirma: "o ator famoso Carlos Silva disse em uma entrevista que ser vegetariano é o segredo para a longevidade"

Por que essa afirmação pode ser considerada uma falácia de apelo à autoridade irrelevante, considerando a intenção com que foi usada?

Porque celebridades nunca devem ser citadas em debates sobre saúde, já que elas têm outra área de atuação.

Incorreto. A afirmação de que celebridades nunca devem ser citadas em debates de saúde porque atuam em outra área não é um argumento sólido. Existem casos em que celebridades podem ter conhecimento relevante ou compartilhar suas experiências pessoais de forma válida. O problema específico aqui é que Carlos não é uma autoridade em saúde, o que torna sua opinião menos relevante, mas não que nenhuma celebridade possa nunca ser considerada uma fonte confiável.
Porque o vegetarianismo é uma questão pessoal e não pode ser debatido usando a opinião de qualquer pessoa.

Essa alternativa não está correta no contexto de explicar a falácia de apelo à autoridade. O fato de o vegetarianismo ser uma questão pessoal não é diretamente relevante para determinar se alguém não é uma autoridade adequada no assunto. O ponto aqui é que a opinião de Carlos Silva não deve ser vista como uma evidência forte em um debate porque ele não é um especialista. O vegetarianismo pode ser discutido com opiniões, mas, em um debate sério sobre saúde, estas opiniões devem ser sustentadas por pessoas qualificadas.
Porque Carlos Silva está promovendo uma dieta sem apresentar evidências científicas sobre os benefícios do vegetarianismo.

Essa alternativa está parcialmente correta, pois menciona a ausência de evidências científicas, mas não explica claramente por que a citação do ator é uma falácia de apelo à autoridade. O foco principal do apelo à autoridade irrelevante é que a pessoa citada não é uma especialista na área. Mesmo se Carlos fornecesse evidências, ainda assim ele não teria reconhecimento como autoridade nesse campo. Essa ausência de especialização é o que torna a opinião dele irrelevante nesse contexto.
Porque Carlos Silva não é um especialista em nutrição ou saúde, o que torna sua opinião pouco relevante no contexto do debate.

Correto! Essa é de fato uma explicação clara de por que a afirmação de Antônio pode ser considerada uma falácia de apelo à autoridade irrelevante. Quando alguém cita uma autoridade em um assunto, essa autoridade deve ser, de fato, competente e reconhecida na área em discussão. Carlos Silva, sendo um ator, é reconhecido por seu talento em atuação, mas não necessariamente tem experiência ou formação em nutrição ou saúde. Portanto, sua opinião sobre o vegetarianismo não tem o mesmo peso que a de um especialista na área.

Em uma propaganda de produtos de beleza, a marca GlowSkin apresenta uma supermodelo dizendo: "eu uso os cremes da GlowSkin e eles são os melhores para a saúde da pele."

A propaganda pode ser considerada um apelo à autoridade irrelevante?

Não, porque a opinião de uma pessoa famosa é relevante para promover produtos, já que influencia o público de forma positiva.

Esta alternativa está incorreta. Embora a opinião de uma pessoa famosa possa influenciar o público de forma positiva, isso não neutraliza o uso da falácia do apelo à autoridade irrelevante. A questão trata da validade do argumento com base na autoridade da pessoa, e não do seu potencial impacto em vendas ou no público. Portanto, a relevância da autoridade em questão para a área discutida é o ponto central.
Sim, porque a supermodelo não é uma especialista em dermatologia, e sua opinião sobre os cremes não é ajuda a mostrar que de fato são os melhores.

Esta alternativa está correta. O argumento se refere a um apelo à autoridade irrelevante porque a supermodelo não tem a expertise técnica necessária para afirmar que o produto é o melhor para a saúde da pele. Em lógica, um argumento é considerado falacioso quando se baseia na autoridade de alguém que não é especialista na área em questão. Portanto, o uso da opinião de uma modelo, que não é especialista em dermatologia, é um exemplo clássico dessa falácia.
Não, porque a supermodelo tem experiência pessoal com o produto e está apenas compartilhando sua própria experiência com os usuários.

Esta alternativa está incorreta. Embora a supermodelo esteja compartilhando sua experiência pessoal, a questão aqui é sobre a falácia do apelo à autoridade irrelevante. Mesmo tendo experiência com o produto, isso não qualifica sua opinião como uma prova objetiva da efetividade do produto para a saúde da pele. A experiência pessoal não substitui o conhecimento científico ou técnico sobre o assunto.
Sim, porque apenas dermatologistas ou especialistas em saúde deveriam promover produtos de beleza, e não celebridades.

Esta alternativa está incorreta. Embora especialistas sejam geralmente as fontes mais confiáveis de informações sobre produtos de saúde, afirmar que apenas eles podem promover produtos de beleza não é razoável. No entanto, a questão está focada em identificar a falácia do apelo à autoridade irrelevante, e não em exigir que somente especialistas façam promoções.

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