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Questões sobre falácias

Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.

Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.

Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.

André - Acredito que precisamos de mais regulamentações para proteger o meio ambiente.

Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!

Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.
Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.
Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.

Durante uma reunião sobre cortes orçamentários na educação, o professor Marcos defende um aumento de salário para os professores. Ana, uma das participantes, responde: "Claro que você quer isso, você é professor! É óbvio que você vai defender um aumento porque vai se beneficiar diretamente."

Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.
Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.
Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.
Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.

Durante uma discussão sobre saúde pública, Carlos argumenta: "Permitir o uso de máscaras em locais fechados é o mesmo que permitir que as pessoas andem de capacete dentro de casa. Em ambos os casos, estamos falando de proteção desnecessária em ambientes seguros."

Que tipo de falácia o argumento de Carlos representa?
Falácia do acidente, porque ele aplica uma regra geral (a ideia de proteção em ambientes fechados) a um caso específico onde a regra pode não ser relevante.
Post hoc, porque ele está sugerindo uma relação de causa e efeito incorreta entre o uso de máscaras e a necessidade de proteção em ambientes que não apresentam riscos.
Generalização apressada, porque ele está assumindo que em todos os ambientes fechados o uso de máscaras é desnecessário, sem considerar os diferentes tipos de locais e situações.
Falsa analogia, porque ele está comparando duas situações que envolvem contextos e níveis de risco muito diferentes, tornando a comparação inadequada.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.
As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.
As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.
As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.

Joana: Acho que todos devem seguir as regras de trânsito, independentemente das circunstâncias. Regras são regras.

Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?

Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.

Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.
Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.
Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.

Advogado - Senhoras e senhores do júri, meu cliente cometeu um erro, sim. Mas vocês devem entender que ele cresceu em um ambiente extremamente difícil, sem o apoio da família e com poucas oportunidades. Se ele for condenado, sua vida será destruída, e ele nunca terá a chance de se redimir e mudar o rumo de sua história. Penso que vocês deveriam ser misericordiosos e considerar sua infância antes de tomarem uma decisão tão dura.

Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.
Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.
Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.