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Questões sobre falácias
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Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
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Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.Essa alternativa está incorreta. "Envenenar o poço" é uma falácia em que uma pessoa tenta desacreditar antecipadamente o que outra está prestes a dizer, geralmente por meio de uma crítica ao caráter ou às circunstâncias da pessoa. Embora Ana tenha mencionado o interesse pessoal de Marcos, não está necessariamente tentando desacreditar todos os argumentos que Marcos possa apresentar no futuro, mas sim o argumento específico que ele apresentou na reunião.
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Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.Essa alternativa está incorreta. O ad hominem abusivo envolve um ataque direto à pessoa, geralmente um ataque ao caráter ou atributos pessoais, para desacreditar o argumento. No caso apresentado, Ana não está atacando a honestidade, o caráter ou atributos de Marcos, mas sim sugerindo que seu argumento é motivado por interesse próprio.
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Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.Essa alternativa está incorreta. O apelo à autoridade acontece quando alguém tenta validar um argumento baseado na autoridade de uma pessoa ou entidade que não é necessariamente especialista no assunto em questão. No cenário apresentado, Ana não está usando a autoridade de terceiros para apoiar o que disse, mas sim apontando um possível interesse pessoal de Marcos na questão.
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Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.Essa é a alternativa correta. Ana comete a falácia ad hominem circunstancial, pois em vez de discutir o mérito do argumento defendido por Marcos, ela está focando nas circunstâncias pessoais dele, ou seja, no fato de que ele é professor e, portanto, teria interesse em um aumento de salário. Esse tipo de falácia ocorre quando alguém critica o argumento de uma pessoa apontando uma possível motivação pessoal para o que está sendo defendido.
Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.
Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
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Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.Esta é a resposta correta. Rafael está cometendo a falácia conhecida como "apelo ao povo" ou "argumentum ad populum". Esta falácia ocorre quando alguém conclui que uma ideia ou proposta está correta simplesmente porque muitas pessoas acreditam nela. A verdade ou eficácia de uma abordagem não depende da quantidade de pessoas que a endossam, mas de fatos e análises racionais.
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Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando uma argumentação depende da opinião de uma pessoa ou grupo como sendo a autoridade no assunto, sem apresentar justificativas independentes para a validade da proposição. No exemplo, Rafael não está citando uma autoridade específica; ele apenas menciona que a maioria das pessoas na empresa concorda com a prática existente, o que não constitui apelo à autoridade, mas apelo ao povo.
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Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada acontece quando se tira uma conclusão baseada em uma amostra pequena ou enviesada. Neste caso, Rafael não está fazendo isso, já que ele baseia sua argumentação em uma suposta maioria na empresa, e não em um número pequeno de opiniões.
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Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.Esta alternativa está incorreta. A falácia ad hominem ocorre quando alguém tenta refutar um argumento atacando a pessoa que o apresentou em vez de discutir o próprio argumento. Rafael não está atacando Mariana pessoalmente. Ele discute se a mudança sugerida é necessária ou não com base na opinião geral, não nas características de Mariana.
Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?
Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!
Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.
Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!
Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.A terceira alternativa está incorreta. "Generalização apressada" acontece quando se chega a uma conclusão muito ampla baseada em um número insuficiente de observações. Enquanto Carla realmente está se baseando em uma única experiência pessoal, a falácia que ela comete tem mais a ver com a relação temporal entre beber o chá e a melhora, em vez de uma extrapolação ampla para todas as situações possíveis.
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Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.A primeira alternativa está correta porque Carla está cometendo a falácia conhecida como "post hoc, ergo propter hoc", que é a crença equivocada de que apenas porque um evento ocorre após outro, o primeiro evento deve ser a causa do segundo. Carla melhorou da gripe após tomar o chá, mas isso não significa necessariamente que o chá foi a causa da melhora. Essa é uma interpretação apressada do que aconteceu.
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Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.A segunda alternativa está incorreta. O "apelo à ignorância" ocorre quando se argumenta que algo deve ser verdadeiro ou falso simplesmente porque não há provas do contrário. Neste caso, a falácia de Carla não é baseada na ausência de provas contra a eficácia do chá, mas sim na suposição ingênua de relação causal entre dois eventos ocorridos em sequência.
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Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.A quarta alternativa está incorreta. "Falsa analogia" seria afirmar que o chá tem o mesmo efeito de medicamentos porque ambos estão sendo usados para tratar a mesma condição, sem justificativa para a comparação. Esta falácia não está presente na afirmação de Carla, pois ela está simplesmente ligando a ingestão do chá à sua melhora, sem compará-lo a medicamentos convencionais.
Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
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Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.Incorreta. O apelo à ignorância é uma falácia que usa a falta de provas como justificativa para uma conclusão. No caso de Pedro, ele não está dizendo que o trânsito nunca é bom, mas sim que sua experiência durante três dias foi o suficiente para ele concluir que é o pior do país. A falácia aqui é de generalização, não de apelo à ignorância.
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Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.Incorreta. A falsa analogia ocorre quando se faz uma comparação entre dois elementos que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão. Pedro não está comparando explicitamente o trânsito do feriado com o do cotidiano; ele está fazendo uma generalização baseada na sua experiência limitada, não uma comparação direta.
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Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.Incorreta. A afirmação do consequente é uma falácia formal de lógica que envolve um raciocínio condicional inverso, do tipo "Se P, então Q; Q, portanto P". No argumento de Pedro, ele não está usando essa estrutura de lógica condicional, mas está generalizando sua experiência limitada para toda a cidade. Portanto, não se trata dessa falácia.
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Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..Correta. A questão faz referência à falácia de generalização apressada, que ocorre quando alguém chega a uma conclusão ampla com base em uma pequena amostra. No caso de Pedro, ele conclui que a cidade tem o pior trânsito do país depois de apenas três dias de experiência durante um feriado, uma situação que não representa as condições normais do trânsito da cidade.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
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As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.Esta alternativa está parcialmente correta, mas não captura toda a diferença. Enquanto falácias formais são de fato baseadas em deduções inválidas (erros na estrutura lógica), as falácias informais nem sempre se baseiam em premissas falsas. Elas podem envolver premissas verdadeiras, mas a conclusão não se segue logicamente das premissas porque o raciocínio é enganoso por conta de aspectos como irrelevância ou ambiguidade.
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As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.Esta alternativa está incorreta. Falácias formais não têm a ver com ataques pessoais; isso é uma característica das falácias informais, mais especificamente de uma falácia conhecida como ad hominem. Além disso, as falácias informais podem envolver generalizações inadequadas ou comparações inadequadas, mas não se limitam a isso.
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As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.Esta alternativa está incorreta. A classificação de falácias como formais ou informais não depende do contexto em que surgem, como debates científicos ou discussões cotidianas. A diferença está na estrutura e no conteúdo/contexto do argumento, não no ambiente em que são utilizados.
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As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.Esta alternativa está correta. Falácias formais são aquelas em que há um erro na estrutura do argumento. Ou seja, mesmo que as premissas sejam verdadeiras, o argumento não é válido por conta da sua forma. As falácias informais, por outro lado, não têm a ver exatamente com a forma, mas com o conteúdo do argumento ou com o contexto em que ele é feito. Erros de raciocínio que envolvem ambiguidade de linguagem, relevância de evidências ou ad hominem são exemplos de falácias informais.
Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.
Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
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Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.Correto. Mateus e Carla estão cometendo a falácia do Apelo à Ignorância. Esta falácia ocorre quando alguém alega que algo é verdade apenas porque ainda não foi provado como falso, ou vice-versa. Mateus argumenta que Deus existe porque ninguém provou que Ele não existe, e Carla argumenta o contrário, que Deus não existe porque ninguém provou que Ele existe. Em ambos os casos, eles estão usando a falta de provas como evidência para uma conclusão definitiva, o que é um erro lógico.
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Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.Incorreto. A falácia da Generalização Apressada ocorre quando alguém tira uma conclusão geral a partir de uma amostra pequena ou não representativa. No caso de Mateus e Carla, eles não estão pegando exemplos insuficientes para fazer uma conclusão ampla; eles estão baseando suas convicções na falta de evidência empírica, o que caracteriza mais um Apelo à Ignorância.
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Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.Incorreto. A falácia Ad hominem abusivo ocorre quando alguém ataca pessoalmente seu interlocutor em vez de confrontar o argumento. Aqui, tanto Mateus quanto Carla estão discutindo a existência de Deus sem fazer ataques pessoais um ao outro, portanto, não estão cometendo essa falácia.
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Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.Incorreto. A falácia do Apelo à Autoridade ocorre quando alguém alega que algo deve ser verdade porque uma autoridade ou especialista disse que é, sem considerar evidências mais pertinentes. Mateus e Carla não estão citando autoridades para validar suas posições; estão errando justamente por converter a falta de prova em prova de veracidade.
Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?
Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.
Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
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Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se atribui autoridade a uma fonte irrelevante ou a uma autoridade que não é especialista no assunto específico. No caso de Joana, embora ela se refira à autoridade da lei, ela está cometendo a falácia do acidente, porque sua falha está em aplicar a regra geral da lei de trânsito a uma situação especial (a emergência) sem levar em conta a possibilidade de exceções.
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada é uma falácia que envolve tirar conclusões amplas com base em uma quantidade insuficiente de exemplos ou dados. No diálogo entre Joana e Lucas, não é isso que está acontecendo. Joana não está tomando uma amostra pequena ou insuficiente para fazer uma generalização sobre as regras de trânsito; ela está aplicando rigidamente uma regra geral sem considerar a excecionalidade da situação, que é o caso clássico de falácia do acidente.
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Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.Essa é a alternativa correta. Joana está cometendo a falácia do acidente, que ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação excepcional de maneira inadequada. No contexto da filosofia, uma regra que geralmente se aplica pode não ser apropriada em circunstâncias especiais, como em emergências. Joana está ignorando o fato de que, às vezes, as regras rígidas precisam ser reavaliadas quando condições extraordinárias exigem uma exceção, como no caso de uma emergência médica em que ultrapassar o limite de velocidade pode ser necessário para salvar uma vida.
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Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando alguém compara duas coisas que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão tirada, mas não é o caso aqui. Joana não está comparando diferentes infrações de trânsito; ela está aplicando uma única regra de maneira rígida sem considerar as circunstâncias excepcionais. Portanto, a falácia que ela comete é a falácia do acidente, não a de falsa analogia.
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