Mariana - Eu acho que devemos considerar uma nova abordagem na empresa. Mudar nossas práticas de trabalho pode aumentar a produtividade.
Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.
Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.
Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.
Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.
Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.
Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.
Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.
Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Durante uma reunião sobre cortes orçamentários na educação, o professor Marcos defende um aumento de salário para os professores. Ana, uma das participantes, responde: "Claro que você quer isso, você é professor! É óbvio que você vai defender um aumento porque vai se beneficiar diretamente."
Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.
Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.
Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.
Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.
Pedro visitou uma cidade durante um feriado prolongado e notou que o trânsito estava caótico. Ao voltar para casa, ele comentou: "Estive lá por três dias e o trânsito era horrível o tempo todo. Aquela cidade tem o pior trânsito do país."
Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.
Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..
Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.
Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.
Durante uma discussão sobre saúde pública, Carlos argumenta: "Permitir o uso de máscaras em locais fechados é o mesmo que permitir que as pessoas andem de capacete dentro de casa. Em ambos os casos, estamos falando de proteção desnecessária em ambientes seguros."
Que tipo de falácia o argumento de Carlos representa?
Post hoc, porque ele está sugerindo uma relação de causa e efeito incorreta entre o uso de máscaras e a necessidade de proteção em ambientes que não apresentam riscos.
Generalização apressada, porque ele está assumindo que em todos os ambientes fechados o uso de máscaras é desnecessário, sem considerar os diferentes tipos de locais e situações.
Falácia do acidente, porque ele aplica uma regra geral (a ideia de proteção em ambientes fechados) a um caso específico onde a regra pode não ser relevante.
Falsa analogia, porque ele está comparando duas situações que envolvem contextos e níveis de risco muito diferentes, tornando a comparação inadequada.
Joana: Acho que todos devem seguir as regras de trânsito, independentemente das circunstâncias. Regras são regras.
Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?
Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.
Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.
Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.
Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.
João: Eu vi na internet que o sol gira em torno da Terra.
Ana: João, isso é uma falácia!
João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!
O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.
Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.
Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.
Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.
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