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Questões sobre falácias

Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.
As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.
As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.
As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.

Mariana - Eu acho que devemos considerar uma nova abordagem na empresa. Mudar nossas práticas de trabalho pode aumentar a produtividade.

Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.

Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.
Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.
Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.
Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.

João: Eu vi na internet que o sol gira em torno da Terra.

Ana: João, isso é uma falácia!

João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!

O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.
Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.
Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.
Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.

Marcos - Ontem eu li no meu horóscopo que eu deveria "tomar cuidado com decisões rápidas e evitar distrações". Mais tarde, bati o carro ao voltar do trabalho. Isso não pode ser coincidência, a astrologia realmente funciona.

Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!

Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.
Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.
Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.
Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.

Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.

Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.

Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.

André - Acredito que precisamos de mais regulamentações para proteger o meio ambiente.

Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!

Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.
Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.
Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.

Carla: Nossa, estou tão feliz! Estava com uma gripe horrível, mas comecei a tomar chá de gengibre com alho ontem e hoje já estou me sentindo muito melhor! Esse chá é milagroso!

Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?

Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!

Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.

Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!

Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.
Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.
Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.
Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.