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Questões sobre falácias
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Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
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Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.Essa alternativa está incorreta. "Envenenar o poço" é uma falácia em que uma pessoa tenta desacreditar antecipadamente o que outra está prestes a dizer, geralmente por meio de uma crítica ao caráter ou às circunstâncias da pessoa. Embora Ana tenha mencionado o interesse pessoal de Marcos, não está necessariamente tentando desacreditar todos os argumentos que Marcos possa apresentar no futuro, mas sim o argumento específico que ele apresentou na reunião.
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Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.Essa alternativa está incorreta. O apelo à autoridade acontece quando alguém tenta validar um argumento baseado na autoridade de uma pessoa ou entidade que não é necessariamente especialista no assunto em questão. No cenário apresentado, Ana não está usando a autoridade de terceiros para apoiar o que disse, mas sim apontando um possível interesse pessoal de Marcos na questão.
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Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.Essa alternativa está incorreta. O ad hominem abusivo envolve um ataque direto à pessoa, geralmente um ataque ao caráter ou atributos pessoais, para desacreditar o argumento. No caso apresentado, Ana não está atacando a honestidade, o caráter ou atributos de Marcos, mas sim sugerindo que seu argumento é motivado por interesse próprio.
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Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.Essa é a alternativa correta. Ana comete a falácia ad hominem circunstancial, pois em vez de discutir o mérito do argumento defendido por Marcos, ela está focando nas circunstâncias pessoais dele, ou seja, no fato de que ele é professor e, portanto, teria interesse em um aumento de salário. Esse tipo de falácia ocorre quando alguém critica o argumento de uma pessoa apontando uma possível motivação pessoal para o que está sendo defendido.
Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?
Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!
Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.
Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!
Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.A terceira alternativa está incorreta. "Generalização apressada" acontece quando se chega a uma conclusão muito ampla baseada em um número insuficiente de observações. Enquanto Carla realmente está se baseando em uma única experiência pessoal, a falácia que ela comete tem mais a ver com a relação temporal entre beber o chá e a melhora, em vez de uma extrapolação ampla para todas as situações possíveis.
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Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.A segunda alternativa está incorreta. O "apelo à ignorância" ocorre quando se argumenta que algo deve ser verdadeiro ou falso simplesmente porque não há provas do contrário. Neste caso, a falácia de Carla não é baseada na ausência de provas contra a eficácia do chá, mas sim na suposição ingênua de relação causal entre dois eventos ocorridos em sequência.
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Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.A quarta alternativa está incorreta. "Falsa analogia" seria afirmar que o chá tem o mesmo efeito de medicamentos porque ambos estão sendo usados para tratar a mesma condição, sem justificativa para a comparação. Esta falácia não está presente na afirmação de Carla, pois ela está simplesmente ligando a ingestão do chá à sua melhora, sem compará-lo a medicamentos convencionais.
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Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.A primeira alternativa está correta porque Carla está cometendo a falácia conhecida como "post hoc, ergo propter hoc", que é a crença equivocada de que apenas porque um evento ocorre após outro, o primeiro evento deve ser a causa do segundo. Carla melhorou da gripe após tomar o chá, mas isso não significa necessariamente que o chá foi a causa da melhora. Essa é uma interpretação apressada do que aconteceu.
Rafael - Não faz sentido mudar isso, Mariana! Todo mundo na empresa concorda que o jeito que fazemos as coisas atualmente é o melhor. Se a maioria pensa assim, não há necessidade de mudar nada.
Que tipo de falácia Rafael comete ao usar o argumento de que a maioria na empresa concorda com a prática atual?
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Generalização apressada, porque ele está tirando conclusões com base em poucas opiniões.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada acontece quando se tira uma conclusão baseada em uma amostra pequena ou enviesada. Neste caso, Rafael não está fazendo isso, já que ele baseia sua argumentação em uma suposta maioria na empresa, e não em um número pequeno de opiniões.
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Apelo à autoridade, porque ele está mencionando a maioria como uma fonte de autoridade sobre o tema.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando uma argumentação depende da opinião de uma pessoa ou grupo como sendo a autoridade no assunto, sem apresentar justificativas independentes para a validade da proposição. No exemplo, Rafael não está citando uma autoridade específica; ele apenas menciona que a maioria das pessoas na empresa concorda com a prática existente, o que não constitui apelo à autoridade, mas apelo ao povo.
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Apelo ao povo, porque ele está sugerindo que, se a maioria concorda com algo, então isso deve ser correto.Esta é a resposta correta. Rafael está cometendo a falácia conhecida como "apelo ao povo" ou "argumentum ad populum". Esta falácia ocorre quando alguém conclui que uma ideia ou proposta está correta simplesmente porque muitas pessoas acreditam nela. A verdade ou eficácia de uma abordagem não depende da quantidade de pessoas que a endossam, mas de fatos e análises racionais.
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Ad hominem, porque ele está atacando a capacidade de Mariana de propor mudanças na empresa.Esta alternativa está incorreta. A falácia ad hominem ocorre quando alguém tenta refutar um argumento atacando a pessoa que o apresentou em vez de discutir o próprio argumento. Rafael não está atacando Mariana pessoalmente. Ele discute se a mudança sugerida é necessária ou não com base na opinião geral, não nas características de Mariana.
Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!
Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
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Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.Embora o caso possa envolver generalizações precipitadas, essa não é a falácia central aqui. A "generalização apressada" acontece quando se tira uma conclusão geral com base em uma amostra pequena ou insuficiente. Mesmo que eles estejam tirando uma conclusão sobre a astrologia a partir de poucos casos, a raiz do problema em suas afirmações está mais próxima do "post hoc" do que da generalização apressada.
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Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.Essa alternativa está incorreta. A falácia do "apelo à ignorância" ocorre quando alguém afirma que algo é verdadeiro apenas porque não foi provado como falso, ou vice-versa. Marcos e Clara não estão afirmando a eficácia da astrologia simplesmente porque ninguém comprovou sua ineficácia, mas sim porque eles interpretaram eventos subsequentes como confirmação das previsões astrológicas.
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Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.Incorreto. A falácia da "ladeira escorregadia" sugere que um evento irá inevitavelmente levar a uma série de outros eventos, geralmente indesejáveis, sem justificativa para tal progressão. Marcos e Clara não estão dizendo que a astrologia, ao funcionar nesses casos, levará a uma série inevitável de previsões corretas, mas sim que ela simplesmente funciona com base na relação temporal dos eventos.
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Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.Correto! Marcos e Clara estão cometendo a falácia "post hoc, ergo propter hoc", que significa "depois disso, logo, por causa disso". Eles acreditam que, apenas porque um evento aconteceu após outro (lerem o horóscopo e depois os eventos ruins), o primeiro causou o segundo. Isso é enganoso porque duas coisas acontecendo em sequência não implicam uma relação de causa e efeito.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
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As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.Esta alternativa está correta. Falácias formais são aquelas em que há um erro na estrutura do argumento. Ou seja, mesmo que as premissas sejam verdadeiras, o argumento não é válido por conta da sua forma. As falácias informais, por outro lado, não têm a ver exatamente com a forma, mas com o conteúdo do argumento ou com o contexto em que ele é feito. Erros de raciocínio que envolvem ambiguidade de linguagem, relevância de evidências ou ad hominem são exemplos de falácias informais.
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As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.Esta alternativa está incorreta. Falácias formais não têm a ver com ataques pessoais; isso é uma característica das falácias informais, mais especificamente de uma falácia conhecida como ad hominem. Além disso, as falácias informais podem envolver generalizações inadequadas ou comparações inadequadas, mas não se limitam a isso.
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As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.Esta alternativa está parcialmente correta, mas não captura toda a diferença. Enquanto falácias formais são de fato baseadas em deduções inválidas (erros na estrutura lógica), as falácias informais nem sempre se baseiam em premissas falsas. Elas podem envolver premissas verdadeiras, mas a conclusão não se segue logicamente das premissas porque o raciocínio é enganoso por conta de aspectos como irrelevância ou ambiguidade.
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As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.Esta alternativa está incorreta. A classificação de falácias como formais ou informais não depende do contexto em que surgem, como debates científicos ou discussões cotidianas. A diferença está na estrutura e no conteúdo/contexto do argumento, não no ambiente em que são utilizados.
Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
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Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando se defende um argumento com base na opinião ou posição de uma autoridade em vez de provas ou fatos relevantes. No entanto, o advogado não está referindo-se a nenhuma autoridade ao argumentar que o júri deveria ser mais brando. Ele está, na verdade, fazendo referência a aspectos emocionais e contextos pessoais do réu.
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Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.Esta alternativa está correta. O advogado está tentando evocar a compaixão do júri ao focar nas dificuldades pessoais vividas pelo réu. Isso é conhecido como a falácia de apelo à piedade. Ele está desviando a atenção do julgamento dos fatos ou das leis que possam ter sido quebradas, para tentar influenciar a decisão do júri com base em sentimentos de compaixão e simpatia, que não devem ser o foco ao se determinar a justiça em um caso específico.
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Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.Esta alternativa está incorreta. O apelo ao povo acontece quando se tenta convencer alguém usando o argumento de que algo é verdadeiro porque muitas pessoas acreditam ou têm essa emoção compartilhada. No caso em questão, o advogado não está tentando utilizar uma crença popular como argumento, mas está apelando diretamente para a piedade, que é uma emoção específica, para convencer o júri.
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Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.Esta alternativa está incorreta. O termo 'ad hominem' refere-se a um argumento que ataca a pessoa em vez dos argumentos apresentados por essa pessoa. No entanto, o advogado não está atacando ninguém; pelo contrário, ele está pedindo que se leve em consideração o contexto pessoal do réu. Portanto, não há aqui uma tentativa de desqualificar a acusação atacando características pessoais ou circunstâncias do acusador, mas sim um foco nas circunstâncias do réu como uma forma de gerar empatia.
Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?
Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.
Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
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Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.Essa é a alternativa correta. Joana está cometendo a falácia do acidente, que ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação excepcional de maneira inadequada. No contexto da filosofia, uma regra que geralmente se aplica pode não ser apropriada em circunstâncias especiais, como em emergências. Joana está ignorando o fato de que, às vezes, as regras rígidas precisam ser reavaliadas quando condições extraordinárias exigem uma exceção, como no caso de uma emergência médica em que ultrapassar o limite de velocidade pode ser necessário para salvar uma vida.
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Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se atribui autoridade a uma fonte irrelevante ou a uma autoridade que não é especialista no assunto específico. No caso de Joana, embora ela se refira à autoridade da lei, ela está cometendo a falácia do acidente, porque sua falha está em aplicar a regra geral da lei de trânsito a uma situação especial (a emergência) sem levar em conta a possibilidade de exceções.
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada é uma falácia que envolve tirar conclusões amplas com base em uma quantidade insuficiente de exemplos ou dados. No diálogo entre Joana e Lucas, não é isso que está acontecendo. Joana não está tomando uma amostra pequena ou insuficiente para fazer uma generalização sobre as regras de trânsito; ela está aplicando rigidamente uma regra geral sem considerar a excecionalidade da situação, que é o caso clássico de falácia do acidente.
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Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando alguém compara duas coisas que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão tirada, mas não é o caso aqui. Joana não está comparando diferentes infrações de trânsito; ela está aplicando uma única regra de maneira rígida sem considerar as circunstâncias excepcionais. Portanto, a falácia que ela comete é a falácia do acidente, não a de falsa analogia.
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