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Questões sobre falácias

Joana: Acho que todos devem seguir as regras de trânsito, independentemente das circunstâncias. Regras são regras.

Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?

Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.

Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.
Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.
Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.

Advogado - Senhoras e senhores do júri, meu cliente cometeu um erro, sim. Mas vocês devem entender que ele cresceu em um ambiente extremamente difícil, sem o apoio da família e com poucas oportunidades. Se ele for condenado, sua vida será destruída, e ele nunca terá a chance de se redimir e mudar o rumo de sua história. Penso que vocês deveriam ser misericordiosos e considerar sua infância antes de tomarem uma decisão tão dura.

Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.
Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.
Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.
Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.

Pedro visitou uma cidade durante um feriado prolongado e notou que o trânsito estava caótico. Ao voltar para casa, ele comentou: "Estive lá por três dias e o trânsito era horrível o tempo todo. Aquela cidade tem o pior trânsito do país."

Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.
Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.
Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..
Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.

Carla: Nossa, estou tão feliz! Estava com uma gripe horrível, mas comecei a tomar chá de gengibre com alho ontem e hoje já estou me sentindo muito melhor! Esse chá é milagroso!

Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?

Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!

Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.

Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!

Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.
Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.
Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.
Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.
Qual é a principal diferença entre falácias formais e informais?
As falácias formais sempre envolvem ataques pessoais, enquanto as falácias informais envolvem comparações inadequadas ou generalizações.
As falácias formais são erros na estrutura lógica do argumento, enquanto as falácias informais são erros que envolvem o conteúdo ou o contexto do argumento.
As falácias formais são baseadas em deduções inválidas, enquanto as falácias informais são baseadas principalmente em premissas falsas.
As falácias formais ocorrem apenas em debates científicos e mais "formais", enquanto as falácias informais aparecem em discussões cotidianas.

Marcos - Ontem eu li no meu horóscopo que eu deveria "tomar cuidado com decisões rápidas e evitar distrações". Mais tarde, bati o carro ao voltar do trabalho. Isso não pode ser coincidência, a astrologia realmente funciona.

Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!

Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.
Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.
Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.
Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.

Mateus - É claro que Deus existe. Ninguém conseguiu provar que Ele não existe, então é óbvio que Ele está lá, só não podemos vê-lo.

Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.

Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.
Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.
Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.
Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.