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Questões sobre falácias
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Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
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Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.Essa alternativa está incorreta. O apelo à autoridade acontece quando alguém tenta validar um argumento baseado na autoridade de uma pessoa ou entidade que não é necessariamente especialista no assunto em questão. No cenário apresentado, Ana não está usando a autoridade de terceiros para apoiar o que disse, mas sim apontando um possível interesse pessoal de Marcos na questão.
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Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.Essa é a alternativa correta. Ana comete a falácia ad hominem circunstancial, pois em vez de discutir o mérito do argumento defendido por Marcos, ela está focando nas circunstâncias pessoais dele, ou seja, no fato de que ele é professor e, portanto, teria interesse em um aumento de salário. Esse tipo de falácia ocorre quando alguém critica o argumento de uma pessoa apontando uma possível motivação pessoal para o que está sendo defendido.
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Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.Essa alternativa está incorreta. O ad hominem abusivo envolve um ataque direto à pessoa, geralmente um ataque ao caráter ou atributos pessoais, para desacreditar o argumento. No caso apresentado, Ana não está atacando a honestidade, o caráter ou atributos de Marcos, mas sim sugerindo que seu argumento é motivado por interesse próprio.
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Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.Essa alternativa está incorreta. "Envenenar o poço" é uma falácia em que uma pessoa tenta desacreditar antecipadamente o que outra está prestes a dizer, geralmente por meio de uma crítica ao caráter ou às circunstâncias da pessoa. Embora Ana tenha mencionado o interesse pessoal de Marcos, não está necessariamente tentando desacreditar todos os argumentos que Marcos possa apresentar no futuro, mas sim o argumento específico que ele apresentou na reunião.
Clara - Eu sei bem como é! Outro dia o meu horóscopo dizia para eu "ficar atenta a energias tensas ao meu redor". Mais tarde, tive uma discussão com meu irmão. Esses avisos astrológicos fazem muito sentido, sempre acontece algo depois!
Que tipo de falácia Marcos e Clara cometem ao concluir que a astrologia funciona porque eventos ruins aconteceram após lerem seus horóscopos?
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Post hoc, porque eles estão assumindo que, só porque um evento aconteceu depois do outro, o primeiro foi a causa do segundo.Correto! Marcos e Clara estão cometendo a falácia "post hoc, ergo propter hoc", que significa "depois disso, logo, por causa disso". Eles acreditam que, apenas porque um evento aconteceu após outro (lerem o horóscopo e depois os eventos ruins), o primeiro causou o segundo. Isso é enganoso porque duas coisas acontecendo em sequência não implicam uma relação de causa e efeito.
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Generalização apressada, porque eles estão tirando conclusões amplas sobre a astrologia com base em apenas duas experiências pessoais.Embora o caso possa envolver generalizações precipitadas, essa não é a falácia central aqui. A "generalização apressada" acontece quando se tira uma conclusão geral com base em uma amostra pequena ou insuficiente. Mesmo que eles estejam tirando uma conclusão sobre a astrologia a partir de poucos casos, a raiz do problema em suas afirmações está mais próxima do "post hoc" do que da generalização apressada.
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Ladeira escorregadia, porque eles estão sugerindo que, se a astrologia funcionou nesses casos, ela sempre preverá eventos futuros.Incorreto. A falácia da "ladeira escorregadia" sugere que um evento irá inevitavelmente levar a uma série de outros eventos, geralmente indesejáveis, sem justificativa para tal progressão. Marcos e Clara não estão dizendo que a astrologia, ao funcionar nesses casos, levará a uma série inevitável de previsões corretas, mas sim que ela simplesmente funciona com base na relação temporal dos eventos.
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Apelo à ignorância, porque eles estão sugerindo que, como ninguém provou que a astrologia não funciona, ela deve ser verdadeira.Essa alternativa está incorreta. A falácia do "apelo à ignorância" ocorre quando alguém afirma que algo é verdadeiro apenas porque não foi provado como falso, ou vice-versa. Marcos e Clara não estão afirmando a eficácia da astrologia simplesmente porque ninguém comprovou sua ineficácia, mas sim porque eles interpretaram eventos subsequentes como confirmação das previsões astrológicas.
Ana: João, isso é uma falácia!
João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!
O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
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Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.Incorreta. Falácias podem ocorrer fora de debates formais; são enganos no raciocínio que podem surgir em qualquer contexto ao argumentar algo. A definição de falácia não está limitada a erros cometidos em debates, mas sim a erros no processo de raciocínio, independente da intenção ou contexto de uso.
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Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.Correta. Neste contexto, a palavra 'falácia' foi usada de forma inadequada. Uma falácia é um tipo de erro de raciocínio que ocorre quando uma conclusão é mal fundamentada, mesmo que as premissas possam ser verdadeiras. A afirmação de que o sol gira em torno da Terra é simplesmente incorreta, ou seja, é uma falsidade, e não um erro de raciocínio como em uma falácia.
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Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.Incorreta. Falácia e mentira não são sinônimos. Uma mentira é uma declaração feita com a intenção de enganar, apresentando algo falso como verdade. Já uma falácia é um erro de raciocínio em um argumento, onde a lógica é falha. Portanto, eles têm definições distintas, e não devem ser usados intercambiavelmente.
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Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.Incorreta. Em filosofia e lógica, falácias não são qualquer informação falsa, mas sim erros específicos de raciocínio. Falácias são armadilhas mentais ou ilusões que podem enganar alguém a acreditar que algo falso é verdade ou a tirar conclusões erradas, mas nem toda falsidade é uma falácia.
Que tipo de falácia o argumento de Pedro representa?
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Apelo à ignorância, porque ele assume que, como ele não viu um trânsito bom durante sua visita, isso significa que ele nunca existe.Incorreta. O apelo à ignorância é uma falácia que usa a falta de provas como justificativa para uma conclusão. No caso de Pedro, ele não está dizendo que o trânsito nunca é bom, mas sim que sua experiência durante três dias foi o suficiente para ele concluir que é o pior do país. A falácia aqui é de generalização, não de apelo à ignorância.
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Falsa analogia, porque ele está comparando o trânsito de uma cidade em um feriado com o trânsito em condições normais, sem levar em conta as diferenças de circunstância.Incorreta. A falsa analogia ocorre quando se faz uma comparação entre dois elementos que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão. Pedro não está comparando explicitamente o trânsito do feriado com o do cotidiano; ele está fazendo uma generalização baseada na sua experiência limitada, não uma comparação direta.
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Afirmação do consequente, porque ele está deduzindo que a cidade tem o pior trânsito simplesmente com base no fato de ter presenciado um trânsito ruim durante três dias.Incorreta. A afirmação do consequente é uma falácia formal de lógica que envolve um raciocínio condicional inverso, do tipo "Se P, então Q; Q, portanto P". No argumento de Pedro, ele não está usando essa estrutura de lógica condicional, mas está generalizando sua experiência limitada para toda a cidade. Portanto, não se trata dessa falácia.
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Generalização apressada, porque ele está tirando uma conclusão ampla sobre o trânsito da cidade com base em uma experiência limitada e pontual..Correta. A questão faz referência à falácia de generalização apressada, que ocorre quando alguém chega a uma conclusão ampla com base em uma pequena amostra. No caso de Pedro, ele conclui que a cidade tem o pior trânsito do país depois de apenas três dias de experiência durante um feriado, uma situação que não representa as condições normais do trânsito da cidade.
Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?
Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.
Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
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Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando alguém compara duas coisas que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão tirada, mas não é o caso aqui. Joana não está comparando diferentes infrações de trânsito; ela está aplicando uma única regra de maneira rígida sem considerar as circunstâncias excepcionais. Portanto, a falácia que ela comete é a falácia do acidente, não a de falsa analogia.
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Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.Essa é a alternativa correta. Joana está cometendo a falácia do acidente, que ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação excepcional de maneira inadequada. No contexto da filosofia, uma regra que geralmente se aplica pode não ser apropriada em circunstâncias especiais, como em emergências. Joana está ignorando o fato de que, às vezes, as regras rígidas precisam ser reavaliadas quando condições extraordinárias exigem uma exceção, como no caso de uma emergência médica em que ultrapassar o limite de velocidade pode ser necessário para salvar uma vida.
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Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se atribui autoridade a uma fonte irrelevante ou a uma autoridade que não é especialista no assunto específico. No caso de Joana, embora ela se refira à autoridade da lei, ela está cometendo a falácia do acidente, porque sua falha está em aplicar a regra geral da lei de trânsito a uma situação especial (a emergência) sem levar em conta a possibilidade de exceções.
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada é uma falácia que envolve tirar conclusões amplas com base em uma quantidade insuficiente de exemplos ou dados. No diálogo entre Joana e Lucas, não é isso que está acontecendo. Joana não está tomando uma amostra pequena ou insuficiente para fazer uma generalização sobre as regras de trânsito; ela está aplicando rigidamente uma regra geral sem considerar a excecionalidade da situação, que é o caso clássico de falácia do acidente.
Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!
Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
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Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.Esta alternativa está incorreta. A falácia post hoc refere-se a concluir que um evento é a causa de outro apenas porque ocorre antes dele. No argumento de Fábio, não há uma questão de sequência temporal ou causalidade entre eventos identificada; ele não está apontando que uma ação de André causou outra. Se estivesse, seria necessário que Fábio dissesse algo como "Agora que você recicla, o mundo está pior", o que não é o caso aqui.
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Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se alega que algo é verdade apenas porque uma autoridade ou especialista diz que é verdade, ou sugere que alguém não pode fazer uma afirmação porque não é uma autoridade. Aqui, Fábio não está se referindo a uma autoridade externa nem está baseando sua crítica na falta de autoridade de André, mas sim em suas ações passadas.
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Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando se faz uma comparação que é inválida porque os elementos comparados não são suficientemente semelhantes para sustentar a conclusão sugerida. No caso do argumento apresentado, Fábio está utilizando o passado de André para atacar sua credibilidade atual em geral, não estabelecendo uma comparação direta ou analogia entre elementos distintos.
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Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.Esta alternativa está correta. A falácia ad hominem abusivo ocorre quando se ataca o caráter ou as circunstâncias pessoais da pessoa em vez de tratar do argumento em si. No caso apresentado, Fábio tenta desqualificar a opinião de André sobre a proteção ambiental ao falar sobre o comportamento passado de André, em vez de discutir os méritos ou deméritos do argumento que André apresentou sobre a necessidade de mais regulamentações ambientais.
Carla - Isso não faz sentido, Mateus. Na verdade, Deus não existe, porque até hoje ninguém conseguiu provar que Ele existe.
Que tipo de falácia ambos, Mateus e Carla, cometem em seus argumentos?
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Generalização apressada, porque ambos estão tirando conclusões amplas sobre a existência de Deus em fatos insuficiente e não comprovados.Incorreto. A falácia da Generalização Apressada ocorre quando alguém tira uma conclusão geral a partir de uma amostra pequena ou não representativa. No caso de Mateus e Carla, eles não estão pegando exemplos insuficientes para fazer uma conclusão ampla; eles estão baseando suas convicções na falta de evidência empírica, o que caracteriza mais um Apelo à Ignorância.
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Apelo à ignorância, porque ambos estão argumentando que a ausência de provas definitivas a favor ou contra Deus significa que suas respectivas posições devem ser verdadeiras.Correto. Mateus e Carla estão cometendo a falácia do Apelo à Ignorância. Esta falácia ocorre quando alguém alega que algo é verdade apenas porque ainda não foi provado como falso, ou vice-versa. Mateus argumenta que Deus existe porque ninguém provou que Ele não existe, e Carla argumenta o contrário, que Deus não existe porque ninguém provou que Ele existe. Em ambos os casos, eles estão usando a falta de provas como evidência para uma conclusão definitiva, o que é um erro lógico.
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Apelo à autoridade, porque ambos estão sugerindo que a falta de evidências sobre Deus vem de fontes ou autoridades confiáveis, o que valida suas posições.Incorreto. A falácia do Apelo à Autoridade ocorre quando alguém alega que algo deve ser verdade porque uma autoridade ou especialista disse que é, sem considerar evidências mais pertinentes. Mateus e Carla não estão citando autoridades para validar suas posições; estão errando justamente por converter a falta de prova em prova de veracidade.
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Ad hominem abusivo, porque ambos estão desqualificando a crença do outro, atacando o fato de o outro acreditar ou não na existência de Deus.Incorreto. A falácia Ad hominem abusivo ocorre quando alguém ataca pessoalmente seu interlocutor em vez de confrontar o argumento. Aqui, tanto Mateus quanto Carla estão discutindo a existência de Deus sem fazer ataques pessoais um ao outro, portanto, não estão cometendo essa falácia.
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